Foto: FIFA.com - relativa a 130º Reunião do IFAB em Cardiff no último dia 5 de março.
A
responsabilidade é da CBF
O
Campeonato Brasileiro é exclusividade da CBF e cabe a entidade
designar para prestação de serviços nos jogos, quem melhor lhe
aprouver. Há um setor importantíssimo para o sucesso da competição,
que, são os assessores e delegados de arbitragem. Cuja missão
precípua e analisar o desempenho das tomadas de decisões do
quarteto de arbitragem, e elaborar um relatório justo, equilibrado e
tecnicamente correto.
Retrocesso
e dúvida
Após
anunciar a aquisição de um software que iria monitorar e analisar
os deslocamentos e as ações da arbitragem no campo de jogo, a CBF
na tarde desta (terça (31/5) - retornou com os delegados de
arbitragem. A volta dos delegados é responsabilidade da CBF, porém,
a entidade retornou ao status quo anterior, escalando novamente
pessoas vinculadas a lide sindical para exercer a função que exige
notório conhecimento sobre as REGRAS DE FUTEBOL e, principalmente,
independência na confecção do relatório. A arbitragem é um dos
poucos setores do futebol brasileiro que ainda não foi rebaixada de
nível, embora seja atacada perfidamente pela cartolagem do nosso
futebol. Portanto, a CBF ao designar novamente sindicalistas para a
função aqui nominada, dá um passo gigantesco na direção do
retrocesso e da dúvida na questão dos relatórios.
“Vitória
da arbitragem brasileira?”
Aqui
neste espaço critiquei o ufanismo dos sindicalistas que noticiaram
nos sites de arbitragem o título desta nota. Vitória
é algo especial, é um triunfo de extrema conquista. Agora cada um
dá aquilo que consegue a denominação que melhor entender. Porém,
mantenho o que disse a respeito do fato na coluna anterior.
Reivindicar a inflação e a equiparação das taxas de arbitragem
dos apitos e bandeiras da Renaf é obrigação. Até porque, a
confraria do apito que labuta nas competições da CBF a exceção do
reconhecimento da atividade do árbitro como profissional em 2013,
não foi contemplada com nenhum benefício de lá para cá.
“Derrota
da arbitragem brasileira?”
Tanto
é verídica a nossa afirmação, que a CBF estampa nas mangas das
camisas e nas costas da arbitragem, duas logomarca de duas
multinacionais que lhe rendem milhões de reais ao ano sem repassar
um naco aos homens de preto que laboram em todas as competições da
CBF. Sendo que a propaganda alocada nas costas é proibida pela FIFA
– propagandas, que a exemplo do direito de imagem está sendo
motivo de questionamentos, já que a CBF distribuiu um documento aos
homens de preto da Renaf, onde é solicitada a autorização para
utilizar a imagem dos árbitros e, por conseguinte, das publicidades
no uniforme sem nenhum retorno à arbitragem. O fato se consumado
deve render nos próximos dias uma nova manchete: “DERROTA
DA ARBITRAGEM BRASILEIRA?”
Eles
não leram a Ata do IFAB (1)
Quem
teve o cuidado de ler ou traduziu o conteúdo da Ata da 130ª Reunião
Geral Anual de Trabalho do (IFAB), em inglês, do último dia 5 de
março em Cardiff e entendeu o que leu, observou que a decisão do
Board sobre a experiência do árbitro de vídeo (AV) foi
clarividente: “O
painéis, a FIFA e o IFAB farão um estudo conjunto sobre o
desenvolvimento do árbitro de vídeo nos próximos meses, em
companhia de uma universidade escolhida pelo IFAB, e, a partir da
conclusão desse estudo, em 2017 as associações interessadas no
experimento poderão colocá-lo em prática sob a supervisão do
IFAB”.
Eles
não leram a Ata do IFAB (2)
Portanto,
nenhuma novidade foi acrescida ao fato de lá para cá. O único
lugar do planeta onde se falou pelos cotovelos, noticiou-se e até
foi conjecturado prazo para o experimento do (AV) para o mês de
agosto próximo, foi no futebol brasileiro – aliás, o (AV) foi
transformado por alguns dirigentes do nosso futebol em “conversa de
botequim”. É mais um mico que entra para os anais do futebol
pentacampeão.
Simples
e objetivo
Se
existe um árbitro que foi promovido por merecimento nesta temporada,
é Rafael Traci ao quadro de (Asp/FIFA/PR). Há dois anos venho
observando o comportamento e o resultado das suas atuações no
Campeonato Paranaense, e com raras exceções nas competições da
CBF. Se corrigir e manter o índice de massa corpórea, é árbitro
para comandar os principais confrontos da Série (A) do Campeonato
Brasileiro. Suas atuações são simples, objetivas e dentro do
preceituado no manual das REGRAS DE FUTEBOL. Na partida Chapecoense
(SC) 1 x 1 Santa Cruz(PE), ninguém observou que tinha árbitro no
campo. Ótima arbitragem.
Fim
do Workshop
Termina
na tarde de hoje o seminário à arbitragem da CONCACAF e CONMEBOL,
que esta sendo realizado em Chicago e irá atuar nos confrontos da
Copa América Centenário (EUA). O aludido torneio inicia no próximo
dia 3 de junho e tem seu término estipulado para o dia 26 deste mês.
PS:
Quando é que a CONMEBOL irá confirmar a notícia
veiculada no futebol brasileiro, no dia 1º de fevereiro de 2016 de
que, o ex-árbitro Wilson Luiz Seneme, será o novo diretor do Comitê
de Árbitros da Confederação Sul-Americana de Futebol? Ou será que
a notícia será transformada em mais um mico ao futebol brasileiro?
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