segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

“Novo futebol brasileiro?, é puro embuste”

Novo futebol?. As federações que se articulam contra o presidente em exercício da CBF, o coronel Antônio Nunes, criaram um grupo de Whatsapp com o nome de “Novo Futebol Brasileiro”. As conversas pararam, no entanto, antes do Carnaval e não houve mais reuniões, é a notícia veiculada no dia 13 deste mês pela FOLHA DE SÃO PAULO, na coluna Painel, que é editada pela jornalista Camila Mattoso.

Observem que os autores da ideia são os presidentes das federações de futebol, cuja característica principal é o continuísmo anacrônico que viceja nas administrações dessas entidades por eles dirigidas há mais de uma década, e em algumas federações duas décadas ou mais.

Os que desejam implementar o “Novo Futebol Brasileiro” no País, são os mesmos com raríssimas exceções, que deram suporte a tudo o que aconteceu de ruim ao futebol brasileiro nas últimas décadas.

Além de receber mesada financeira da CBF, há anos realizam os fracassados e falidos campeonatos regionais e transformaram as instituições que comandam em verdadeiros cartórios. Portanto, a mensagem que correu via Whatsapp do “Novo Futebol Brasileiro”, é uma retumbante lorota dos cartolas das federações.

Nova arbitragem brasileira?
Se a “moda” pega, não se surpreendam se nas próximas horas for anunciada uma “Nova Arbitragem” no futebol pentacampeão. “Nova Arbitragem”, que de acordo com o ministério do Trabalho e Emprego em Brasília, só tem três sindicatos de árbitros de futebol ativos perante aquele órgão - PARANÁ, RIO GRANDE DOS SUL E SÃO PAULO. 
 
Sindicatos que já existiam antes da regulamentação do Decreto Lei nº 12.867 de outubro de 2013, quando foi regulamentada a atividade do árbitro de futebol no Brasil, e, por extensão, já eram detentores da Certidão de Registro Sindical (Carta Sindical).
 
Erros a granel
Após a primeira rodada sem equívocos da arbitragem, o Campeonato Paranaense a exemplo dos demais campeonatos regionais, expõe de forma inafástavel, estádios vazios e erros primários da confraria do apito e das bandeiras.

No Paraná, no jogo Toledo 3 x 2 Coritiba, a redundância de erros na Regra (11) – impedimento, foi de tamanha monta que o narrador e o comentarista da Tv que transmitia a partida, ficaram mais perdidos do que “cego” em tiroteio no momento de informar o telespectador. Cada um dava uma versão para o equívoco da arbitragem.


Molten Whistle Valkeen
Artur Soares Dias (Fifa/Portugal), que comandou na última sexta-feira (13), o clássico Benfica 1 x 2 Porto, estreou um novo modelo de apito no principal clássico de Lisboa. O apito utilizado pelo indigitado árbitro, é um Molten Whistle Valkeen, capaz de produzir 125 decibéis, com um nível de ruído no intervalo entre a decolagem de um jato e o som de deflagração de uma arma de fogo.

Soares Dias, esteve há pouco mais de uma semana no Chipre no curso de inverno para árbitros da UEFA, no qual marcaram presença apenas 15 dos 50 árbitros de categoria 1, ao lado dos 25 do quadro de elite, ao qual o árbitro português de 36 anos aspira. O pequeno objeto que está revolucionando o conceito da arbitragem no momento de trilar o apito no campo de jogo, sempre importante num prelio, pode ser adquirido pela quantia de 50 euros.
 
PS: O diagnóstico exibido por este colunista após o Carnaval aqui neste espaço a respeito da documentação das entidades de classe da arbitragem brasileira, que, solicitaram a expedição da Certidão de Registro Sindical (Carta Sindical) - perante os órgãos vinculados ao ministério do Trabalho e Emprego em Brasília, expõe de maneira dolorosa a desorganização, o descaso e o desconhecimento jurídico que impera nas lides “sindicais” dos homens de preto.

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