Sonhando
com o Mundial
Considerado
um dos melhores árbitros do futebol brasileiro e Sul-Americano,
Heber Roberto Lopes (foto/Fifa/SC), após um pequeno tropeço em
Assunção (Paraguai), no mês passado, foi submetido na
segunda-feira que passou, a novo teste físico pela Fifa na cidade de
La Plata (Argentina). Sob os olhares imutáveis dos instrutores da
entidade internacional, Heber Lopes, atingiu os índices exigidos
pela Fifa e com isso volta a sonhar com a oportunidade de debutar no
apito na Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Reabilitação
de ouro
É
comovente o esforço, o dinamismo, o empreendedorismo, a humildade de
Heber Roberto Lopes e de seus familiares, que não estão medindo
esforços para que o indigitado apitador alcance o objetivo de um árbitro top de linha, que é
participar de uma Copa do Mundo de Futebol.
Feliz
em Santa Catarina
Incompreendido
e desprezado por alguns segmentos retrógrados do futebol paranaense,
Lopes, encontrou na Federação Catarinense de Futebol, sobretudo, no
seu presidente, Delfim de Pádua Peixoto, o carinho, a compreensão e
o mais importante, a valorização profissional que um árbitro com
as suas qualidades é merecedor. Por isso, está onde está.
Eles
são os caras
Aliás, Delfim de Pádua
Peixoto, Francisco Noveleto da Federação Gaúcha de Futebol e Marco
Polo Del Nero da Federação Paulista de Futebol, compõe a trempe de
dirigentes do futebol brasileiro, que priorizam nas suas competições,
a excelência do personagem principal de um jogo de futebol, que é o
árbitro. Da interpretação e aplicação adequada das Regras de
Futebol pelo árbitro e seus assistentes, depende o sucesso de qualquer campeonato.
Não
cobram “impostos”
Um outro detalhe importante: No
Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em São Paulo, os presidentes
das federações atuam em harmonia com os sindicatos da confraria do
apito e não exigem que os homens do preto, paguem uma taxa para
apitar como acontece na Federação Paranaense de Futebol.
Pobre
arbitragem paranaense
Já carecendo de qualquer
prestígio, a FPF, dificilmente terá um árbitro de forma
sequencial, na Série A do Brasileirão do ano em curso. Explica-se:
Somos carecedores politicamente junto à CBF, como de igual
internamente, nada se fez nos últimos oito anos para a geração de
árbitros com os requisitos exigidos pela CBF. Excluam-se os nomes
dos excelentes, Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes. Desde
que não se tenha em mente o propósito de consciência quanto vale
um árbitro, a Federação Paranaense de Futebol, continuará dentro
da pobreza que tantas e tantas outras entidades são riquíssimas.
Tudo isso não quer dizer omissão, mas sim incapacidade de gestão
para gerir tão relevante setor do futebol.
PS:
Pelo quinto ano consecutivo, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013, o setor
do departamento de árbitros da Federação Paranaense de Futebol,
não conseguiu indicar nenhum árbitro que preenchesse os requisitos
exigidos pela (CA) Comissão de Árbitros da Confederação
Brasileira de Futebol.
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