quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Raio-X da arbitragem

Ah, se fosse no Brasileirão
A arbitragem da primeira rodada da Liga Sul/Minas/Rio, teve conteúdo considerável em relação as REGRAS DO JOGO. A segunda foi um horror - com erros crassos de interpretação dos árbitros e dos assistentes que ultrapassou a mediocridade e se fossem cometidos no Campeonato Brasileiro, teriam pedido a “cabeça” de Sérgio Corrêa, o diretor da CA/CBF.

Desvario ou desconhecimento?
Aliás, na segunda rodada teve quem entrasse em transe de desvario a respeito do significado do substantivo feminino excelência. Houve quem afirmasse que a qualidade das tomadas de decisões dos homens que manejaram o apito e as bandeiras atingiram qualidade de excelência. Já imaginaram o que irá acontecer com a arbitragem, se conceitos indigentes de excelência como os da segunda volta da aludida competição prosperarem na avaliação dos árbitros? “Teremos que fechar a conta e passar a régua como dizia um brilhante comediante da Escolinha do professor Raimundo”.

Uma arbitragem de excelência  
De todas as arbitragens realizadas até o momento na Liga Sul/Minas/Rio, por questão de meritocracia, a única que preencheu os requisitos de excelência, foi a do árbitro Francisco de Paula Neto, da Federação Gaúcha de Futebol. O fato aconteceu no jogo realizado na quarta-feira, (17), no Mineirão, Cruzeiro/MG 3 x 4 Fluminense/RJ. Em que pese ser este o seu último ano na Renaf, a CA/CBF ganhou um árbitro com potencial para dirigir partidas da Série (A) do Brasileirão deste ano.
  Francisco de Paula Neto é o primeiro apito da Copa Sul/Minas/Rio, que conseguiu atingir o nível de excelência
Pré-temporada não surtiu efeitos 
A avalanche de erros perpetrados pelos homens de preto na interpretação e aplicação das REGRAS DO JOGO, nas últimas partidas dos campeonatos promovidos pelas federações de futebol, expõe a fragilidade do conteúdo aplicado nas pré-temporadas que são propagadas com “gigantismo” pelas associações de árbitros em conluio com as federações.

Arbitragens com conteúdo fraquíssimo
A falta de equilíbrio (psicológico), decisões são tomadas de rompante; de conhecimento na interpretação das regras (técnico), a sequência de erros é terrível; de como se posicionar (tático), para ter uma visão (campo visual) mais apurada do que está acontecendo no campo de jogo e a exibição de apitos e bandeiras com dificuldades de locomoção em pequena, média e alta velocidade (físico), derruba por completo a propaganda “enganosa” e expõe a pobreza do conteúdo utilizado nas ditas pré-temporadas. O martírio dos atletas, dirigentes, torcedores  e a imprensa tem retorno confirmado a partir do próximo sábado.

PS: De acordo com informações que recebi, na próxima Reunião de Trabalho da Anaf que deverá acontecer em abril próximo, com os três sindicatos, Paraná, Rio G. do Sul e São Paulo e as demais associações, será discutido o diagnóstico exibido por este colunista após o Carnaval aqui neste espaço, a respeito da documentação das entidades de classe da arbitragem brasileira, que, solicitaram a expedição da Certidão de Registro Sindical (Carta Sindical) - perante os órgãos vinculados ao ministério do Trabalho e Emprego em Brasília. O diagnóstico expôs de maneira dolorosa a desorganização, o descaso e o desconhecimento jurídico que impera nas lides “sindicais” dos homens de preto.

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