quinta-feira, 9 de abril de 2015

Imprudência gerou agressão

O árbitro Guilherme Natan Paiano dos Santos da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, designado pela entidade na partida J. Nova Campina x J. Alegre Pacrisa, pela Taça Paraná no último domingo (5), na cidade de Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, viveu uma experiência dolorosa.

Aos 35’ da primeira etapa o indigitado apito expulsou um atleta da equipe do Nova Campina. O irmão do atleta expulso, saltou o alambrado e desferiu vários socos na região da boca e pontapés contra Paiano dos Santos, provocando ferimentos na parte interna dos lábios do árbitro que sangrou abundantemente durante vários minutos.
Como não havia policiamento, o árbitro em tela mal orientado e pensando em “colaborar” com as equipes e a (FPF) - decidiu dar condições de jogo sem a presença da policia. Pagou caro e muito caro pela imprudência cometida.

Diante do acontecido, a Polícia Militar foi chamada e a partida suspensa por falta de garantias ao trio de arbitragem. Mas o que me causou perplexidade não foi o ato de “selvageria” perpetrado contra Paiano dos Santos. Agredir fisicamente membros da arbitragem é um fato recorrente no futebol brasileiro em que pese estarmos no século  21.
A “estranheza” advém porque no site da entidade que representa a categoria dos homens de preto da (FPF), que é presidida pelo árbitro Adriano Milczviski (foto à esquerda) - a associação dos árbitros, não há menção até a postagem desta coluna, de um til, uma vírgula sobre o ato “selvagem” que vitimou seu associado.

Que o fato acontecido com Guilherme Paiano dos Santos, inclusive a ausência inexplicável de uma moção de apoio da associação e da comissão de árbitros da (FPF), sirva de reflexão e de lição aos demais árbitros da entidade. 

PS: Apitar sem policiamento e “colaborar” com as equipes e a (FPF), significa colocar em risco 100% da sua integridade física.  A não ser que o árbitro seja adepto do “modus operandi” da mulher de malandro: [Apanha....apanha, mas não larga do agressor].

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