A 41ª Assembleia de Trabalho da
Associação Nacional de Árbitros e Futebol (Anaf), realizada em Fortaleza (CE)
no final de semana que passou, teve como características as mesmices dos
últimos anos. Ou seja, o mesmo trololó das últimas reuniões, o que significa
que de concreto mesmo a categoria vai continuar sem nenhuma perspectiva para o
restante desta temporada e pelo andar da carruagem para o ano que se avizinha
também.
Mas o acontecimento que chamou
a atenção intramuros foi a ausência dos sindicalistas, já que dos vinte e seis
estados e do Distrito Federal, apenas (16) compareceram ao evento da Anaf em Fortaleza.
Sem contar que, nenhum árbitro ou assistente da Relação Nacional de Árbitros de
Futebol (Renaf), dirigentes da Federação Cearense de Futebol ou da CBF
prestigiaram a indigitada assembleia.
Com uma pauta frágil que não
elencou para discussão os principais problemas de interesse da confraria do
apito brasileiro, e sem nenhuma conquista à categoria nos último três anos, a
assembleia da Anaf em Fortaleza entra para os anais como um rotundo fracasso.
Aliás, a arbitragem brasileira
no campo sindical vivencia uma crise sem precedentes há muito tempo. Faltam
sindicalistas da magnitude e do comprometimento com a classe, como Airton
Nardelli (PR), Carlos Eugênio Simon (RS) e Ciro Camargo (RS).
PS (1): A
UEFA anunciou que todos os membros da arbitragem europeia que atuarem como
quarto árbitro na temporada 2016/2017, na Liga da Europa e na Liga dos Campões,
irão receber, setecentos e cinquenta euros de taxa, mais diárias desde o
deslocamento da sua cidade de origem e passagens aéreas até o país onde será
efetivada a partida. Em média, o quarto árbitro de lá, irá faturar o equivalente
ao ganho de um árbitro da FIFA que apita a Série (A) do Campeonato Brasileiro.
PS(2): Pedro
Proença (foto), presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional,
entrevistado pela Record (Portugal), a respeito da profissionalização da
arbitragem disse: “É um processo que requer estudos e muita responsabilidade.
Estamos a desenvolver tudo isto com várias pessoas versadas no tema
profissionalização do apito e talvez, daqui há dois ou três anos tenhamos a
concretização desse desejo”.
PS (3): As críticas
direcionadas contra o árbitro Bráulio da Silva Machado (Asp/FIFA/SC), pela sua
atuação no prelio Atlético/MG 1 x 0 Atlético/PR, não encontram respaldo a luz
das REGRAS DE FUTEBOL. O indigitado apito fez uma arbitragem com critérios e em
consonância com o preceituado pela regras. Muita boa a arbitragem!
PS (4): Nesta mesma Assembleia de Trabalho da Associação Nacional de Árbitros
de Futebol (Anaf), realizada em Fortaleza, foi lembrado à Associação
Profissional de Árbitros de Futebol do Estado do Paraná (Apaf/PR), que seria de bom alvitre haver um
entendimento com o Sindicato dos Árbitros de Futebol do Paraná que possui a
Carta Sindical. Haja vista, a criação da Federação Brasileira dos Árbitros de
Futebol, e, que associação não vota e não é reconhecida pela Federação -
somente o sindicato detentor da Carta Sindical.
PS (5): Airton Nardelli, presidente do sindicato ao saber do fato,
deixou clarividente que está aberto ao diálogo como sempre esteve - desde que, a
arbitragem paranaense não tenha como intercolutor, o diretor da comissão de
arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, Afonso Vitor de Oliveira. Não há
acordo com o sr. Afonso Vitor de Oliveira – na coluna de amanhã explico os
motivos.
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