Os novos árbitros de PE devem observar a postura, a ética e a moral
impoluta de Marcelo de Lima Henrique, que atuará no campeonato de lá em
2017 - Foto: MHDB
Foram 401 horas de aulas.
Dezoito disciplinas. Dez meses de curso, entre teoria e prática. Pela primeira
vez na história, Pernambuco graduou – no sentido mais genuíno da palavra – uma
turma de árbitros de futebol. Uma geração de 22 árbitros e 19 assistentes que
deixa a Escola de Formação de Árbitros (Sherlock), criada pela Federação
Pernambucana de Futebol (FPF) em 2014 como pós-graduados em arbitragem – título
concedido inclusive pelo MEC. Emerson Sobral, Nielson Nogueira, Gilberto Castro
Júnior, Sebastião Rufino Filho agora têm sombra. Um novo grupo jovem,
entusiasmado, que está sendo lapidado para em cerca de dois anos ficar à
disposição e começar uma renovação no quadro local.
A última turma de árbitros formada no estado havia sido em 2010. O quadro da Comissão de Arbitragem de Pernambuco (Ceaf), engessado com 42 profissionais, praticamente dobra o número de opções. Panorama, por ora, meramente teórico. Afinal, segundo o presidente da Ceaf e diretor da Associação Nacional dos Árbitros, Salmo Valentim, a expectativa é que dos 41 formandos, entre cinco e dez sejam integrados após os estágios necessários para chegar à elite do Campeonato Pernambucano.
“Não tínhamos escola de formação. Formávamos numa mera ação de esforços da diretoria de futebol daquela época. Então estabelecemos um procedimento padrão que era primeiro agregar uma faculdade, segundo obter licenciamento. Eram critérios técnicos que queríamos para validar o curso como de qualidade”, disse o presidente da FPF, Evandro Carvalho.
Embora haja todo o esforço para uma formação mais completa desses novos profissionais, segundo Evandro, nada garante que os erros serão erradicados. “Todos são humanos e passíveis de erros. Não há como concorrer com 14 câmeras dentro do gramado”, disse, defendendo o uso da tecnologia no futebol. “Precisamos profissionalizar a arbitragem. A CBF ganha milhões por ano. Por que não investir 10% nos árbitros? Não vejo outra saída para minimizarmos os erros”, acrescentou Salmo Valentim.
A última turma de árbitros formada no estado havia sido em 2010. O quadro da Comissão de Arbitragem de Pernambuco (Ceaf), engessado com 42 profissionais, praticamente dobra o número de opções. Panorama, por ora, meramente teórico. Afinal, segundo o presidente da Ceaf e diretor da Associação Nacional dos Árbitros, Salmo Valentim, a expectativa é que dos 41 formandos, entre cinco e dez sejam integrados após os estágios necessários para chegar à elite do Campeonato Pernambucano.
“Não tínhamos escola de formação. Formávamos numa mera ação de esforços da diretoria de futebol daquela época. Então estabelecemos um procedimento padrão que era primeiro agregar uma faculdade, segundo obter licenciamento. Eram critérios técnicos que queríamos para validar o curso como de qualidade”, disse o presidente da FPF, Evandro Carvalho.
Embora haja todo o esforço para uma formação mais completa desses novos profissionais, segundo Evandro, nada garante que os erros serão erradicados. “Todos são humanos e passíveis de erros. Não há como concorrer com 14 câmeras dentro do gramado”, disse, defendendo o uso da tecnologia no futebol. “Precisamos profissionalizar a arbitragem. A CBF ganha milhões por ano. Por que não investir 10% nos árbitros? Não vejo outra saída para minimizarmos os erros”, acrescentou Salmo Valentim.
Clique no link a seguir e leia a matéria completa - http://www.superesportes.com.br/app/18,87/2016/11/13/noticia_futebol_nacional,45293/o-panorama-da-arbitragem-pernambucana-nova-geracao-uso-de-cameras-i.shtml
Opinião do Bicudo: A Federação de Futebol do Estado de
Pernambuco, dá um salto de qualidade na formação dos novos apitos e bandeiras, ao implementar uma filosofia e didática diferenciadas da mesmice
que vivenciamos na maioria dos cursos de
formação de arbitragem pelo país afora - causa, do miserê qualitativo que se
observa nos campos do futebol pentacampeão, no que concerne ao homem que maneja
o apito.
Mas, é imperativo, guardadas as devidas
peculiaridades de cada formando, designar pessoas qualificadas para observar o
desenvolvimento do dom, talento e vocação de cada um e, por extensão,
acompanhá-los, orientá-los, objetivando o incremento dos novos árbitros em
todas as áreas de atuação da arbitragem - e, por conseguinte, inserir
Pernambuco no radar dos grandes nomes da arbitragem brasileira.
Já em relação a profissionalização do árbitro como sugere o dirigente Salmo Valentim, enquanto vigorar o pensamento
anacrônico e a desorganização que se vê no futebol pentacampeão - e, não acontecer
uma mudança radical, na maneira de pensar e de agir das entidades de classe (Anaf e sindicatos) que representam a
confraria do apito brasileiro, a profissionalização da arbitragem, só acontecerá no próximo século.
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