segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Soma de erros é contínua; Incompetência, idem


Quem acompanhou o Campeonato Brasileiro da Série (A) de 2014 desde o seu início até a 29ª rodada, e, tiver um mínimo de equilíbrio e conhecimento das Regras de Futebol, chegará a lamentável conclusão: desde a implementação do torneio em tela, a partir de 1971, nunca, árbitros e bandeiras cometeram tantos erros crassos de interpretação e aplicação das regras. 

A escalada de equívocos dos homens de preto que laboram nas competições da CBF, bateu todos os recordes neste ano. Basta compilar os dados da Rede Globo e do Pay Per View que transmitem a competição. As “barbaridades” começam às terças-feiras na Série (B) - a partir das 19h30. Posteriormente, dependendo do “espírito” da arbitragem os erros voltam a acontecer na quarta e quinta-feira na Série (A).

Na sexta-feira, a lambança retorna com força total na Série (B). O furdúncio de erros tem continuidade no sábado à tarde na Série (B), e no final de tarde adentra a noite nas três partidas da Série (A).

A sequência de erros, alguns inimagináveis e inaceitáveis num torneio da magnitude do Brasileirão, não dão folga nem aos domingos. Os equívocos entram em ação às 16h, em menor ou maior escala, como no lance de “impedimento” do meia Alex do Coritiba contra o Figueirense no último domingo, que não existiu. O martírio dos atletas, dirigentes, técnicos, imprensa e do sofrido torcedor, finalmente encerra-se às 20h25.  

Além do exposto acima e do fracasso vertiginoso da indicação de três árbitros da Fifa/Renaf, para a última Copa do Mundo que reprovaram nos testes físicos da instituição internacional, e do histórico de reprovações dos juízes e bandeirinhas do futebol brasileiro no teste nominado que remonta a 2006, a CBF anuncia mais um retrocesso no setor do apito. O fim dos (AAA) Árbitros Assistentes Adicionais (foto).

Enquanto isso, a Uefa, a segunda maior entidade do futebol mundial, que promove e gerencia os maiores torneios de futebol do planeta em termos técnicos e financeiros, só inferiores a Copa do Mundo e tem o privilégio de abrigar os maiores craques do futebol mundial, dá ênfase aos (AAA).

Há pouco mais de quinze dias a entidade europeia convocou setenta e dois (AAA) para um curso de requalificação em Nyon (Suíça). O objetivo do chamamento segundo Pierluigi Collina diretor de arbitragem da Uefa, foi o de aprimorar os critérios das funções dos (AAA), definidos nas Regras de Futebol da Fifa e do International Board/2014/2015, na página (59) em inglês. 
PS: Na nossa opinião, a CBF deveria extinguir os assessores e delegados de arbitragem. Duas funções que foram criadas para observar e relatar as virtudes e deficiências dos árbitros da Renaf, no desempenho das partidas que são escalados. Qualidades e defeitos que devem ser relatados de maneira circunstanciada, mas ninguém sabe se são relatadas. E se são, porque a CA/CBF  continua escalando os mesmos apitos e bandeiras que continuam errando de forma sistemática? 

PS: (2) Nesta matéria foi ressaltado apenas os erros da arbitragem que acontecem na Série (A) e (B) do Campeonato Brasileiro. Faltou destacar as "incongruências" inomináveis que são perpetradas pelos apitos e auxiliares nas Séries (C), (D) e na Copa do Brasil. Portanto, a afirmação da CA/CBF de que a arbitragem brasileira vive no melhor dos mundos não se sustenta em hipótese alguma. Se confrontadas as imagens das Tvs que transmitem as competições aqui nominadas, Rede Globo, Pay per View, Bandeirantes, Foxsports, ESPN e TV Brasil, vai faltar espaço e tempo para encontrar o diagnóstico que levou o árbitro do futebol pentacampeão a atingir o fundo do poço.   
 

Um comentário:

  1. Professor, publique seu e-mail para que possa enviar a foto de um colunista de arbitragem que passou vários dias em SC, com tudo pago. É importante porque tem um jornalista da capital que deseja publicar o fato por conta das contas terem sido bancadas por uma entidade. Por favor, para que correio eletrnico mando as fotos e os detalhes?

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