sábado, 21 de maio de 2016

Anaf cumpriu com a sua obrigação

  
 O que impede a Anaf de se posicionar e solicitar um "naco" à arbitragem, sobre as logomarcas nas mangas das camisas e nas costas da arbitragem da Renaf junto a CBF? - foto: Geraldo Bubniak


  • A Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) postou no site da entidade como conquista “expressiva”, o fato de a CBF ter implementado nas suas competições a partir deste ano, a equiparação das taxas de arbitragens e o aumento das diárias da confraria do apito que labora nos seus torneios.
  • É óbvio que trata-se de um reconhecimento da CBF aos homens de preto que tiveram na Anaf a sua porta-voz. É clarividente também que se a Anaf não exercesse o seu direito de reivindicar melhorias de trabalho e financeiras a categoria, acredito que dificilmente a conquista seria alcançada.
  • Mas elevar o aumento em tela como conquista da Anaf, associações e sindicatos da categoria há uma diferença do planeta terra ao planeta plutão. Menos Anaf...menos Anaf... – A Anaf cumpriu seu dever precípuo de instituição representativa dos homens que manejam o apito e as bandeiras. Ponto.
  • Conquista expressiva será se a Anaf conseguir reverter o merecido direito de arena à categoria do apito, que foi ao BELELÉU por falta de capacitação na formatação jurídica e pelo noviciado político do representante escolhido pela Anaf em Brasília, quando do trâmite do aludido direito.


    *Conquista expressiva será se a JUSTIÇA determinar a concessão do merecido direito de imagem à arbitragem.  Cuja ação está sendo patrocinada pela Anaf com dinheiro que é descontado das taxas de arbitragens dos juízes e bandeirinhas que atuam em todas as competições da CBF.


    *Conquista expressiva será se a Anaf se posicionar em relação aos patrocínios alocados nas mangas e nas costas das camisas da arbitragem que atuam em todos os torneios da CBF - e, por consequência, obter não falo a totalidade, mas pelo menos um “naco” dos milhões de reais que recebe a CBF, revertidos na conta bancária dos árbitros da Relação Nacional de Árbitros de Futebol (Renaf).



    *Conquista expressiva será se a Anaf indicar com isenção um representante junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva *STJD*, e não em conciliábulos. Trocado em miúdos: um representante no *STJD* que não faça proselitismo à arbitragem, mas, que não jogue contra os apitos.
     
    *Software acaba com assessores e delegados
  • A CBF adquiriu um Software para monitorar os deslocamentos e as tomadas de decisões da arbitragem no campo de jogo, no Campeonato Brasileiro da Série (A). Além de 100% da confiabilidade no conteúdo dos dados colhidos com a implantação dessa tecnologia, o que não acontecia com os assessores e delegados, a CBF livrou-se da indicação de dirigentes de associações e sindicatos de arbitragem que desempenhavam a função - e  economizará milhões de reais que deverão ser direcionados no aprimoramento das deficiências da arbitragem, fruto do trabalho efetivado pela inovação tecnológica adquirida pela entidade.
PS: Há um grupo de dirigentes dos grandes clubes do futebol brasileiro, que desejam há um bom tempo a troca no comando da (CA) Comissão de Arbitragem da CBF, atualmente dirigida pelo professor Sérgio Corrêa da Silva. O último episódio negativo envolvendo a arbitragem, aconteceu na quarta-feira (20), pela Copa do Brasil, entre Bahia/BA x América/MG. Se a (CA/CBF) continuar insistindo na designação de determinados árbitros e bandeiras, a situação vai ficar insustentável me afirmaram três dirigentes dos denominados grandes clubes do futebol pentacampeão. A “tropa” está articulada e aguarda os primeiros erros da arbitragem para ir falar com Marco Polo Del Nero, quando solicitará a cabeça de Corrêa da Silva.  
 


 

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