De olho na regra

 Comitê de Arbitragem da Conmebol, deu início nesta segunda (18) ao Workshop de atualização das Regras de Futebol aos apitos da entidade - Foto: Conmebol.com

Seminário na CONMEBOL

O Comitê de arbitragem da (CONMEBOL) Confederação Sul-Americana de Futebol, irá promover na próxima semana, um curso de atualização das REGRAS DE FUTEBOL e as recentes determinações do The International Board (IFAB) à um grupo árbitros da entidade. A CA/CBF designou quatro árbitros para o aludido curso. Anderson Daronco, Dewson de Freitas, Luiz Flavio de Oliveira e Raphael Claus.

CBF envia pacote de orientações aos árbitros

Quando entrarem em campo para trabalhar neste fim de semana, na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, os árbitros brasileiros já terão recebido as novas orientações da Comissão de Arbitragem da CBF. Um conjunto de dicas foi passado para reforçar a aplicação da regra e melhorar a qualidade do jogo para o público nos estádios e os torcedores que assistem as transmissões de TV.

O trabalho da Comissão de Arbitragem, que vem contando com boa assimilação por parte dos árbitros e mudança de postura dos jogadores, tem apresentado resultados positivos. O tempo médio de bola rolando nos jogos do Brasileirão, tem apresentado aumento gradativo: 52’27 em 2014, 54’05 no ano passado e 55’40 este ano.

Considerando a 14 primeiras rodadas do campeonato, o número de partidas com mais de 60 minutos de bola rolando deu um salto superior a 500% em dois anos: de 8, em 2014, para 42 este ano, passando para 20 em 2015.

“Nossa meta é ajudar a melhorar o jogo para todos, dentro e fora de campo. É importante terminar com alguns mitos que acabam sendo criados e absorvidos pela opinião pública. Não existe essa lenda de que a CBF orienta para não marcar falta. Se há 20, 50, 100 ou 200 faltas num jogo, todas devem ser marcadas. Outro ponto importante é a questão da conversa. Claro que jogador pode falar com o árbitro. Não pode é extrapolar – explica o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa”.

Confira as orientações enviadas pela CBF aos árbitros.

NÃO SE DEVE ACEITAR, EM HIPÓTESE ALGUMA:

1 – Rodinhas de jogadores reclamando.

2 – Dedo em riste na direção do árbitro, dos assistentes e/ou do quarto árbitro.

3 – Gritaria no ouvido.

4 – Jogador pedindo cartão para o adversário.

5 – Simulação.

6 – Treinador gesticulando para jogar a torcida contra a arbitragem.

7 – Reclamações flagrantes contra o árbitro assistente.

8 – Integrante do jogo “mandando” o árbitro consultar o assistente.

PS: Li durante a semana que o árbitro Sandro Meira Ricci (FIFA/SC), será o apito brasileiro na Copa do Mundo de 2108 na Rússia. Dada as inúmeras nuances que vivencia a raça humana atualmente e as constantes vicissitudes que acontecem diariamente no planeta, é no mínimo prematuro este tipo de afirmação.

PS(2): Primeiro, é imperativo conversar e pedir ao dono da vida, DEUS, para estar vivo; segundo, gozar de saúde impecável; terceiro, é imperativo quando do processo pré-seletivo da FIFA à arbitragem, ao Mundial que acontecerá na terra de Wladimir Ilyich Ulyanov ou Lenin como queiram, o candidato deverá estar vivendo um momento auspicioso na sua carreira.

PS (3): E, por derradeiro, tem que esperar os desdobramentos tanto aqui na CBF como na FIFA, no que tange se serão as mesmas pessoas que estarão comandando, sobretudo, o setor da arbitragem. Numa linguagem simples: Ninguém está garantido coisíssima nenhuma, e, a vaga para a próxima Copa do Mundo na Rússia em 2018, está em aberto. Ponto. 

PS (4): Pergunto via WatsApp ao diretor da CA/CBF Sérgio Corrêa, a respeito da participação dos apitos e bandeiras promissores que participaram do Workshop no Equador, na semana que passou - e Corrêa me respondeu que, todos atingiram os pilares exigidos pela FIFA. O que deixou a CA/CBF satisfeitíssima e, por conseguinte, atesta que o trabalho que vem sendo desenvolvido junto a confraria do apito brasileiro, pela comissão e Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (Enaf), está em consonância com a metodologia do Comitê de Árbitros da FIFA.