segunda-feira, 2 de maio de 2016

Raio-X do apito

    Da esquerda para a direita Marcelo Van Gasse, Mark Geiger (EUA), Sandro Riccci (com a bola) e Emerson Carvalho na final do Mundial de Clubes da FIFA em 2013 no Marrocos - foto: FIFA.com

Coerência (1)
Foi coerente a decisão do Comitê de Arbitragem da FIFA ao designar o trio brasileiro de apitos, composto pelo árbitro Sandro Meira Ricci (FIFA/SC) e os assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse, ambos (FIFA/SP),para representarem a arbitragem brasileira nas Olimpíadas.

Coerência (2)
Houve coerência porque o trieto em tela está atuando junto há um bom tempo e está familiarizado nas ações fora e dentro do retângulo verde. Participaram de boa parte do treinamento que antecedeu o Mundial de Clubes da FIFA no Marrocos e laboraram em alguns jogos, inclusive na finalíssima em 2013. Posteriormente, atuaram no processo de preparação do Mundial no Brasil e dirigiram algumas partidas na Copa de 2014.

Coerência (3)
É o que se espera da CA/CBF no sentido de explicar as novas determinações do Board em relação as REGRAS DO JOGO, no último dia 5 de março. Se não for explanada de maneira minuciosa à arbitragem que irá dirigir os confrontos do Campeonato Brasileiro a partir do próximo dia 14, não tenho dúvidas que vai dar “chabu”. Poderemos ter a repetição da pantomina da bola na mão ou mão na bola em 2014. Nunca é demais lembrar o furdúncio provocado por uma explicação inadequada e os critérios absurdos empregados pela confraria do apito na marcação do pênalti. Nem mesmo a presença “in loco” do instrutor da FIFA, Jorge Larrionda solucionou o imbróglio.

Coerência (4)
Outra atitude coerente que deveria ter a CBF e sua comissão de arbitragem, seria provocar uma vídeoconferência com os dirigentes, atletas, técnicos, cartolas e a imprensa no sentido de explicar detalhadamente as novas alterações emanadas do IFAB sobre as REGRAS DO JOGO. Em assim agindo, a CBF e a comissão de árbitros além de informar corretamente o modus operandi dos homens de preto a todos que irão participar do Brasileirão nas suas diferentes divisões, se eximiria de uma legião de reclamações que com certeza surgirão na sequência da competição.

Coerência (5)
É o que devem ter os membros do Comitê de Reformas do Futebol Brasileiro, ao propor o impedimento de dirigentes das federações de futebol, da Anaf, das associações e sindicatos de árbitros e/ou entidades sindicais na função de assessor ou delegado de arbitragem no Campeonato Brasileiro a partir do dia 14 de maio. A competição é organizada pela CBF. O regulamento é confeccionado pela CBF. Os estádios sofrem vistoria da CBF. A arbitragem é escalada pela CBF. Os assessores e delegados de arbitragem são designados pela CBF. O representante dos jogos é definido pela CBF. Em suma: quem manda e desmanda é a CBF, daí não se sustentar em hipótese alguma a tese de que a indicação dos ditos assessores e delegados é das federações. A continuidade da escalação dos “sindicalistas”, coloca sob suspeita a qualidade e a credibilidade do relatório sobre as decisões do árbitro, dos assistentes, do quarto árbitro e demais acontecimentos que ocorrerem no suprassumo da CBF que é o Brasileirão.
   
Coerência (6)
Foi o que demonstrou a Federação Paranaense de Futebol (FPF) na designação dos apitos e bandeiras, nas semifinais e na primeira partida decisiva do Campeonato Paranaense desta temporada. Enquanto algumas federações de futebol estão solicitando arbitragem de outros estados, a (FPF), apesar do pouco ou nenhum investimento que faz no seu quadro de árbitros está tranquila até o momento com gente da própria casa dirigindo a sua mais importante competição.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário