Quem leu ou lê
nosso Blog diariamente, é testemunha ocular das inúmeras citações que fizemos
nos últimos anos, a respeito da passividade da Associação Nacional de Árbitros
de Futebol (Anaf), em relação aos patrocínios estampados na vestimenta da
arbitragem que labora nas competições da CBF - e, por extensão, a
desconformidade dos aludidos patrocínios no vestuário dos homens de preto do
futebol brasileiro, contrariando peremptoriamente determinação da FIFA.
Fui pesquisar
quantas citações fizemos a respeito das propagandas e encontrei dezesseis citações
sobre o fato. Se existir dúvidas, basta pesquisar no Google.
Só não
publicamos os valores dos patrocínios, porque, nunca tivemos acesso concreto
sobre o montante que a CBF recebeu ou recebe de cada multinacional, que, exibe
sua publicidade na indumentária dos apitos e bandeiras, que laboram nas
competições da entidade. Montante financeiro que foi revelado nesta terça-feira
(22/11/2016) através do site - http://www.apitonacional.com.br/
Além dos valores
divulgados, o que me chama a atenção no imbróglio das logomarcas que foram e
são estampadas nos uniformes da arbitragem da CBF, é que nunca ouvi ou li a
Anaf desde a logo (21),
depois Centauro, SKY e mais recentemente
SEMP TOSHIBA, se pronunciar explicitamente sobre o tema.
Sobretudo, pela
colocação indevida na parte de trás da camisa dos apitos e bandeiras da logo SEMP TOSHIBA - o que é
proibido pela
FIFA, já que a autorização diz que, a publicidade no que concerne à arbitragem
deve ser restrita às mangas da camisa.
Também, em
inúmeras ocasiões aqui neste espaço, noticiamos que a Anaf, deveria pleitear ao
menos um “naco” dos
valores financeiros das propagandas na formação e/ou distribuição em forma de
lucro à categoria do apito.
Outrossim, relatamos
em diversas oportunidades, a ausência do assunto nas reuniões de trabalho e
congressos da Anaf nas suas reuniões de trabalho e congressos. Tanto é
verdadeira nossa afirmação, que, na pauta do 42º Congresso Brasileiro das
entidades e árbitros de futebol, que será realizado no próximo final de semana,
em Brasília, não há menção a discussão dos patrocínios.
A única citação
que ouvi e li a respeito das aludidas propagandas, foi na recente reunião entre
o Ministério Público Federal do Trabalho do Rio de Janeiro e a Anaf.
Perguntar não ofende: Após a revelação das cifras auferidas das
propagandas alocadas no vestuário da arbitragem da (Renaf) pela CBF e do descumprimento da
norma da FIFA, pela entidade brasileira, Marco Antonio Martins, presidente da Anaf há seis anos, se não sabia, agora tem conhecimento,
irá se posicionar abertamente sobre as ditas "logomarcas"? Ou ficará em silêncio sobre um
tema de extrema relevância à categoria que o elegeu?
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