sexta-feira, 15 de abril de 2016

Árbitro de vídeo foi transformado em “conversa de botequim”

   Felipe Gomes da Silva com a bola

Egresso da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, o árbitro Felipe Gomes da Silva (Asp/FIFA), aportou na (FPF) Federação Paranaense de Futebol, no limiar de 2013. Sua primeira prova de fogo no nosso futebol aconteceu na decisão do primeiro turno do Campeonato Paranaense, em março de 2013, entre Londrina x Coritiba.

Lançado aleatoriamente por uma comissão de arbitragem desgastada, sem orientação, sem conhecimento da realidade e do significado de um prelio futebolístico entre capital x interior no Paraná -, e, que o Londrina voltava a disputar uma final vinte anos depois, Gomes da Silva, interferiu diretamente nos acontecimentos negativos daquela partida que tiveram ampla publicidade.

Três anos se passaram e já ambientado ao dia a dia do futebol da terra das araucárias, o indigitado árbitro, que quando aqui chegou veio acompanhado do escudo de Asp/FIFA, no próximo sábado (16), na Arena da Baixada, terá a oportunidade de demonstrar que aquele acontecimento de três anos atrás foi fortuito.

Na tarde da quinta-feira (14), no sorteio realizado pela (FPF), Felipe Gomes da Silva, que é policial federal, foi designado para comandar a primeira semifinal do campeonato desta temporada, gerido pela casa Gêneris Calvo - o clássico Atlético/PR x Paraná Clube.

Uma arbitragem isenta de equívocos é impossível, até porque o árbitro é humano, não é uma máquina. Porém, o que se espera neste Atlético/PR x Paraná Clube, é uma arbitragem onde o trabalho em equipe e as tomadas de decisões do quarteto dos homens de preto da (FPF) ocorram em sintonia. Ou em conformidade o mais próximo possível do que está preceituado nas REGRAS DE FUTEBOL.

PS (1): Na reunião do International Board, realizada no dia 8 do mês em curso, em Londres (Inglaterra), ficou definido que o Painel Técnico Consultivo do (IFAB), irá reunir-se no próximo dia 19 de maio em Zurique (Suíça). E, posteriormente, nos dias 18 e 19 de outubro deste ano. As reuniões servirão para aprimorar as tratativas do experimento do (AV) árbitro de vídeo. O que significa que os testes e a implementação do (AV) encontra-se em processo de estudos. E, por consequência, tudo que se falou, se escreveu e ouviu a respeito do tema no futebol brasileiro não passou de conversa de “botequim”.


PS (2): Em função do PS(1), o corretíssimo presidente da CA/CBF  Sérgio Corrêa da Silva, enviou à este colunista um WatsApp com o seguinte conteúdo: “Quanto ao (AV), a CBF sempre tratou o tema com responsabilidade. Nunca afirmamos, sempre falamos que dependíamos da autorização para iniciarmos os testes. Daí que a expressão conversa de botequim não nos cabe”.


PS (3): Em momento algum individualizei qualquer segmento do futebol brasileiro sobre o assunto (AV). O que afirmei e reitero, é que diante da conhecidíssima posição profissional do Board, quando se trata de experiências e/ou modificações nas REGRAS DE FUTEBOL, que visem otimizar o desenvolvimento do futebol no campo de jogo, não entendi o oba-oba que se estabeleceu no futebol pentacampeão sobre o tema. Repito: No futebol brasileiro, o tema árbitro de vídeo, foi transformado em “conversa de botequim”. Acredito eu em função do subdesenvolvimento imposto pela elite que nos governa há mais de quinhentos anos. 

PS (4):  E, por derradeiro, quem leu o noticiário na mass media que trata sobre esporte no Brasil, após o dia 5 de março do ano em curso - é testemunha ocular do oba-oba que se estabeleceu sobre o (AV). Ou melhor: De como um fato de relevância para o incremento do futebol mundial, foi transformado em "conversa de botequim".  

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