quinta-feira, 12 de maio de 2016

“Incharam” a lista de Asp/FIFA


A divulgação pela CA/CBF dos novos árbitros promovidos ao quadro de Asp/FIFA, é o retrato fidedigno de que o futebol brasileiro ainda não assimilou o “fiasco” inominável acontecido no dia 8 de julho de 2014, quando o outrora melhor futebol do planeta levou uma lição de ética, de organização de seriedade e tática no campo de jogo, quando foi humilhada pelo placar de Alemanha 7 x 1  Brasil.

De lá para cá nada mudou. O presidente da CBF à época da Copa do Mundo, José Maria Marin foi preso na Suíça e, posteriormente, deportado para os EUA, onde se encontra preso aguardando julgamento por corrupção. E o atual Marco Polo Del Nero, está sob investigação da FIFA e enfrenta uma CPI no Senado Federal em Brasília com várias acusações. Estas são as duas “novidades” após o fiasco do Mundial no Brasil sobre o futebol brasileiro em todo o planeta. E a mais recente, a “inchada” lista de árbitros promovidos a Asp/FIFA, divulgada na terça-feira (10), cuja qualidade é altamente discutível.

Mas vamos a lista de Asp/FIFA divulgada na segunda-feira (10/5) – dos sete nomes que compunham a lista anterior, não entendei até hoje a entrada, quiçá a permanência do fraquíssimo Wagner do Nascimento Magalhães, da decadente arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. “Esta nem Freud explica”.

Da relação anterior há três árbitros que demonstram perspectivas de no futuro talvez atingirem o quadro da FIFA. Braulio da Silva Machado (SC), Thiago Duarte Peixoto (SP) e Wagner Reway (MT). OS demais continuarão onde sempre estiveram.

Já em relação aos apitos promovidos a Asp/FIFA, cujas atuações observei nos últimos dois anos nas competições da CBF, e, que deixaram impressão de crescimento na carreira e na nossa opinião mereceram a promoção, nomino: Bruno Arleu de Araujo (RJ), Diego Almeida Real(RS), Flavio Rodrigues de Souza (SP), Felipe Duarte Varejão (ES), Marielson Alves Silva (BA) e Rodolpho Toski Marques (PR). O sexteto elencado vai travar a cada partida quando escalados, uma belíssima competição entre eles.

Quanto aos apitos não mencionados e elevados ao quadro de Asp/FIFA, penso que salvo uma metamorfose política da CBF, ou quem sabe, técnica, tática, física e psicológica dos próprios árbitros, poderão alcançar os degraus necessários para atingirem o status de FIFA.

PS: Em relação a ação do direito de imagem à confraria do apito brasileiro escreverei amanhã.     

  

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