A
revelação de que apenas os sindicatos de árbitros de futebol dos Estados do PARANA, RIO G. DOS
SUL E SÃO PAULO, estão com a documentação regularizada perante o
ministério do Trabalho e Emprego, expõe cinco faces: a primeira, desnuda e
esclarece a verdadeira situação sobre as associações e sindicatos de árbitros
de futebol em todo o País.
A
segunda, explicita a desorganização, o desleixo,
o amadorismo e, sobretudo, a falta de conhecimento jurídico dos “líderes”
sindicais de como preparar a documentação adequada, para ser protocolada
perante a Coordenação Geral de Registro Sindical, órgão vinculado ao ministério
do Trabalho e Emprego em Brasília, visando a obtenção da (Carta Sindical).
A
terceira, determina aos “líderes” sindicais que é imperativo descentralizar as discussões,
ações, deixar a arrogância de lado e calçar as sandálias da humildade. Porque da forma como estão sendo realizadas
as tratativas, o sindicalismo
rudimentar que vem sendo praticado há vários anos, continuará
propiciando benefícios a meia dúzia do status quo vigente, ou seja, aos dirigentes das associações que são maioria e não levará a
arbitragem a lugar nenhum.
Inclusive, as denominadas
"Reuniões de Trabalho" e os "Congressos da Anaf" se não
mudarem o foco, continuarão com o círculo vicioso de proporcionar aos dirigentes das associações nessas reuniões e congressos, o
aumento das milhas de viagem, a “felicidade” de conhecer o Brasil e a estadia em hotéis de primeira linha, enquanto aqueles que bancam com suas mensalidades o "tour" pelo País afora, os associados, ficarão “chupando os dedos”.
A quarta,
diz que urge a contratação de um jurista de renome com amplo conhecimento sobre
a Constituição do Brasil, da (CLT) Consolidação das Leis do Trabalho, Estatuto do Torcedor e das
lides sindicais. No mundo globalizado não há espaço para amadores ou
semiamadores – exige-se cada vez mais, profissionais de excelência independente da área de atuação.
A
quinta, depois da jurídica a mais importante: escolher dois interlocutores de
peso político -(um) na Câmara dos Deputados e outro no Senado Federal em Brasília,
que se identifiquem com as causas do árbitro de futebol. Não adianta ter como
representante no Congresso Nacional, pessoas que foram eleitas com a
bandeira do "esporte", mas possuem vínculos com a CBF e as federações de futebol.
O interlocutor alçado pela (Anaf) Associação Nacional de Árbitros de Futebol em
Brasília, o ex-árbitro Evandro Rogério Romam, é vice-presidente da Federação
Paranaense de Futebol. Ponto. O resto é blá-blá-blá.
PS:
Assim como noticiei a real situação documental da arbitragem brasileira em
nível sindical junto ao ministério do Trabalho e Emprego, deixo como sugestão aqui
neste espaço, as cinco faces que podem ser melhor lapidadas e mudar
substancialmente os rumos da confraria dos homens do apito do futebol
brasileiro.
PS(2): Até porque, a persistir o atual diapasão, a saga dos homens que manejam o apito e as bandeiras no futebol brasileiro, continuará "ad aeternum" de lutar por escalas tal qual um náufrago em alto mar.
PS(2): Até porque, a persistir o atual diapasão, a saga dos homens que manejam o apito e as bandeiras no futebol brasileiro, continuará "ad aeternum" de lutar por escalas tal qual um náufrago em alto mar.
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