Após
concluir várias criações, DEUS criou o primeiro homem na face da terra, Adão, e o
colocou no jardim do Éden para ser o mordomo do jardim. A Bíblia, o livro mais
vendido e lido do planeta diz que: DEUS proferiu uma determinação à Adão com o
seguinte conteúdo: ”De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da
árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque o dia em que dela comeres,
certamente morrerás”.
Persuadidos
pela serpente a mais astuta das alimárias do campo, Eva caiu na tentação, comeu
do fruto da árvore da vida e deu ao seu esposo Adão. A partir daquele ato a
raça humana assinou sua sentença de morte e, por extensão, ficou suscetível ao
erro "ad aeternun".
Feito
o preâmbulo acima, no contexto do futebol as coisas não são diferentes. Os
homens que laboram no esporte das multidões são seres humanos e estão
vulneráveis ao erro.
Os
cartolas erram na contratação dos técnicos, dos atletas, nas finanças dos
clubes que manejam e na escolha dos seus pares de diretoria; os treinadores
erram nas escalações, substituições e nas indicações aos dirigentes quando da
contração de jogadores; Os médicos erram no diagnóstico, e em muitas vezes no
tratamento das contusões dos atletas; os preparadores físicos erram na carga de
exercícios aos atletas e provocam nestes estafa e/ou lesões; os goleiros erram
na distribuição de bola ou então quando saem mal da meta ou tomam um “frango”;
os jogadores de linha erram sistematicamente durante as partidas uma enormidade
de passes e, por conseguinte, erram
inúmeras vezes quando da marcação sobre os adversários, erram a cobrança do
tiro penal, o que em muitas ocasiões, proporciona derrotas e a perda de
classificação ou de títulos de fundamental importância às suas esquadras; a
imprensa esportiva erra quando analisa de forma equivocada determinadas ações
dos dirigentes, atletas, técnicos, médicos, preparadores físicos e da
arbitragem e, por derradeiro, até mesmo os torcedores erram de diferentes
maneiras.
É
uma cadeia de erros que não poupa ninguém - porque o erro é inerente a natureza
humana, e todos nós temos limitações em diferentes áreas do nosso corpo,
acrescida substancialmente a desobediência do homem com o seu Criador, DEUS.
E o
árbitro de futebol erra? Erra e muito - porque também é humano, e está no mesmo
diapasão de todos os seres humanos do planeta enquanto viver. Além disso, há
uma diferença entre o árbitro e os demais que militam no futebol: todos tem
tempo e recebem treinamento para
planejarem e executarem suas ações. Já o árbitro, com raríssimas exceções, toma
decisões sob extenuante cansaço físico e mental em frações de segundos.
Diante
do exposto, exigir perfeição nas tomadas de decisões do árbitro e seus
assistentes numa partida de futebol de média e/ou alta dificuldade, ou seja,
em jogos onde ocorrem jogadas e condutas violentas, aplicação de vários cartões
amarelos e/ou expulsões, confrontos, lances de alta complexidade (impedimentos
milimétricos, faltas próximas ou em cima da linha da área penal ou dentro desta
mesma área), é no mínimo injusto e em algumas situações uma grande ignorância.
PS:
Faço a análise em tela, após observar o início da temporada das ligas de
futebol 2016/2017, da Alemanha, Espanha, Inglaterra, Itália e Portugal. E, por consequência,
ter lido a avalanche de reclamações contra os homens de preto nos jornais (Bild
e Die Tageszeitung) Alemanha, (Mundo Deportivo e Marca) Espanha, (Daily Mail e
The Sun)Inglaterra, (Corriere Della Sera e Gazzetta Dello Sport)Itália, (Record,
Sapo Desporto e a Bola) Portugal.
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