Heber Roberto Lopes com a bola aos pés.
Quando
trilhou seu apito aos 49 minutos da etapa final, no estádio Serra Dourada em
Goiânia (Goiás), no domingo que passou (5), no prelio Goiás/GO 0 x 0 Corinthians/SP, o árbitro Heber Roberto Lopes
(FIFA/SC), atingiu a considerável marca de (295) jogos na Série A do Campeonato
Brasileiro. A láurea alcançada por Roberto Lopes, até então pertencia aos
ex-árbitros Arnaldo Cesar Coelho e Carlos Eugênio Simon, que apitaram o mesmo
número de partidas do apito catarinense.
Além de
igualar marca similar a dois dos maiores apitos do futebol brasileiro, o
árbitro da Federação Catarinense de Futebol, na próxima quinta (9), no templo do
futebol mundial, o Maracanã - irá se tornar recordista em confrontos da Série
A. Heber Roberto Lopes, comandará Fluminense/RJ x Cruzeiro/MG, o que significa
o confronto de nº 296.
Nascido
em Londrina (PR), e formado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), Heber chegou
ao quadro da Fifa por indicação do ex-presidente da entidade paranaense
Onaireves Moura.
Saturado
das ilações maldosas que sofria constantemente dos diferentes segmentos anacrônicos
do futebol paranaense e da ausência de representatividade da (FPF) na CBF, há
três anos atrás, após receber vultuosa proposta financeira da Federação
Catarinense de Futebol, mudou-se com a família para Santa Catarina.
Lá, além
de receber o maior salário já pago a um árbitro de futebol no Brasil, foi
reconhecido e tornou-se um dos responsáveis em conjunto com a comissão de
arbitragem local no descobrimento e formação de árbitros e assistentes
promissores.
Ressalto
ainda, que Heber é um dos principais apitos da Confederação Sul-Americana de
Futebol, onde já dirigiu 42 partidas e vários jogos pelas Eliminatórias da Copa
do Mundo. É professor de educação física com mestrado, está cursando jornalismo
e é na atualidade uma das personagens mais requisitadas para proferir palestras
em todo o Brasil, sobre o tema arbitragem.
E, por
derradeiro, enquanto o quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol,
patina no pântano da mediocridade em âmbito nacional pelo terceiro ano
consecutivo, Heber Roberto Lopes, a cada semana quando escalado nas diferentes
competições da CBF e da Conmebol, sempre leva consigo dois assistentes do
futebol de Santa Catarina. Pobre arbitragem paranaense!
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