quinta-feira, 17 de abril de 2014

Futebol brasileiro preserva seu principal árbitro

Observando a designação da arbitragem envolvendo as duas partidas decisivas do Campeonato Pernambucano de futebol, visualizei a ausência de Sandro Meira Ricci (foto),  árbitro contratado a peso de ouro pela Federação Pernambucana de Futebol.
Diante do exposto, fui buscar informações sobre os motivos da não escalação do indigitado apito, nos jogos decisivos e a resposta foi: Faltam pouco mais de cinquenta dias para o início da Copa do Mundo no Brasil, e, o árbitro em tela está focado exclusivamente na maior competição futebolística do planeta.
Além disso, qualquer descuido neste momento ou acontecimento negativo, poderá incidir em prejuízo a imagem de Meira Ricci. Aliás, lembro que o árbitro brasileiro selecionado pela Fifa, para representar a arbitragem brasileira no Mundial, teve o seu conceito elevado como profissional,  após ter dirigido a decisão do Mundial de Clubes, no Marrocos, entre Raja Casa Blanca x Bayer de Munique, em dezembro do ano passado.                  Conmebol
Naquela partida, sob os olhares imutáveis de Jim Boyce, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa e de Massimo Busacca, o preparador técnico dos homens de preto da entidade internacional, Ricci, exibiu consistência nas tomadas de decisões.  Consistência que foi vista na interpretação e no julgamento linear das infrações às Regras de Futebol, o que segundo Busacca, são as principais fontes de uma arbitragem consistente.
Diante da explicação que foi me repassada, é sábia a decisão de preservá-lo das competições regionais e, por extensão, propicia a Sandro Ricci encetar os últimos aprimoramentos, antes da apresentação ao Comitê de Arbitragem da Fifa, no Rio de Janeiro, no dia 1º de julho do ano em curso e de lá para a concentração.
PS: Em função do modelo de gestão arcaico que grassa na direção do setor do apito, na Federação Paranaense de Futebol (FPF), acoplada a posição política da entidade em 2012, e novamente colocada em prática na eleição da CBF, na quarta-feira que passou, e sem um árbitro Fifa, a impressão que se tem é de que os árbitros da FPF que compõe o quadro da CBF, vivenciarão um ano dificílimo no Campeonato Brasileiro/14.          

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