Felipe Gomes da Silva com a bola
Egresso
da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, o árbitro Felipe Gomes da
Silva (Asp/FIFA), aportou na (FPF) Federação Paranaense de Futebol, no limiar
de 2013. Sua primeira prova de fogo no nosso futebol aconteceu na decisão do
primeiro turno do Campeonato Paranaense, em março de 2013, entre Londrina x
Coritiba.
Lançado
aleatoriamente por uma comissão de arbitragem desgastada, sem orientação, sem
conhecimento da realidade e do significado de um prelio futebolístico entre
capital x interior no Paraná -, e, que o Londrina voltava a disputar uma final
vinte anos depois, Gomes da Silva, interferiu diretamente nos acontecimentos
negativos daquela partida que tiveram ampla publicidade.
Três
anos se passaram e já ambientado ao dia a dia do futebol da terra das
araucárias, o indigitado árbitro, que quando aqui chegou veio acompanhado do
escudo de Asp/FIFA, no próximo sábado (16), na Arena da Baixada, terá a
oportunidade de demonstrar que aquele acontecimento de três anos atrás foi fortuito.
Na
tarde da quinta-feira (14), no sorteio realizado pela (FPF), Felipe Gomes da
Silva, que é policial federal, foi designado para comandar a primeira semifinal
do campeonato desta temporada, gerido pela casa Gêneris Calvo - o clássico
Atlético/PR x Paraná Clube.
Uma
arbitragem isenta de equívocos é impossível, até porque o árbitro é humano, não
é uma máquina. Porém, o que se espera neste Atlético/PR x Paraná Clube, é uma
arbitragem onde o trabalho em equipe e as tomadas de decisões do quarteto dos
homens de preto da (FPF) ocorram em sintonia. Ou em conformidade o mais próximo
possível do que está preceituado nas REGRAS DE FUTEBOL.
PS (1):
Na reunião do International Board, realizada no dia 8
do mês em curso, em Londres (Inglaterra), ficou definido que o Painel Técnico
Consultivo do (IFAB), irá reunir-se no próximo dia 19 de maio em Zurique (Suíça).
E, posteriormente, nos dias 18 e 19 de outubro deste ano. As reuniões servirão
para aprimorar as tratativas do experimento do (AV) árbitro de vídeo. O que
significa que os testes e a implementação do (AV) encontra-se em processo de
estudos. E, por consequência, tudo que se falou, se escreveu e
ouviu a respeito do tema no futebol brasileiro não passou de conversa de “botequim”.
PS (2): Em função do PS(1), o corretíssimo presidente da CA/CBF Sérgio Corrêa da Silva, enviou à este
colunista um WatsApp com o seguinte conteúdo: “Quanto ao (AV), a CBF sempre
tratou o tema com responsabilidade. Nunca afirmamos, sempre falamos que dependíamos
da autorização para iniciarmos os testes. Daí que a expressão conversa de
botequim não nos cabe”.
PS (3): Em momento algum individualizei qualquer
segmento do futebol brasileiro sobre o assunto (AV). O que afirmei e reitero, é
que diante da conhecidíssima posição profissional do Board, quando se trata de
experiências e/ou modificações nas REGRAS DE FUTEBOL, que
visem otimizar o desenvolvimento do futebol no campo de jogo, não entendi o oba-oba que se estabeleceu no futebol pentacampeão sobre o
tema. Repito: No futebol brasileiro, o tema árbitro de vídeo, foi transformado
em “conversa de
botequim”. Acredito eu em função do
subdesenvolvimento imposto pela elite que nos governa há mais de quinhentos anos.
PS (4): E, por derradeiro, quem leu o noticiário na mass media que trata sobre esporte no Brasil, após o dia 5 de março do ano em curso - é testemunha ocular do oba-oba que se estabeleceu sobre o (AV). Ou melhor: De como um fato de relevância para o incremento do futebol mundial, foi transformado em "conversa de botequim".
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