O árbitro é o guardião das REGRAS DO JOGO diz o (IFAB). Talvez se estivesse plugado e bem
posicionado no Gre-Nal do último domingo (5), o árbitro Anderson Daronco (foto/Fifa/RS),
ao observar a cotovelada desferida pelo lateral William do Colorado no maxilar
no atacante Bolaños do Tricolor dos Pampas, conforme vídeo disponibilizado no
site do Globo Esporte - clique e veja: - http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/2016/03/gremio-elabora-dossie-com-videos-de-william-para-buscar-punicao-lateral.html – teria
incontinenti, exibido o cartão vermelho ao agressor pela prática de jogo brusco
grave, e assinalado tiro livre direto contra a esquadra do Grêmio/RS.
[Jogo Brusco] grave
é quando o jogador emprega força excessiva ou brutalidade contra o adversário
no momento de disputa da bola. O lance em tela,
além de provocar a fratura da mandíbula de Bolaños, o atleta foi operado, e
impedi-lo de exercer o seu labor por aproximadamente (45) dias, é o mais violento
deste início de temporada e entra para os anais do futebol brasileiro como um dos
mais violentos de todos os tempos.
Li, revi e trevi o
lance e as declarações do árbitro da partida Anderson Daronco. Discordo em
gênero, número e grau das suas declarações. Deveria primar pela humildade, vir
a público e admitir que estava desligado ou mal posicionado e por isto não viu
o lance mais violento do futebol pentacampeão neste 2016.
Estava resolvido o
problema, porque o árbitro é humano e é suscetível a erros como qualquer outro
e, sobretudo, porque dirigir um choque da magnitude do Gre-Nal, mexe com o
psicológico de qualquer árbitro.
Aliás, Daronco foi
infeliz quando afirmou que não é obrigado a dar explicações a respeito dos
lances do jogo - reivindicação que é solicitada pela maioria esmagadora dos
apitos e bandeiras e da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf).
Daronco foi infeliz
pela segunda vez quando afirmou que cobra-se muito do árbitro e que a solução é
a profissionalização da arbitragem. Esqueceu o indigitado apito de nominar que
a responsabilidade pela formação, requalificação e/ou capacitação continuada do
árbitro no Gaúchão, é exclusiva da Federação Gaúcha de Futebol.
Faltou coragem a Daronco
para acrescentar que não é aceitável realizar uma pré-temporada de três dias
como fez a Federação Gaúcha de Futebol, visando a preparação do seu quadro de
árbitros para o campeonato de 2016.
Daronco tenta
escamotear o seu erro “crasso” no Gre-Nal, quando afirma que a solução para a
melhora das tomadas de decisões do árbitro no campo de jogo é a
profissionalização da categoria. Discordo peremptoriamente.
Virou mania no
futebol brasileiro a cada erro “estúpido” da arbitragem, dirigentes das
associações, porque sindicato de árbitros só tem três no Brasil (Paraná, R. G. do Sul e São Paulo) – a “conversa mole” incorporada também pelos árbitros de
que, a solução para diminuir os erros da confraria do apito passa pela
profissionalização da arbitragem. “A afirmação é mais falsa do
que nota de três reais”.
Se desejassem a
profissionalização da arbitragem como apregoam os “sindicalistas” e os próprios
apitadores, ambos já teriam se unido e providenciado a documentação necessária
para criar a Federação Brasileira de Árbitros de Futebol. A lei diz que para isto
acontecer, são necessários cinco sindicatos com a Certidão de Registro Sindical
(Carta Sindical).
A imprensa esportiva,
os cartolas, os atletas e os consumidores apaixonados pelo futebol (torcedores),
torcem para que Anderson Daronco, laureado como o melhor árbitro do futebol
brasileiro de 2015, não entre na senda da “vala comum”, caminho trilhado pela
maioria dos seus colegas do nosso futebol e se transforme num apito qualquer.
PS: Embora tenha sido regulamentada desde outubro de 2013 como
profissional, a atividade do árbitro de futebol no Brasil, a persistir o atual
pensamento medíocre dos “sindicalistas” de arbitragem, continuará sendo ad aeternum “bico”.
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