O intercâmbio entre a CONMEBOL e a UEFA, poderá propiciar a presença do árbitro Nicola Rizzoli (FIFA/ITA), atuando no futebol pentacampeão - Foto: FIFA.com
Globalização
é um
conjunto de transformações
na ordem política e econômica mundial visíveis desde o final do
século XX. Trata-se de um fenômeno que criou pontos em comum na
vertente
econômica,
social,
cultural e
política,
e que consequentemente tornou o mundo interligado.
O
processo de globalização é a forma como os mercados de diferentes
países interagem e aproximam pessoas e mercadorias. A quebra de
fronteiras gerou uma expansão
capitalista
onde foi possível realizar transações financeiras e expandir os
negócios - até então restritos ao mercado interno - para mercados
distantes e emergentes. A
globalização já atingiu vários setores do esporte, incluso o
futebol, mas, ainda não chegou ao árbitro de futebol.
Entendi
como globalização da arbitragem, o conteúdo da entrevista do
presidente do Comitê de Árbitros da CONMEBOL, o brasileiro Wilson
Luiz Seneme, ao Esporte Espetacular, do domingo que passou (23/10).
Questionado sobre um provável
intercâmbio dos
apitos e bandeiras da UEFA, com os homens de preto da CONMEBOL,
Seneme de maneira inteligente deixou no ar a expectativa de que o
fato poderá acontecer.
O
intercâmbio entre a confraria dos apitos da CONMEBOL e da UEFA,
teria os árbitros brasileiros atuando nas competições europeias a
serem definidas entre as duas entidades, e os juízes europeus
laborariam de maneira idêntica nos torneios da CBF.
Teríamos
uma troca de experiências de proporções no comportamento cultural
da arbitragem, atletas, dirigentes, técnicos, imprensa e os
torcedores
de todos os envolvidos. Quanto as REGRAS DO JOGO, elas são universal
e diz o The IFAB: “Devem ser interpretadas e aplicadas da maneira
mais uniforme possível, respeitando as culturas de cada Nação, em
todo o planeta”.
Efetivada
a interação, analistas com notório conhecimento sobre as Regras do
Jogo da CONMEBOL e UEFA, elaborariam relatórios circunstanciados dos
fatos de cada partida, que, seriam remetidos para discussão com os
dirigentes das duas instituições. E, gradativamente a cada prelio,
o processo sofreria lapidações objetivando chegar a um nível de
excelência.
PS:
R$ 20 milhões ao
ano é o custo
estimado pela CBF,
para a implantação
do árbitro de vídeo (AV) na
Série (A) do Campeonato Brasileiro.
Portanto, não é
tão fácil assim como muitos imaginam implementar a tecnologia como
auxílio ao árbitro. Além
da Austrália,
Brasil, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, EUA,
recentemente, a Bélgica e a França solicitaram autorização da
FIFA e
do IFAB para realizarem testes com o árbitro de vídeo (AV).
PS
(2): Nesta quinta
(27/10), o brasileiro Manoel Serapião Filho, que é o representante
da CONMEBOL, no Painel Técnico Consultivo do The International Board
(IFAB), participa de Workshop promovido pela
FIFA, em Zurique
(Suíça), onde irá expor projeto com o uso de imagens da
tecnologia, visando auxiliar a arbitragem em lances que fujam do seu
campo visual. Serapião e Sérgio Corrêa, têem trabalhado 24hrs por
dia no projeto do árbitro de vídeo (AV).
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