quarta-feira, 18 de maio de 2016

Agonia sem fim

                                                            Foto: aerp.org.br

A morte inexorável e silenciosa do rádio esportivo da cidade de Curitiba (PR), teve novo capítulo na semana que passou. Mais um veículo fechou as portas à transmissão do futebol e uma outra emissora demitiu vários funcionários. A angústia deve aumentar nos próximos meses, porque, há a expectativa de novas demissões no rádio da capital paranaense. Na verdade o rádio da nossa capital vem se debatendo em todas as áreas há mais de uma década, tal qual um náufrago em alto mar.

Os empresários detentores das concessões de rádio “esqueceram” de investir na formação, requalificação e na busca de novos profissionais com vocação, talento e dom para o labor do rádio. Falta criatividade, imaginação e qualidade nas programações do rádio curitibano. O que ouvimos todos os dias com raras exceções, em todos os prefixos é a mesmice.

Os insignes Dr. Luiz Geraldo Mazza na CBN e Adilson Arantes (foto) na Caiobá/Difusora, com uma linguagem simples, equilibrada e independente tem quebrado o marasmo que vivencia o rádio da capital das araucárias.  E, por extensão, além de manterem seu público ouvinte de várias décadas, alcançaram novos aficcionados.  

PS: Falta àqueles que fazem o rádio de Curitiba, capacidade cognitiva e discricionariedade, para entrar e conquistar a mente da nova geração de adolescentes e jovens, usuários do IPad, do Smartphone, do Tablet e do Notebook.  
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário