terça-feira, 8 de março de 2016

Daronco: Arrogante, omisso ou estava mal posicionado?



O árbitro é o guardião das REGRAS DO JOGO diz o (IFAB). Talvez se estivesse plugado e bem posicionado no Gre-Nal do último domingo (5), o árbitro Anderson Daronco (foto/Fifa/RS), ao observar a cotovelada desferida pelo lateral William do Colorado no maxilar no atacante Bolaños do Tricolor dos Pampas, conforme vídeo disponibilizado no site do Globo Esporte - clique e veja: - http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/2016/03/gremio-elabora-dossie-com-videos-de-william-para-buscar-punicao-lateral.html teria incontinenti, exibido o cartão vermelho ao agressor pela prática de jogo brusco grave, e assinalado tiro livre direto contra a esquadra do Grêmio/RS.

[Jogo Brusco] grave é quando o jogador emprega força excessiva ou brutalidade contra o adversário no momento de disputa da bola. O lance em tela, além de provocar a fratura da mandíbula de Bolaños, o atleta foi operado, e impedi-lo de exercer o seu labor por aproximadamente (45) dias, é o mais violento deste início de temporada e entra para os anais do futebol brasileiro como um dos mais violentos de todos os tempos.

Li, revi e trevi o lance e as declarações do árbitro da partida Anderson Daronco. Discordo em gênero, número e grau das suas declarações. Deveria primar pela humildade, vir a público e admitir que estava desligado ou mal posicionado e por isto não viu o lance mais violento do futebol pentacampeão neste 2016.

Estava resolvido o problema, porque o árbitro é humano e é suscetível a erros como qualquer outro e, sobretudo, porque dirigir um choque da magnitude do Gre-Nal, mexe com o psicológico de qualquer árbitro.

Aliás, Daronco foi infeliz quando afirmou que não é obrigado a dar explicações a respeito dos lances do jogo - reivindicação que é solicitada pela maioria esmagadora dos apitos e bandeiras e da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf).

Daronco foi infeliz pela segunda vez quando afirmou que cobra-se muito do árbitro e que a solução é a profissionalização da arbitragem. Esqueceu o indigitado apito de nominar que a responsabilidade pela formação, requalificação e/ou capacitação continuada do árbitro no Gaúchão, é exclusiva da Federação Gaúcha de Futebol.

Faltou coragem a Daronco para acrescentar que não é aceitável realizar uma pré-temporada de três dias como fez a Federação Gaúcha de Futebol, visando a preparação do seu quadro de árbitros para o campeonato de 2016.

Daronco tenta escamotear o seu erro “crasso” no Gre-Nal, quando afirma que a solução para a melhora das tomadas de decisões do árbitro no campo de jogo é a profissionalização da categoria. Discordo peremptoriamente.

Virou mania no futebol brasileiro a cada erro “estúpido” da arbitragem, dirigentes das associações, porque sindicato de árbitros só tem três no Brasil (Paraná, R. G. do Sul e São Paulo) – a “conversa mole” incorporada também pelos árbitros de que, a solução para diminuir os erros da confraria do apito passa pela profissionalização da arbitragem. “A afirmação é mais falsa do que nota de três reais”.
   
Se desejassem a profissionalização da arbitragem como apregoam os “sindicalistas” e os próprios apitadores, ambos já teriam se unido e providenciado a documentação necessária para criar a Federação Brasileira de Árbitros de Futebol. A lei diz que para isto acontecer, são necessários cinco sindicatos com a Certidão de Registro Sindical (Carta Sindical).
     
A imprensa esportiva, os cartolas, os atletas e os consumidores apaixonados pelo futebol (torcedores), torcem para que Anderson Daronco, laureado como o melhor árbitro do futebol brasileiro de 2015, não entre na senda da “vala comum”, caminho trilhado pela maioria dos seus colegas do nosso futebol e se transforme num apito qualquer.

PS: Embora tenha sido regulamentada desde outubro de 2013 como profissional, a atividade do árbitro de futebol no Brasil, a persistir o atual pensamento medíocre dos “sindicalistas” de arbitragem, continuará sendo ad aeternum “bico”.

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