terça-feira, 22 de novembro de 2016

ANAF DESCONHECIA O FATO?

Foto: MHDB


Quem leu ou lê nosso Blog diariamente, é testemunha ocular das inúmeras citações que fizemos nos últimos anos, a respeito da passividade da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), em relação aos patrocínios estampados na vestimenta da arbitragem que labora nas competições da CBF - e, por extensão, a desconformidade dos aludidos patrocínios no vestuário dos homens de preto do futebol brasileiro, contrariando peremptoriamente determinação da FIFA.
Fui pesquisar quantas citações fizemos a respeito das propagandas e encontrei dezesseis citações sobre o fato. Se existir dúvidas, basta pesquisar no Google.
 
Só não publicamos os valores dos patrocínios, porque, nunca tivemos acesso concreto sobre o montante que a CBF recebeu ou recebe de cada multinacional, que, exibe sua publicidade na indumentária dos apitos e bandeiras, que laboram nas competições da entidade. Montante financeiro que foi revelado nesta terça-feira (22/11/2016) através do site - http://www.apitonacional.com.br/

Além dos valores divulgados, o que me chama a atenção no imbróglio das logomarcas que foram e são estampadas nos uniformes da arbitragem da CBF, é que nunca ouvi ou li a Anaf desde a logo (21), depois Centauro, SKY e mais recentemente SEMP TOSHIBA, se pronunciar explicitamente sobre o tema. 
Sobretudo, pela colocação indevida na parte de trás da camisa dos apitos e bandeiras da logo SEMP TOSHIBA - o que é proibido pela FIFA, já que a autorização diz que, a publicidade no que concerne à arbitragem deve ser restrita às mangas da camisa.

Também, em inúmeras ocasiões aqui neste espaço, noticiamos que a Anaf, deveria pleitear ao menos um “naco” dos valores financeiros das propagandas na formação e/ou distribuição em forma de lucro à categoria do apito. 

Outrossim, relatamos em diversas oportunidades, a ausência do assunto nas reuniões de trabalho e congressos da Anaf nas suas reuniões de trabalho e congressos. Tanto é verdadeira nossa afirmação, que, na pauta do 42º Congresso Brasileiro das entidades e árbitros de futebol, que será realizado no próximo final de semana, em Brasília, não há menção a discussão dos patrocínios. 

A única citação que ouvi e li a respeito das aludidas propagandas, foi na recente reunião entre o Ministério Público Federal do Trabalho do Rio de Janeiro e a Anaf.

Perguntar não ofende: Após a revelação das cifras auferidas das propagandas alocadas no vestuário da arbitragem da (Renaf) pela CBF e do descumprimento da norma da FIFA, pela entidade brasileira, Marco Antonio Martins, presidente da Anaf há seis anos, se não sabia, agora tem conhecimento, irá se posicionar abertamente sobre as ditas "logomarcas"? Ou ficará em silêncio sobre um tema de extrema relevância à categoria que o elegeu?

Nenhum comentário:

Postar um comentário