segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Arbitragem: A situação é caótica

                            Foto: Valdir Bicudo
Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), um dos poucos árbitros que ainda não tinha se equivocado no atual Campeonato Brasileiro e no sábado à noite (27), teve atuação exuberante na partida São Paulo/SP 1 x 3 Fluminense/RJ, é a mais recente vítima da falta de projeto, de critério e da desorganização que grassa na comissão de arbitragem da CBF.  

“Estranhamente”, Marques Ribeiro após o jogo no Morumbi, rumou para Santos/SP, onde no domingo (28), foi “premiado” para exercer a função de (AAA) árbitro assistente adicional, no jogo Santos/SP x Goiás/GO.

Um verdadeiro absurdo! Um árbitro Fifa/Conmebol designado para ser (AAA), como é Ricardo Marques Ribeiro. Como estudioso da arbitragem nunca vi a Uefa escalar um árbitro top de linha para atuar nessa função. Repito: Não basta ser Fifa. Tem que ser considerado "top de linha". (AAA) é aquele personagem que fica postado na linha de fundo do mesmo lado de cada assistente, e a cada prélio do Brasileirão demonstra que está mais perdido do que cão quando cai do caminhão de mudança.

Como Marques Ribeiro só apita partidas e não tenho conhecimento de que árbitros da Fifa/Renaf, tenham sido submetidos desde a implementação dos (AAA) a treinamentos para exercer a função com presteza, é óbvio que só podia acontecer o que aconteceu.

E aconteceu assim: Aos 18’ da segunda etapa de Santos x Goiás, o meia Esquerdinha da esquadra de Goiânia, desferiu portentoso chute contra a meta santista, a bola bateu no travessão, ultrapassou totalmente a linha de meta (gol!) – e  incontinenti, retornou ao campo de jogo.

Ricardo Marques que estava postado na linha de fundo na meta onde sucedeu a jogada, numa distância de três a cinco metros,  não captou a bola cruzar a linha do gol na sua totalidade. Falhou sua coordenação psicomotora (agilidade, destreza e flexibilidade de raciocínio). Bruno Boschilia (Asp/Fifa/PR), o assistente onde ocorreu o lance fatídico, também não captou a bola cruzar a linha de meta na sua totalidade.  

Mas a fase dos homens de preto da Renaf é lúgubre. No Beira-Rio, no Internacional/RS 4 x 2 Coritiba/PR, aos 31’ da primeira fase, o chileno Aránguiz do Colorado dos Pampas, foi lançado em completo impedimento e logo a seguir, cruzou para o colorado Alex que fulminou o segundo gol contra as redes da equipe paranaense.

PS: Mesmo vivenciando uma situação caótica nunca antes vista no comando e no desempenho da arbitragem do Campeonato Brasileiro, ainda tem árbitro que está comprometido com as Regras de Futebol, com os clubes, com a imprensa, com os atletas, com a ética e, principalmente, com o torcedor. Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ) - no centro com a bola aos pés e sua equipe que comandaram o prélio Atlético/PR 1 x 0 Corinthians, na Arena da Baixada, um dos mais notáveis palcos do futebol mundial, são dignos de distinção pelo excelente trabalho que realizaram.

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