quinta-feira, 27 de março de 2014

Simon ganha de goleada de Peninha

Depois de sete anos, chegou ao fim o processo que o ex-árbitro Carlos Simon (foto) moveu contra o jornalista Eduardo Bueno, o Peninha, e a Editora Ediouro Ltda. Na ação judicial, Simon reivindicou a reparação e indenização por danos morais e à sua imagem, decorrentes de injurias publicadas em 2005 no livro Grêmio - Nada Pode Ser Maior de autoria de Eduardo Bueno. Na obra, o escritor alinhou o nome de Simon entre os árbitros que "surrupiaram" o Grêmio. Simon ajuizou a ação em 2006 e, depois de sete anos, o judiciário definiu a sentença que determina que seu nome seja excluído de futuras edições ou reimpressões do livro Grêmio - Nada Pode Ser Maior. Além disto, em outubro de 2013 iniciou-se a Execução da Sentença, cuja indenização atualizada atingiu cerca de R$ 84 mil, valor suportado integralmente pela Editora, pois, segundo consta dos autos do processo, não foram encontrados saldos bancários em nome do escritor.
                                                 Apito do Bicudo
Da esquerda para à direita, Carlos Chandía (Fifa/Conmebol), Carlos Alarcón (Fifa/Conmebol), Silvia Regina de Oliveira (CBF/Fifa), Oscar Ruiz (Fifa/Conmebol) e Carlos Simon
No texto da sentença, um dos magistrados observa que Eduardo Bueno "deveria ter agido com maior zelo e cuidado quando da escrita, sem mencionar nomes, ou, ao mencionar, ser mais ameno em seus comentários, a fim de dizer que o árbitro não fora exato em suas decisões em campo". Ademar Pedro Scheffler, advogado do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio Grande do Sul e advogado de Simon no processo, ouvido a respeito declarou: "foi uma demanda que durou mais de sete anos, com inúmeros recursos, incluindo dois Recursos Especiais apreciados pelo Superior Tribunal de Justiça. Simon venceu de goleada em todas as instâncias. A decisão da Justiça mostra, mais uma vez, que a manifestação de pensamento no Brasil é livre, desde que não haja excessos. E, exatamente por acusações infundadas e públicas é que Peninha foi condenado. Que a decisão do Judiciário produza o devido efeito pedagógico", encerrou o advogado Schefller.
Fonte: Safergs

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