Da esquerda para a direita Marcelo Van Gasse, Mark Geiger (EUA), Sandro Riccci (com a bola) e Emerson Carvalho na final do Mundial de Clubes da FIFA em 2013 no Marrocos - foto: FIFA.com
Coerência
(1)
Foi
coerente a decisão do Comitê de Arbitragem da FIFA ao designar o trio brasileiro
de apitos, composto pelo árbitro Sandro Meira Ricci (FIFA/SC) e os assistentes
Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse, ambos (FIFA/SP),para representarem
a arbitragem brasileira nas Olimpíadas.
Coerência (2)
Houve
coerência porque o trieto em tela está atuando junto há um bom tempo e está
familiarizado nas ações fora e dentro do retângulo verde. Participaram de boa
parte do treinamento que antecedeu o Mundial de Clubes da FIFA no Marrocos e
laboraram em alguns jogos, inclusive na finalíssima em 2013. Posteriormente,
atuaram no processo de preparação do Mundial no Brasil e dirigiram algumas
partidas na Copa de 2014.
Coerência (3)
É o
que se espera da CA/CBF no sentido de explicar as novas determinações do Board
em relação as REGRAS DO JOGO, no último dia 5 de março. Se não for explanada de
maneira minuciosa à arbitragem que irá dirigir os confrontos do Campeonato
Brasileiro a partir do próximo dia 14, não tenho dúvidas que vai dar “chabu”.
Poderemos ter a repetição da pantomina da bola na mão ou mão na bola em 2014.
Nunca é demais lembrar o furdúncio provocado por uma explicação inadequada e os
critérios absurdos empregados pela confraria do apito na marcação do pênalti.
Nem mesmo a presença “in loco” do instrutor da FIFA, Jorge Larrionda solucionou
o imbróglio.
Coerência (4)
Outra atitude coerente que deveria ter a CBF
e sua comissão de arbitragem, seria provocar uma vídeoconferência com os
dirigentes, atletas, técnicos, cartolas e a imprensa no sentido de explicar detalhadamente
as novas alterações emanadas do IFAB sobre as REGRAS DO JOGO. Em assim agindo,
a CBF e a comissão de árbitros além de informar corretamente o modus operandi
dos homens de preto a todos que irão participar do Brasileirão nas suas
diferentes divisões, se eximiria de uma legião de reclamações que com certeza
surgirão na sequência da competição.
Coerência (5)
É o
que devem ter os membros do Comitê de Reformas do Futebol Brasileiro, ao propor
o impedimento de dirigentes das federações de futebol, da Anaf, das associações
e sindicatos de árbitros e/ou entidades sindicais na função de assessor ou
delegado de arbitragem no Campeonato Brasileiro a partir do dia 14 de maio. A
competição é organizada pela CBF. O regulamento é confeccionado pela CBF. Os
estádios sofrem vistoria da CBF. A arbitragem é escalada pela CBF. Os
assessores e delegados de arbitragem são designados pela CBF. O representante
dos jogos é definido pela CBF. Em suma: quem manda e desmanda é a CBF, daí não
se sustentar em hipótese alguma a tese de que a indicação dos ditos assessores
e delegados é das federações. A continuidade da escalação dos “sindicalistas”,
coloca sob suspeita a qualidade e a credibilidade do relatório sobre as decisões
do árbitro, dos assistentes, do quarto árbitro e demais acontecimentos que
ocorrerem no suprassumo da CBF que é o Brasileirão.
Coerência (6)
Foi
o que demonstrou a Federação Paranaense de Futebol (FPF) na designação dos
apitos e bandeiras, nas semifinais e na primeira partida decisiva do Campeonato
Paranaense desta temporada. Enquanto algumas federações de futebol estão
solicitando arbitragem de outros estados, a (FPF), apesar do pouco ou nenhum
investimento que faz no seu quadro de árbitros está tranquila até o momento com
gente da própria casa dirigindo a sua mais importante competição.
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