segunda-feira, 4 de maio de 2015

Raio - X da arbitragem

      Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo
Os atletas top de linha das diferentes modalidades que se praticam no planeta, são reconhecidos como tal porque exibem talento, vocação, e, sobretudo, feeling e timing. O feeling diz respeito ao pressentimento do que está acontecendo. O timing está associado a capacidade do atleta de aplicar no momento adequado, o golpe fatal nos minutos ou segundos finais de decisão de uma prova de atletismo ou de natação, por exemplo. A Fifa, a Uefa, a Conmebol e a CA/CBF, teem reiterado nos seminários, cursos, palestras, que o árbitro do século 21 que não tiver o timing e o feeling dos atletas de ponta, está fadado ao fracasso.

Rafael Traci, o árbitro de Coritiba 0 x 3 Operário, partida que decidiu o Campeonato Paranaense no domingo que passou, no Couto Pereira, demonstrou desconhecimento do que é feeling e timing, ou então decidiu prevaricar e não aplicar o quesito (técnico) – interpretação e aplicação das Regras de Futebol corretamente.

A ausência de feeling e timing do indigitado árbitro, se configurou na conduta imprópria na nominada decisão do atacante Wellington Paulista do Coritiba. Observei três faltas temerárias perpetradas pelo avante coritibano (cartão amarelo)- e uma infração com o uso da força excessiva (cartão vermelho) - contra o arqueiro Jhonathan da equipe de Vila Oficinas. E, o incrível: W. Paulista, foi penalizado apenas com o cartão amarelo.

Além de cometer três faltas temerárias, ou seja, infringiu persistentemente as Regras de Futebol, W. Paulista, projetou-se sobre o goleiro da equipe do Operário num lance na segunda fase, atingindo-o no nariz (conforme foto) - em uma jogada que não há justificativa para aquele tipo de comportamento.

Em assim agindo, não sei se por desconhecimento ou omissão, Rafael Traci, concretizou de uma vez por todas na partida decisiva do paranaense deste ano, um pensamento que está disseminado no futebol brasileiro: o de que os árbitros da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, são formados e possuem credenciais para dirigir apenas as competições da entidade e ganhar alguns reais nos torneios de cerveja e refrigerante sob a chancela da entidade paranaense.

PS: Nos quesitos tático, físico e psicológico o árbitro foi bem. Seus assistentes não comprometeram.

PS (2): A Comissão de Arbitragem da (CBF) Confederação Brasileira de Futebol, divulgou no começo da noite desta segunda-feira (4) - a (Renaf) Relação Nacional de Árbitros de Futebol 2015/2016. a Federação Paranaense de Futebol pelo nono ano consecutivo não terá nenhum árbitro nesta categoria, oriundo do seu quadro de arbitragem. O motivo: o modelo de gestão anacrônico utilizado pela "cúpula" de arbitragem da (FPF), que é formado por Afonso Vitor de Oliveira, Anderson Carlos Gonçalves e José Carlos Dias Passos, não conseguiu mais uma vez indicar um árbitro que preenchesse os requisitos exigidos pela CBF.
Confira no link abaixo a relação.

http://www.cbf.com.br/arbitragem/comissao-oficios-circulares/renaf-2015-2016#.VUfsv6C5fqB     

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