segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Árbitros, sindicalistas e dirigentes fizeram “forfait” na assembleia da Anaf

                                                                foto: RTP.pt

A 41ª Assembleia de Trabalho da Associação Nacional de Árbitros e Futebol (Anaf), realizada em Fortaleza (CE) no final de semana que passou, teve como características as mesmices dos últimos anos. Ou seja, o mesmo trololó das últimas reuniões, o que significa que de concreto mesmo a categoria vai continuar sem nenhuma perspectiva para o restante desta temporada e pelo andar da carruagem para o ano que se avizinha também.
  
Mas o acontecimento que chamou a atenção intramuros foi a ausência dos sindicalistas, já que dos vinte e seis estados e do Distrito Federal, apenas (16) compareceram ao evento da Anaf em Fortaleza. Sem contar que, nenhum árbitro ou assistente da Relação Nacional de Árbitros de Futebol (Renaf), dirigentes da Federação Cearense de Futebol ou da CBF prestigiaram a indigitada assembleia.

Com uma pauta frágil que não elencou para discussão os principais problemas de interesse da confraria do apito brasileiro, e sem nenhuma conquista à categoria nos último três anos, a assembleia da Anaf em Fortaleza entra para os anais como um rotundo fracasso. 

Aliás, a arbitragem brasileira no campo sindical vivencia uma crise sem precedentes há muito tempo. Faltam sindicalistas da magnitude e do comprometimento com a classe, como Airton Nardelli (PR), Carlos Eugênio Simon (RS) e Ciro Camargo (RS).  

PS (1): A UEFA anunciou que todos os membros da arbitragem europeia que atuarem como quarto árbitro na temporada 2016/2017, na Liga da Europa e na Liga dos Campões, irão receber, setecentos e cinquenta euros de taxa, mais diárias desde o deslocamento da sua cidade de origem e passagens aéreas até o país onde será efetivada a partida. Em média, o quarto árbitro de lá, irá faturar o equivalente ao ganho de um árbitro da FIFA que apita a Série (A) do Campeonato Brasileiro.

PS(2): Pedro Proença (foto), presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, entrevistado pela Record (Portugal), a respeito da profissionalização da arbitragem disse: “É um processo que requer estudos e muita responsabilidade. Estamos a desenvolver tudo isto com várias pessoas versadas no tema profissionalização do apito e talvez, daqui há dois ou três anos tenhamos a concretização desse desejo”. 

PS (3): As críticas direcionadas contra o árbitro Bráulio da Silva Machado (Asp/FIFA/SC), pela sua atuação no prelio Atlético/MG 1 x 0 Atlético/PR, não encontram respaldo a luz das REGRAS DE FUTEBOL. O indigitado apito fez uma arbitragem com critérios e em consonância com o preceituado pela regras. Muita boa a arbitragem!   

PS (4): Nesta mesma Assembleia de Trabalho da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), realizada em Fortaleza, foi lembrado à Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Estado do Paraná  (Apaf/PR), que seria de bom alvitre haver um entendimento com o Sindicato dos Árbitros de Futebol do Paraná que possui a Carta Sindical. Haja vista, a criação da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol, e, que associação não vota e não é reconhecida pela Federação - somente o sindicato detentor da Carta Sindical.


PS (5): Airton Nardelli, presidente do sindicato ao saber do fato, deixou clarividente que está aberto ao diálogo como sempre esteve - desde que, a arbitragem paranaense não tenha como intercolutor, o diretor da comissão de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, Afonso Vitor de Oliveira. Não há acordo com o sr. Afonso Vitor de Oliveira – na coluna de amanhã explico os motivos.
 

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