A confraria dos homens de preto está insatisfeita com o "Modus operandi" da Anaf - foto: Apito Nacional/Anaf
Convocados pelo site do
sindicato dos árbitros de futebol do Rio Grande do Sul (Safergs), os apitos e
bandeiras da Federação Gaúcha de Futebol, que, pertencem a Relação Nacional de
Árbitros de Futebol (Renaf) - para participarem de uma reunião com a diretoria
da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), na última sexta-feira (9/9),
em Porto Alegre (RS), dos (25) homens de preto da terra dos Pampas da Renaf,
apenas (7) compareceram a aludida reunião.
Procurei saber os motivos
que proporcionaram a fraquíssima presença no evento em tela, e a resposta veio
a galope como se diz no Sul. 1) Apesar das constantes reuniões de trabalho e
congressos da Anaf nos últimos três anos, não há conhecimento de nenhum projeto
de curto, médio e longo prazo para melhorar a situação da arbitragem nacional. 2)
Com exceção do reconhecimento da atividade do árbitro como profissional, nenhuma
conquista de relevância atingiu a confraria de preto do futebol pentacampeão
nos últimos três anos. 3) A atuação da Anaf ficou circunscrita a arrecadar 5%
das taxas da arbitragem que labora em todas as competições da CBF - Sendo que
3% fica com Anaf e 2% à associação ou sindicato de onde a arbitragem é
originária. 4) É muito pouco a Anaf disponibilizar um advogado aos árbitros, ou
assistentes e quarto árbitro, quando estes são denunciados esporadicamente no
Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). 5) É imperativo a contratação
de um diretor jurídico com vasto conhecimento sobre a Constituição do Brasil, a
CLT, Lei Pelé, Código Penal Brasileiro (quando houver calúnia, injúria e
difamação aos árbitros como neste caso - http://espn.uol.com.br/noticia/628159_diretor-do-juventude-se-revolta-invade-campo-e-mostra-dinheiro-a-arbitro e, sobretudo, com livre trânsito junto as lides
sindicais.
6) A Anaf deve construir lideranças políticas com estofo perante a
Câmara dos Deputados e no Senado Federal, objetivando que a categoria tenha uma
base referencial quando das suas reivindicações em âmbito federal. 7) A
categoria não aprova como representante em Brasília, quem é vinculado a direção
da CBF e/ou federações de futebol. 8) A classe quer ser ouvida e participar das
reivindicações e das decisões da Anaf, já que, o atual grupo de sindicalistas
fracassou nos pleitos de interesse à arbitragem brasileira. 9) Que a Anaf
cumpra a Constituição e decida de uma vez por todas, se é a associação ou
sindicato que deve representar a categoria junto a entidade nacional. 10) Que sejam envidados esforços no sentido da
obtenção da Carta Sindical do quinto sindicato, independente da posição de
Santa Catarina, e, ato contínuo, a criação da Federação Brasileira dos Árbitros
de Futebol.
PS (2): Há um movimento silencioso em todo o Brasil da confraria do apito, para não descontar mais os 5% da taxa de arbitragem à Anaf.
PS (3):
Cruzeiro/MG 0 x 2 Botafogo/RJ, foi dirigido por um trio de arbitragem da
Federação Paranaense de Futebol, composto pelo árbitro Rafael Traci (Asp/Fifa)
e os assistentes Bruno Boschilia e Luciano Roggenbaum. No afã de “justificar” a
derrota a diretoria da Raposa e o técnico Mano Menezes, tentaram transferir a
responsabilidade para o assistente Boschilia e o árbitro Traci. A mentira caiu
por terra 24 horas depois, no programa BEM AMIGOS da Sportv na segunda-feira(12/9).
No Globo Esporte desta quarta-feira (14/9), o lance voltou a ser exibido e a
farsa foi outra vez desmascarada. Ainda bem que a CBF tem um sistema de
observação eletrônica fidedigna de todos os jogos, o que impede que injustiças
sejam perpetradas contra aqueles que cumprem as regras na sua essência.
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