A morte inexorável e silenciosa do rádio
esportivo da cidade de Curitiba (PR), teve novo capítulo na semana que passou.
Mais um veículo fechou as portas à transmissão do futebol e uma outra emissora
demitiu vários funcionários. A angústia deve aumentar nos próximos meses,
porque, há a expectativa de novas demissões no rádio da capital paranaense. Na
verdade o rádio da nossa capital vem se debatendo em todas as áreas há mais de
uma década, tal qual um náufrago em alto mar.
Os empresários detentores das concessões de
rádio “esqueceram” de investir na formação, requalificação e na busca de novos
profissionais com vocação, talento e dom para o labor do rádio. Falta
criatividade, imaginação e qualidade nas programações do rádio curitibano. O
que ouvimos todos os dias com raras exceções, em todos os prefixos é a mesmice.
Os insignes Dr. Luiz Geraldo Mazza na CBN e
Adilson Arantes (foto) na Caiobá/Difusora, com uma linguagem simples, equilibrada e independente
tem quebrado o marasmo que vivencia o rádio da capital das araucárias. E, por extensão, além de manterem seu público
ouvinte de várias décadas, alcançaram novos aficcionados.
PS: Falta àqueles que fazem o rádio
de Curitiba, capacidade cognitiva e discricionariedade, para entrar e
conquistar a mente da nova geração de adolescentes e jovens, usuários do IPad,
do Smartphone, do Tablet e do Notebook.
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