O
árbitro Francisco de Paula dos Santos (CBF-1/RS), cometeu um erro considerável
na partida Londrina/PR 1 x 0 Vila Nova/GO, pela Série (B) do Campeonato
Brasileiro, no sábado (11), no estádio do Café. O erro da arbitragem foi
consignado aos 29’ da primeira fase quando da marcação de um tiro penal a favor
do Londrina. O atleta encarregado da cobrança do pênalti (Rondinelly),
dirigiu-se na direção da bola e neste momento seu companheiro de equipe Jô e
outros atletas de ambas as equipes
incontinenti invadiram a área penal. “Estranhamente”, o árbitro Francisco dos Santos,
segundo a imprensa presente no estádio, alertado pelo assistente anulou o
lance, marcou tiro livre indireto contra a equipe paranaense e advertiu o
atleta Jô do Londrina com cartão amarelo.
O que diz o IFAB sobre o lance
“Apenas
em três situações de cobrança de pênaltis não se repete mais quando é gol, e
deve-se marcar o tiro livre indireto, que são: quando há a finta [paradinha] executada
pelo cobrador, o pênalti executado por um jogador que não é o identificado para
cobrança ou quando o pênalti é cobrado para trás. Invasão não é tiro livre indireto. Apenas
nesses três casos citados. Lamentavelmente o árbitro e o assistente se
equivocaram nessa decisão”.
Árbitro agiu em consonância com a regra
Na
partida matinal realizada no Couto Pereira no domingo (12/6), entre Coritiba/PR
3 x 2 Sport/PE, no último segundo dos dois minutos de acréscimo concedidos pela
arbitragem na primeira etapa, o Sport cedeu tiro de canto à equipe dos coxas.
Corretamente, o jovem árbitro Bráulio da Silva Machado (Asp/FIFA/SC), uma das
promessas da arbitragem brasileira que vem sendo lapidado pela CA/CBF encerrou
a partida.
Má-fé ou desconhecimento?
Atletas do Coritiba e seu técnico foram em
direção a arbitragem exigir explicações
de o porquê do árbitro ter encerrado o jogo. O The International Board |(IFAB)
diz que: o árbitro é o único cronometrista da partida que está comandando – e
deverá postergar a continuidade do jogo se necessário após os acréscimos se
houver a execução do tiro penal. Há ainda uma outra orientação do (IFAB) de que,
o árbitro deve usar o bom senso, se ao final dos acréscimos houver uma jogada
que resulte em lance eminente de gol. Portanto, a reclamação não encontra guarida na regra e
os que agiram e informaram o torcedor, caso da imprensa, o fizeram
erroneamente. Resta saber se foi por maldade ou desconhecimento da regra.
A moeda caiu em pé
A imagem do árbitro Heber
Roberto Lopes (FIFA/BRASIL/SC) está percorrendo o planeta. Explico: o nominado
árbitro é o representante da arbitragem brasileira na Copa América Centenário,
que está sendo realizada nos EUA. Escalado para dirigir Colômbia x Paraguai,
após a execução dos hinos de ambas as equipes, Roberto Lopes conclamou os
capitães para o sorteio e ao lançar a moeda para cima, esta quando caiu, caiu de quina, obrigando a um novo sorteio.
Anaf tem novo presidente
Acuso o
recebimento do e-mail que me foi enviado pelo secretário de comunicação da
Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), o conceituadíssimo
jornalista Julio Cancellier. O
comunicado informa que a entidade dos homens de preto nos próximos (120)
dias, será dirigida pelo vice-presidente Jamir Carlos Garcez, do Distrito do
Federal. Garcez assume interinamente, já que o atual presidente Marco Martins,
solicitou licença para se candidatar a uma cadeira na Câmara Municipal de
Florianópolis (SC), na eleição do próximo dia 2 de outubro.
Uniformidade nos critérios é utopia
Quem está
assistindo os jogos da Copa América Centenário dos EUA, as primeiras partidas
da Eurocopa que começou na sexta-feira (10/6), o Campeonato Brasileiro e viu a
última Copa do Mundo no Brasil, tem conhecimento e capacidade para discernir o espírito
das REGRAS DE FUTEBOL, e, são pouquíssimas pessoas que tem, sabe que nunca
teremos a tão propalada uniformidade na interpretação e aplicação das regras
pela arbitragem. O que tenho constatado em cada competição que observo é que,
os usos e costumes, incluso O MODUS OPERANDI da Justiça comum e desportiva, a
cultura de cada país, a educação que se dá ao ser humano, a formação e o
treinamento dispensado ao árbitro de futebol nos cinco Continentes não é e
nunca será homogênea. Sobretudo no Brasil, onde a maioria expressiva da
população nasce e vive a maior parte da sua existência no subdesenvolvimento.
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