terça-feira, 20 de setembro de 2016

Todos erram no futebol




Após concluir várias criações, DEUS criou o primeiro homem na face da terra, Adão, e o colocou no jardim do Éden para ser o mordomo do jardim. A Bíblia, o livro mais vendido e lido do planeta diz que: DEUS proferiu uma determinação à Adão com o seguinte conteúdo: ”De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque o dia em que dela comeres, certamente morrerás”.

Persuadidos pela serpente a mais astuta das alimárias do campo, Eva caiu na tentação, comeu do fruto da árvore da vida e deu ao seu esposo Adão. A partir daquele ato a raça humana assinou sua sentença de morte e, por extensão, ficou suscetível ao erro "ad aeternun".

Feito o preâmbulo acima, no contexto do futebol as coisas não são diferentes. Os homens que laboram no esporte das multidões são seres humanos e estão vulneráveis ao erro. 

Os cartolas erram na contratação dos técnicos, dos atletas, nas finanças dos clubes que manejam e na escolha dos seus pares de diretoria; os treinadores erram nas escalações, substituições e nas indicações aos dirigentes quando da contração de jogadores; Os médicos erram no diagnóstico, e em muitas vezes no tratamento das contusões dos atletas; os preparadores físicos erram na carga de exercícios aos atletas e provocam nestes estafa e/ou lesões; os goleiros erram na distribuição de bola ou então quando saem mal da meta ou tomam um “frango”; os jogadores de linha erram sistematicamente durante as partidas uma enormidade de passes  e, por conseguinte, erram inúmeras vezes quando da marcação sobre os adversários, erram a cobrança do tiro penal, o que em muitas ocasiões, proporciona derrotas e a perda de classificação ou de títulos de fundamental importância às suas esquadras; a imprensa esportiva erra quando analisa de forma equivocada determinadas ações dos dirigentes, atletas, técnicos, médicos, preparadores físicos e da arbitragem e, por derradeiro, até mesmo os torcedores erram de diferentes maneiras. 

É uma cadeia de erros que não poupa ninguém - porque o erro é inerente a natureza humana, e todos nós temos limitações em diferentes áreas do nosso corpo, acrescida substancialmente a desobediência do homem com o seu Criador, DEUS.

E o árbitro de futebol erra? Erra e muito - porque também é humano, e está no mesmo diapasão de todos os seres humanos do planeta enquanto viver. Além disso, há uma diferença entre o árbitro e os demais que militam no futebol: todos tem tempo e  recebem treinamento para planejarem e executarem suas ações. Já o árbitro, com raríssimas exceções, toma decisões sob extenuante cansaço físico e mental em frações de segundos. 

Diante do exposto, exigir perfeição nas tomadas de decisões do árbitro e seus assistentes numa partida de futebol de média e/ou alta dificuldade, ou seja, em jogos onde ocorrem jogadas e condutas violentas, aplicação de vários cartões amarelos e/ou expulsões, confrontos, lances de alta complexidade (impedimentos milimétricos, faltas próximas ou em cima da linha da área penal ou dentro desta mesma área), é no mínimo injusto e em algumas situações uma grande ignorância. 

PS: Faço a análise em tela, após observar o início da temporada das ligas de futebol 2016/2017, da Alemanha, Espanha, Inglaterra, Itália e Portugal. E, por consequência, ter lido a avalanche de reclamações contra os homens de preto nos jornais (Bild e Die Tageszeitung) Alemanha, (Mundo Deportivo e Marca) Espanha, (Daily Mail e The Sun)Inglaterra, (Corriere Della Sera e Gazzetta Dello Sport)Itália, (Record, Sapo Desporto e a Bola) Portugal.   

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