O
site da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) confirmou na sexta
[19/8], no idioma oficial da entidade - http://www.conmebol.com/es/conformada-la-nueva-estructura-del-departamento-de-arbitraje-de-la-conmebol
- que o brasileiro Wilson Luiz Seneme (foto),
ex-apito da FIFA, é o presidente do Comitê de Arbitragem da entidade que gere
os destinos do futebol da América do Sul. Além de Seneme, foram confirmados os
demais membros do nominado comitê e as funções de cada pessoa no aludido comitê.
O primeiro desafio do ex-árbitro da FIFA, será romper o sistema de
gestão que perdurou durante vinte e cinco anos, sob a regência de Carlos
Alarcón. Não basta romper o passado – é imperativo que Seneme e seus congêneres
apresentem um novo projeto escalonado, objetivando o crescimento qualitativo dos
apitos e bandeiras que atuam na arbitragem Sul-Americana.
E, por conseguinte, que esse projeto tenha conteúdo de excelência nos
pilares técnico, tático, físico e psicológico, objetivando igualar a confraria
do apito da Conmebol aos Referees do Continente Europeu.
Mas é importante ressaltar que para atingir os objetivos de alto nível à
arbitragem Sul- Americana, Seneme terá que ter determinação, tempo, cercar-se
de pessoas bem-intencionadas e com visão macro sobre o árbitro do século 21, compartilhar
informações e realizar um intercâmbio com instrutores da arbitragem da FIFA e
da UEFA.
Se manter o mesmo modus operandi de ficar circunscrito aos instrutores
da América do Sul, Seneme contribuirá significativamente para o incremento do empobrecimento
da qualidade da arbitragem da Conmebol.
PS:
Quem esteve no Rio de Janeiro acompanhando as designações da arbitragem
das Olimpíadas para o futebol masculino e feminino, não ouviu, mas sentiu que,
a América do Sul no que tange ao Mundial da Rússia em 2018, tem dois apitos com
reais condições de chegar até lá. Nestor Pitana (FIFA/ARGENTINA) e Wilmar
Roldan (FIFA/COLÔMBIA). Os demais são especulações, ou melhor: ninguém está
garantido.
PS
(2): Excetuando-se o deputado que trabalhou para o reconhecimento da
atividade do árbitro de futebol como profissional e algumas personagens do
Ceará, que engrossam a abertura da Assembleia de Trabalho da Anaf, a foto traz
(22 pessoas), observa-se a ausência no evento em Fortaleza de vários dirigentes
de associações e sindicatos. Cadê os presidentes das associações e sindicatos
da arbitragem brasileira? E os árbitros filiados a Anaf do Ceará onde estavam?
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