CBF “apequena” quadro de assessores e delegados
A
exemplo dos anos anteriores, a CBF mantém nesta temporada a prática antiética e incompatível de designar sindicalistas vinculados a Associação
Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) e/ou sindicatos, para exercerem a função
de assessores e delegados de arbitragem no Campeonato Brasileiro e demais competições.
Este tipo de comportamento da CBF agride os mais elementares princípios da
ética e, por consequência, “APEQUENA” o
quadro de assessores e delegados de arbitragem e impede que o relatório seja justo
e equilibrado e, retarda sobremaneira a tão prometida melhora na qualidade das
tomadas de decisões do árbitro no campo de jogo.
Como
nunca se viu
A arbitragem
que vai laborar na Eurocopa de 2016 que inicia nesta sexta (10), na partida
inaugural, França x Romênia, a principal competição do Velho Continente, irá
exibir ao mundo do futebol algo que ainda não foi visto com a arbitragem. Em
todos os jogos, a UEFA designará um árbitro central, dois assistentes, um
quarto árbitro e dois árbitros assistentes adicionais, prática que a entidade
já adota há vários anos nas suas competições. Além do sexteto de árbitros, a
UEFA inovou nesta temporada. A principal novidade diz respeito a implementação
do sistema Hawk-Eye (olho de falcão). Ou seja, a tecnologia na linha do gol.
Será um teste à arbitragem como nunca se viu no futebol mundial - porque além
dos doze olhos humanos teremos uma das principais ferramentas tecnológicas no
auxílio os homens de preto.
Collina esteve “in loco”
A UEFA
via seu comandante de arbitragem Pierluigi Collina e demais membros do Comitê
de Árbitros da instituição, realizou palestras, exibiu vídeos com lances,
discutiu as REGRAS DE FUTEBOL com os atletas, técnicos e dirigentes das (24)
seleções que irão disputar a Eurocopa, bem como as novas alterações aprovadas
pelo (The IFAB) no último dia 5 de março. O objetivo foi interagir com todos os
envolvidos na competição e orientá-los de como a arbitragem irá proceder no
campo de jogo.
Kassai no apito
O húngaro Viktor Kassai
(foto), 41 anos, eleito o melhor árbitro de futebol do mundo em 2011 pela IFFHS
(Federação Internacional de História e Estatística do Futebol), comanda a partida
de abertura da Eurocopa nesta sexta (10/6), entre França x Romênia. Kassai
apitou a final da Liga dos Campeões 2010/2011, envolvendo Barcelona x Manchester
United.
Martins é candidato
Marco
Antonio Martins atual presidente da Associação Nacional de Árbitros de Futebol
(Anaf), anuncia que será candidato a vereador na cidade de Florianópolis (SC)
no próximo pleito. É um direito seu e de qualquer cidadão que esteja em dia com
suas obrigações perante os órgãos competentes. Vereador tem área de atuação definida
no seu município. Ponto. O que significa que se eleito, Martins não irá alterar
em absolutamente nada, repito, nada, a situação da confraria do apito
brasileiro.
Martins não equacionou os problemas da categoria
Há
quatro reivindicações de relevância que interessam à categoria dos homens que
manejam o apito e as bandeiras do futebol brasileiro, que não foram resolvidas
até o momento pela administração de Marco Antonio Martins. A criação da
Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol, o direito de arena, o direito de
imagem e os patrocínios explorados pela CBF nas mangas e nas costas da
arbitragem que labora nas competições da CBF. Pelo tempo que está a frente da
Anaf, acredito que o imbróglio das logomarcas na vestimenta dos árbitros já
deveria ter sido dirimido. Aliás, a FOLHA DE SÃO PAULO desta
quinta (9/6) diz que: “os contratos
de patrocínios, inseridas as logomarcas da (SKY e SEMPTOSHIBA) são a maior fonte de financiamento da
entidade. No ano passado, a CBF arrecadou
R$ 359 milhões com os
parceiros". Já a criação da federação, direito de arena e
de imagem são questões complexas que demandam determinação, conhecimento
jurídico e densidade política no Congresso Nacional perante os caciques da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal. Deficiências expostas pela atual
administração da Anaf.
O mérito de Martins
A
única conquista da Anaf sob a direção de Martins foi o reconhecimento da
atividade do árbitro do futebol pentacampeão como profissional em outubro de
2013. A partir de então, um processo de letargia tomou conta dos sindicalistas
e não se avançou um milésimo em benefício dos homens do apito e das bandeiras.
Muito embora, tenham sido realizadas várias reuniões de trabalho e congressos
da Anaf em diferentes partes do país.
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