Pierluigi Collina na final da Copa de 2002 em Yokohama no Japão/2002 - Alemanha x Brasil - foto: Bob Thomas/Gettyimages
André
Rizek, o apresentador do Redação/SporTV, nesta quinta (14), explicitou com
brilhantismo o fracasso do São Paulo FC. na Libertadores. No Morumbi, o placar
foi São Paulo 0 x 2 Atlético Nacional (Colômbia). Na quarta-feira (13/7),
Atlético Nacional (Colômbia) 2 x 1 São Paulo. Portanto, o Tricolor Paulista
tomou quatro gols em dois jogos e marcou apenas um.
No
jogo do Morumbi, a arbitragem de Mauro Vigliano (FIFA/Argentina), exagerou na
expulsão do zagueiro Maicon. Ontem em Medellin, o chileno Patrício Polic errou
quando não assinalou pênalti indiscutível no meia Hudson do São Paulo.
Aliás,
Vigliano e Polic são fraquíssimos e expuseram deficiências gravíssimas nos pilares
técnico e disciplinar nos dois jogos, que deverão ser objeto de análise e correção
por parte do Comitê de Arbitragem da Confederação Sul-Americana de Futebol.
Quem
se ateve a ler nossas colunas nos últimos dias observou que escrevi a respeito
dos erros da arbitragem e suas similaridades. Na Champions League da UEFA, quem
assistiu pela televisão desde a fase de grupos, notou erros incríveis de
arbitragem durante toda a competição - inclusive na final entre Real Madri x
Atlético de Madri. E lá na Europa estão aqueles que muitos consideram os melhores
apitos do planeta – opinião que nós corroboramos.
Na
Liga da Europa da UEFA, os equívocos dos homens de preto se repetiram com menor
ou maior intensidade – na finalíssima, entre Liverpool (Inglaterra) x Sevilha
(Espanha), equívocos do árbitro e dos assistentes foram consumados de maneira
reiterada.
Na Copa
América Centenário dos EUA, a arbitragem errou desde a primeira rodada -
culminando com aquele absurdo no jogo Brasil x Peru, quando o atacante do país
andino, Rui Dias, usou a mão para a feitura do gol que eliminou o futebol
pentacampeão do aludido torneio.
Na
recém-findada Eurocopa, a confraria do apito cometeu erros em cima de erros.
Quem assistiu as partidas é testemunha ocular - quem não viu não deve emitir
parecer porque aquilo que não se vê é impossível emitir uma opinião.
Independente
de que o árbitro é humano e sujeito a erros, da formação, preparação, treinamento,
seminário, cursos etc... há três fatores inerentes a quem deseja ser um árbitro
top de linha, a exemplo dos grandes atletas das demais modalidades esportivas e
que estão em falta em todo o planeta na atualidade: a tríade, dom, talento e,
principalmente, vocação.
Vou
citar um exemplo universal: Por que Pierluigi Collina foi eleito seis vezes
consecutivas, o melhor árbitro de futebol do planeta pela Federação Internacional
de História e Estatística do Futebol e pela FIFA? Resposta: Porque era possuidor
de dom, talento e vocação. E, também porque, na entrevista que li há poucos
dias sobre Collina, ele afirmou que repetia todos os dias nas suas redes
neuronais as REGRAS DE FUTEBOL e as Diretrizes do IFAB.
A repetição, diz a neurocientista Suzana
Herculano-Houzel, auxilia o cérebro a criar e interpretar. “A repetição individual
e coletiva, ajuda os atletas e os times a criar e atingir a excelência,
escreveu Tostão na sua coluna do último domingo, na FOLHA DE SÃO PAULO - e é um
meio para atingir a excelência”, Idem à arbitragem.
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