Este lance na Copa do Mundo da África do Sul, proporcionou a implementação da (GLT), onde foi introduzido um chip na bola.
O
futebol é o esporte das multidões porque suas regras foram concebidas dentro
dos mais elementares princípios éticos e, posteriormente, instituídas pelo (IFAB)
International Football Association Board.
Entidade que é composta pelas quatro Nações Britânicas (Escócia, Inglaterra,
Irlanda e País de Gales) - que após cento e trinta anos de existência, continua
primando pelos mesmos princípios éticos desde os primórdios. Além disso, é
notório que toda e qualquer modificação introduzida nas REGRAS DE FUTEBOL, só
pode ser autorizada pelo (IFAB), após testes comprobatórios com 100% de
eficiência.
O
exemplo mais recente da seriedade do (IFAB), aconteceu no confronto Alemanha x
Inglaterra, no dia 27/6/2010, durante a Copa do Mundo na África do Sul - quando
o meia inglês Lampard, desferiu portentoso chute contra a meta alemã e a bola
ultrapassou a linha de meta do arqueiro Neuer em 37 centímetros. Lance que não
foi captado pelo campo visual do árbitro Jorge Larrionda Uruguai e seu
compatriota, o assistente Maurício Espinoza.
Dada
a repercussão em âmbito planetário do fato e a falibilidade comprovada da visão
humana naquele tipo de lance, o (IFAB) em conjunto com a FIFA, decidiram abrir
uma licitação entre as empresas de tecnologia (Goal-Line Tecnology (GLT)
ou tecnologia na linha do gol, e,
imediatamente iniciou-se um processo de testes para se obter a certeza se a bola ultrapassou ou não a linha do gol na sua
totalidade.
Venceu
a concorrência a empresa GoalControl da Alemanha. Após inúmeros testes durante
dois anos sob a supervisão do Board, e, com 100% de eficácia, a (GLT) foi
testada no Mundial de Clubes do Japão, do Marrocos e, como teste final, antes
do Mundial no Brasil, na Copa das Confederações realizada em solo brasileiro.
Portanto,
está clarividente que o (IFAB) instituição comprometida com os desígnios do
futebol, não irá aceitar e não entrará no oba-oba que se fez
e continua se fazendo no futebol brasileiro a respeito do (AV). O mesmo o procedimento
utilizado pelo Board em todos os experimentos até o dia de hoje, será
desenvolvido nesta questão. Poderá até ser testado no nosso futebol, mas, terá
que ser um projeto factível e sob a supervisão do (IFAB).
Aqui
neste pequeno espaço dedicado à arbitragem falei antes, durante e após a
decisão do (IFAB), no último dia 5 de março sobre o (AV) – também elencamos
inúmeras vezes, qual é a posição do Board quando se trata de novos experimentos
em relação as regras. Por isso repito: não entendi até o momento o oba-oba estabelecido no futebol brasileiro a respeito do árbitro
de vídeo.
PS (1): Quanto ao pioneirismo da Federação Holandesa
de Futebol (KNVB), nos testes do árbitro de vídeo há dois anos, inclusive com
testes envolvendo o seu quadro de árbitros, basta acessar o link: http://www.knvb.nl/themas/arbitrage-2.0, onde o leitor terá todas as informações necessárias.
PS (2): Na nossa modesta opinião, o
experimento do (AV), dado o episódio em que o meia Gabi da equipe do Atlético
de Madri, cortou a trajetória da bola
com a mão dentro da área penal, no prélio Atlético de Madri x Barcelona, na
quarta-feira (13), pela Liga dos Campeões, ganhou substância. Lance que não foi
captado pelo campo visual do melhor árbitro do mundo, Nicola Rizzoli.
PS (3): Na questão dos patrocínios exibidos nas
mangas das camisas e nas costas da indumentária da arbitragem que está atuando
na Copa do Brasil envolvendo as multinacionais SKY, SEMPTOSHIBA E TOPPER - cabe
a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) se pronunciar sobre os
valores auferidos, o tempo do contrato dos respectivos patrocínios e quanto será
repassado aos homens de preto da Renaf. Já à você que é árbitro da Renaf, faça você mesmo o seguinte questionamento: quantos milhões de reais estão alocados no seu uniforme e quanto você ganha toda vez que entra em campo com o uniforme que é imposto pela CBF. O árbitro, os assistentes e o quarto árbitro, são observados em todo o País e no exterior via internet, TV, jornais, revistas etcc...... por milhões de pessoas.
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