David Ellaray irá apresentar uma versão mais simplificada das Regras de Futebol
A coluna
“O significado de
Seneme na Conembol”, provocou
indignação entre os áulicos e sediciosos que gravitam e labutam na arbitragem
brasileira. Este colunista esclarece que não é amigo e muito menos inimigo de
Wilson Luiz Seneme – o articulado foi enfático, quando traçou um Raio-X do que
aconteceu com Seneme quando foi indicado
ao processo pré-seletivo à Copa do Mundo de 2014.
Ato
contínuo, o fato repetiu-se com Heber Roberto Lopes e Leandro Vuaden - todos
reprovados e vitimados por um sistema anacrônico, que beira o
subdesenvolvimento e há décadas oprime e impede o desenvolvimento do homem do
apito do nosso futebol.
Subdesenvolvimento
que é não privilégio do árbitro brasileiro - mas, uma característica com
raríssimas exceções de todo o homem de preto da América do Sul. Subdesenvolvimento
que ficou caraterizado quando do teste YO-YO, dias antes do Mundial no Brasil
com os árbitros da Conmebol.
Subdesenvolvimento
que fica evidenciado a cada divulgação dos melhores apitos do planeta, pela (IFFHS)
Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, entidade
reconhecida internacionalmente pela sua idoneidade.
Subdesenvolvimento
que ficou explícito quando os árbitros Enrique Osses (Fifa/Chile) e Wagner
Reway (Asp/Fifa/Brasil), entrevistados por este colunista, expuseram sobre a
estrutura que vivenciaram por ocasião do Workshop que participaram na sede da
UEFA em Nyon, (Suíça).
Subdesenvolvimento
que é explicitado todas as vezes que apitos e bandeiras do quadro da FIFA da Conmebol
e CBF, quando submetidos ao “temível” teste físico da entidade internacional,
sob os olhares “imutáveis” de instrutores internacionais são reprovados.
Subdesenvolvimento
que é exposto na ausência de intercâmbio entre os árbitros e os dirigentes da
arbitragem Sul-americana e europeia.
Não
se vê por exemplo aqui no Brasil ou na Conmebol, um seminário ou painel com a presença
de personagens da arbitragem como Mike Riley da Premier League, Pierluigi
Collina e Hug Dallas UEFFA, David Ellaray, diretor do Centro de Excelência de
Formação de Árbitros (CORE) da UEFA ou Werner Helsen o P.h.D. em educação
física e instrutor dos árbitros da FIFA e da UEFA.
Aliás,
o ex-árbitro da Premier League, David Ellaray, a pedido do IFAB desenvolveu ao longo de dezoito meses, um
estudo que irá mudar a nomenclatura das Regras de Futebol, tornando-as mais
fácil de lê-las, interpretá-las e aplicá-las. A nova versão das leis do jogo será
apresentada à comunidade do futebol, na 130ª Reunião Anual do Board que
ocorrerá no próximo dia 5 de março em Cardiff.
Portanto,
a coluna teve como objetivo precípuo, expor de maneira modesta ao futuro
dirigente do Comitê de Árbitros da Conmebol, Wilson Seneme, dada a sua
importância, as deficiências e os acontecimentos pretéritos da arbitragem
Sul-americana, muitos dos quais Seneme vivenciou como árbitro.
E,
por consequência, Seneme de acordo com as condições que lhe forem concedidas
pela direção da Conmebol, possa mudar gradativamente o status quo de subdesenvolvimento
que grassa na arbitragem da América do Sul.
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