Omissão
inominável (1)
Ao
não formalizar junto a direção da CBF um pedido de participação nos lucros estratosféricos
do montante que a entidade obtém com as logomarcas estampadas nas mangas das
camisas e nas costas da arbitragem, a Associação Nacional de Árbitros de
Futebol (Anaf) - em conjunto com os membros da Relação Nacional de Árbitros de
Futebol (Renaf), cometeram na nossa opinião um equívoco inominável. Equívoco
que atrapalhou e continuará a impedir avanços nas futuras reivindicações à
confraria do apito brasileiro.
Omissão inominável (2)
O patrocínio
nas mangas das camisas independe de lei - bastava a Anaf ter exigido
formalmente o cumprimento da decisão da Fifa, que manda reverter os valores em
benefício da arbitragem. Idem a publicidade nas costas, que tem sua exploração
questionada desde o início deste ano, porque o estatuto da Fifa não permite
nenhum tipo de propaganda nas costas da camisa dos homens de preto. No
questionamento que fiz à Fifa sobre o tema, a resposta foi: “As decisões,
normas, circulares e publicidades utilizadas pela arbitragem são universais”.
Em Brasília, “Os Fracos Não Têm Vez”
Diante
do motivado fica a pergunta: se a Anaf e os árbitros optaram pela omissão em
relação as duas situações acima mencionadas junto a CBF que independem de lei,
com que argumentos e dimensão irá reivindicar a derrubada do veto do direito de
arena que exige negociação complexa na Câmara dos Deputados?
Se der Platini muda tudo
Se
o francês Michel Platini for eleito em fevereiro de 2016 presidente da Fifa, as
conjecturas que correm no Velho Continente apontam que, Pierluigi Collina (foto),
será o presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa. Já o escocês Hugh Dallas,
membro do Comitê de Árbitros da Uefa, iria para o setor hoje ocupado pelo suíço
Massimo Busacca, que é o chefe do departamento dos homens de preto da
instituição internacional. Já a presidência do International Football Board (IFAB),
deverá ser presida por David Elleray (Inglaterra), ex-árbitro e atual diretor
do Centro de Excelência de Arbitragem da Uefa. Aliás, em recente entrevista ao
diário inglês The Telegraph, Elleray, perguntado sobre a utilização da
tecnologia no auxílio à arbitragem, respondeu: “concordo com a sua
implementação e continuidade, mas apenas para atestar se a bola cruzou ou não a
linha do gol”.
Determinação do (IFAB) terá que ser cumprida
Outra
mudança significativa que deverá ocorrer no futebol em âmbito planetário, se o
francês for eleito o mandachuva da Fifa, diz respeito ao cumprimento da implantação
dos árbitros assistentes adicionais (AAA), decisão do International Board, único organismo no futebol mundial com poderes
para autorizar experimentos ou alterações nas Regras de Futebol. Um contingente
expressivo de associações, confederações e federações, incluso a CBF, não estão
cumprindo a decisão do (IFAB).
(AAA) eram caros e não tinham funções
No
que concerne a América do Sul e o futebol brasileiro, a alegação para a não
designação dos (AAA) é o alto custo financeiro às equipes. Além do exposto,
segundo os “inteligentes” que comandam o futebol pentacampeão, a escalação
desse tipo de árbitro não tinha sentido. É mentira! O (IFAB) e a Fifa definem
com precisão nas Regras de Futebol, as atribuições específicas que devem ser
desenvolvidas pelos (AAA) numa partida de futebol.
Custo da manutenção inviabilizou a tecnologia
A CBF
que afirma fazer “investimentos” maciços na requalificação do seu quadro de
arbitragem, além de abolir os (AAA) das suas competições, recusou o legado da
tecnologia da GoalControl nas doze arenas onde foram efetivadas os confrontos
da última Copa do Mundo. Segundo a CBF os altos custos financeiros para manter
a tecnologia nas doze sede, inviabilizavam a continuidade nos estádios onde foram realizados o Mundial/14.
Vade Mecum aos árbitros
Há
dois livros disponíveis aos árbitros de futebol de todo o Brasil, associações e
sindicatos dos homens de preto, que orientam, comentam e narram diferentes
decisões da Justiça trabalhista brasileira e de alguns países da América do
Sul, sobre a profissionalização e o direito de arena.
Quem se ater a ler com desvelo, Arbitragem de Futebol, Questões Atuais e
Polêmicas e Árbitros de Futebol e Aspectos Jurídicos, terá conteúdo para formatar
e peticionar benefícios à arbitragem.
PS:
Para um futebol de alto nível é indispensável a presença do árbitro e dos seus
assistentes que devem ser profissionais. E a concessão do direito de arena vai
proporcionar o incremento da dedicação e
preparação da arbitragem, o que elevará a qualidade das tomadas de decisões do
trio de árbitros no campo de jogo.
PS(2): Na partida São Paulo/SP 0 x 3 Goiás, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série (A), o árbitro Marielson Alves da Silva (CBF/1/BA), após o terceiro gol da esquadra goiânia, deixou de assinalar um penal indiscutível contra a equipe do Morumbi. Pênalti não marcado e exibido exaustivamente em todos os programas esportivos da televisão brasileira.
PS (3):"Estranhamente", Marielson da Silva, que desrespeitou as REGRAS DE FUTEBOL neste jogo e transformou num "CHORUME" a [CIRCULAR Nº 26/2015] - confeccionada pela CA/CBF presidida por Sérgio Corrêa da Silva - reaparece designado para comandar Fluminense/RJ X Atlético/MG, na rodada do próximo final de semana. Além de desrespeitar as normas da comissão, sua escalação é um desprestígio aos árbitros que estão cumprindo as leis e diretrizes da CA/CBF.
PS(2): Na partida São Paulo/SP 0 x 3 Goiás, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série (A), o árbitro Marielson Alves da Silva (CBF/1/BA), após o terceiro gol da esquadra goiânia, deixou de assinalar um penal indiscutível contra a equipe do Morumbi. Pênalti não marcado e exibido exaustivamente em todos os programas esportivos da televisão brasileira.
PS (3):"Estranhamente", Marielson da Silva, que desrespeitou as REGRAS DE FUTEBOL neste jogo e transformou num "CHORUME" a [CIRCULAR Nº 26/2015] - confeccionada pela CA/CBF presidida por Sérgio Corrêa da Silva - reaparece designado para comandar Fluminense/RJ X Atlético/MG, na rodada do próximo final de semana. Além de desrespeitar as normas da comissão, sua escalação é um desprestígio aos árbitros que estão cumprindo as leis e diretrizes da CA/CBF.
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