Tenho
reiterado aqui neste espaço que todos os setores que atuam no futebol
brasileiro conseguiram evoluir nas últimas décadas. A maioria se organizou em sindicatos,
confederações e federações, exceto a arbitragem. Vivencio este setor desde 1979,
e não conheço nenhuma categoria do futebol brasileiro que exiba com “rara”
precisão tamanha desunião e autofagismo como a dos homens manejam o apito e as
bandeiras. É algo inimaginável que só quem é do meio pode acreditar e decifrar.
Tanto
é verdade que de todas as classes trabalhadoras que laboram no futebol, a
arbitragem foi a última a conseguir a regulamentação da sua atividade. Regulamentação
que aconteceu após onze anos de intensa batalha no Congresso Nacional, em
outubro de 2013. Regulamentação que foi sancionada a meia-boca - porque a
arbitragem continua sendo em 2016 para o homem de preto no Brasil, o que sempre
foi desde os primórdios, um autêntico “bico”.
Entrincheirados
em associações cuja representatividade é precária, mas propicia “prebendas e/ou
sinecuras” à quem está no “pudê”, e cooptados pela maioria das federações de futebol, ao invés de criarem sindicatos e fundarem a
Federação, a "tchurma" que administra as associações não quer ouvir e muito menos discutir a criação de novos sindicatos ou até mesmo a Federação dos Árbitros.
Lembro que categoria do apito possui apenas três sindicatos - [PARANÁ, R. G. do SUL e SÃO PAULO] - que estão em consonância com as leis exigidas perante a Coordenação Geral de Registro Sindical, órgão vinculado ao ministério do Trabalho e Emprego.
Lembro que categoria do apito possui apenas três sindicatos - [PARANÁ, R. G. do SUL e SÃO PAULO] - que estão em consonância com as leis exigidas perante a Coordenação Geral de Registro Sindical, órgão vinculado ao ministério do Trabalho e Emprego.
Destaco
que em relação a Certidão de Registro Sindical (Carta Sindical), o presidente
da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), Marco Antonio Martins,
telefonou à este colunista afirmando
que: “As entidades de arbitragem tem feito a sua parte, porém, o ministério do
Trabalho e Emprego e/ou governo não tem sido receptivo na concessão de novas (Cartas Sindicais)”.
Em
contato com Brasília a resposta foi: “A documentação apresentada por algumas
entidades de arbitragem perante a coordenação acima nominada nos últimos anos,
estava em descompasso com as exigências do ministério do Trabalho e Emprego”.
Além disso, há inúmeras solicitações de várias categorias e por este motivo foi
estabelecido uma escala cronológica para a concessão da (Carta Sindical).
Fatos
noticiados aqui neste espaço no último dia 6 de
fevereiro - e, comprovado com a emissão das certidões pela Coordenação
Geral de Registro Sindical, de que apenas os três sindicatos citados acima
estão com suas situações ativas na atualidade.
Diante
do motivado, é necessário que a Anaf elabore e organize um congresso de
excelência com a participação de juristas, sindicalistas, deputados federais e
senadores, já que são eles que elaboram e aprovam as leis em amplitude nacional
e, sobretudo, com pessoas que possuam identidade com a arbitragem e que tenham
conhecimento das verdadeiras necessidades da categoria, objetivando tornar suas
decisões no campo de jogo em nível de excelência.
PS: Ou muda a maneira de pensar e agir da Anaf e
associações de árbitros, ou então as reuniões de trabalho, congressos,
seminários que foram e vem sendo realizados aleatoriamente em torno do tema
arbitragem terá “efeito traque”.
PS (2): Na ausência de um projeto de excelência que contemple um curso de capacitação continuada ao seu quadro de árbitros que nunca teve, a não ser que foi implementado recentemente - a Federação Paranaense de Futebol (FPF), via comissão de arbitragem da entidade, que tem como característica principal o continuísmo de Afonso Vitor de Oliveira, puniu mais um assistente por equívocos cometidos no prelio Foz 3 x 3 Paraná Clube, pela 10ª rodada do campeonato paranaense. Pergunta:
PS (3): Quando é que a associação dos árbitros do Paraná vai cobrar da (FPF), a implementação de um curso de requalificação de alto nível aos seus associados, por ocasião dos equivocos cometidos na interpretação e aplicação das Regras de Futebol nas competições da entidade? Ou virá com uma nota de apoio que não resolve absolutamente nada.
PS (2): Na ausência de um projeto de excelência que contemple um curso de capacitação continuada ao seu quadro de árbitros que nunca teve, a não ser que foi implementado recentemente - a Federação Paranaense de Futebol (FPF), via comissão de arbitragem da entidade, que tem como característica principal o continuísmo de Afonso Vitor de Oliveira, puniu mais um assistente por equívocos cometidos no prelio Foz 3 x 3 Paraná Clube, pela 10ª rodada do campeonato paranaense. Pergunta:
PS (3): Quando é que a associação dos árbitros do Paraná vai cobrar da (FPF), a implementação de um curso de requalificação de alto nível aos seus associados, por ocasião dos equivocos cometidos na interpretação e aplicação das Regras de Futebol nas competições da entidade? Ou virá com uma nota de apoio que não resolve absolutamente nada.
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