sábado, 20 de agosto de 2016

Os desafios de Seneme na Conmebol




O site da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) confirmou na sexta [19/8], no idioma oficial da entidade - http://www.conmebol.com/es/conformada-la-nueva-estructura-del-departamento-de-arbitraje-de-la-conmebol -  que o brasileiro Wilson Luiz Seneme (foto), ex-apito da FIFA, é o presidente do Comitê de Arbitragem da entidade que gere os destinos do futebol da América do Sul. Além de Seneme, foram confirmados os demais membros do nominado comitê e as funções de cada pessoa no aludido comitê.

O primeiro desafio do ex-árbitro da FIFA, será romper o sistema de gestão que perdurou durante vinte e cinco anos, sob a regência de Carlos Alarcón. Não basta romper o passado – é imperativo que Seneme e seus congêneres apresentem um novo projeto escalonado, objetivando o crescimento qualitativo dos apitos e bandeiras que atuam na arbitragem Sul-Americana. 

E, por conseguinte, que esse projeto tenha conteúdo de excelência nos pilares técnico, tático, físico e psicológico, objetivando igualar a confraria do apito da Conmebol aos Referees do Continente Europeu.

Mas é importante ressaltar que para atingir os objetivos de alto nível à arbitragem Sul- Americana, Seneme terá que ter determinação, tempo, cercar-se de pessoas bem-intencionadas e com visão macro sobre o árbitro do século 21, compartilhar informações e realizar um intercâmbio com instrutores da arbitragem da FIFA e da UEFA.

Se manter o mesmo modus operandi de ficar circunscrito aos instrutores da América do Sul, Seneme contribuirá significativamente para o incremento do empobrecimento da qualidade da arbitragem da Conmebol.

PS: Quem esteve no Rio de Janeiro acompanhando as designações da arbitragem das Olimpíadas para o futebol masculino e feminino, não ouviu, mas sentiu que, a América do Sul no que tange ao Mundial da Rússia em 2018, tem dois apitos com reais condições de chegar até lá. Nestor Pitana (FIFA/ARGENTINA) e Wilmar Roldan (FIFA/COLÔMBIA). Os demais são especulações, ou melhor: ninguém está garantido.

PS (2): Excetuando-se o deputado que trabalhou para o reconhecimento da atividade do árbitro de futebol como profissional e algumas personagens do Ceará, que engrossam a abertura da Assembleia de Trabalho da Anaf, a foto traz (22 pessoas), observa-se a ausência no evento em Fortaleza de vários dirigentes de associações e sindicatos. Cadê os presidentes das associações e sindicatos da arbitragem brasileira? E os árbitros filiados a Anaf do Ceará onde estavam?

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