A
exemplo do que fizemos em fevereiro do ano em curso, quando realizamos pesquisa perante o Cadastro Nacional de
Entidades Sindicais, órgão vinculado ao ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
em Brasília, a respeito de quantos sindicatos de arbitragem existiam e qual era
a situação de cada entidade, tornamos a fazer o mesmo procedimento este mês de
setembro.
Na
pesquisa passada eram três sindicatos – Paraná, R. G. do Sul e São Paulo que possuíam
o Certificado de Registro Sindical (Carta Sindical) e cujas situações estavam
rigorosamente em dia.
Lembro
que os aludidos sindicatos já eram detentores da Carta Sindical, antes da
atividade do árbitro de futebol no Brasil ser reconhecida como profissional em
outubro, através do Decreto Lei Nº 12.867/2013. Há poucos meses, o estado do
Ceará conseguiu regularizar a documentação e passa a ser o quarto sindicato de arbitragem
de futebol do país a ter a carta.
Na nova
pesquisa, a situação que nos foi repassada sobre o pedido de expedição da Carta
Sindical, ficou assim: Amazonas, o processo foi cancelado. Bahia, o processo
foi cancelado. Alagoas, o processo foi cancelado. Brasília, o processo está em
andamento. Goiás, o processo carece de atualização. Paraíba, o processo foi
cancelado. Roraima, o processo foi cancelado. Santa Catarina, o processo foi
cancelado. Mato Grosso (Cuiabá), precisa de atualização e Minas Gerais, também
necessita de atualização.
Diante
do exposto, como a legislação vigente no Brasil
exige cinco sindicatos para se criar uma Federação Trabalhista, basta aos sindicalista da arbitragem
brasileira ter um mínimo de vontade e interpretar corretamente a Portaria do (MTE)
Nº 326 de 1º de março de 2013, que regulamenta a constituição dos sindicatos,
que estará criado o quinto sindicato no que tange à arbitragem. E, por
extensão, incontinenti, providenciar a documentação necessária para a criação
da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol.
Resta
saber, se as vozes do atraso e do continuísmo que gravitam no seio dos homens
de preto do futebol pentacampeão, estão interessados na Federação ou irão agir
como Judas, traindo a categoria que maneja os apitos e bandeiras no retângulo
verde.
PS:
O Sindicato dos Árbitros de Futebol do Rio G. do Sul (Safergs), convocou os
apitos e bandeiras da Renaf gaúcha, para uma reunião em Porto Alegre, com a
diretoria da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), na última
sexta-feira (9/9). Vinte e cinco árbitros tem o Rio G. do Sul na Renaf. Você que
está lendo este articulado está sentado? Apenas sete compareceram. Com a
palavra, o presidente Carlos Castro do Safergs e a diretoria da Anaf.
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