O
reduzido número de atletas considerados de elite nas diferentes modalidades
esportivas praticadas no universo, obtém destaque e personificação em função do dom, talento, vocação
e em algumas situações da superação em relação aos seus concorrentes. O mesmo
processo, guardada as devidas peculiaridades ocorre com o árbitro de futebol.
No
futebol temos Pelé, no tênis feminino Martina Navratilova e as irmãs Serena e
Vênus Willians, no tênis masculino André Agassi, no automobilismo Airton Sena e
Michael Schumacher, no basquete Michael Jordan, no atletismo Usain Bolt e na
arbitragem, o italiano Pierluigi Collina (foto).
No
que concerne a Collina, ressalto que foi premiado seis vezes consecutivas pela
Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), como o
melhor árbitro de futebol do mundo.
Em
janeiro de 2010, a (IFFHS) realizou
enquete em todo o planeta perguntando aos adeptos do futebol, atletas,
árbitros, dirigentes, torcedores e a imprensa, quem era o melhor árbitro de
futebol de todos os tempos. A resposta foi o economista italiano, Pierluigi
Collina - em segundo lugar, o alemão e odontólogo Markus Merkel.
Com
um curriculum de excelência e uma trajetória vencedora na arbitragem e, por
extensão, no futebol, Collina, após dirigir centenas de jogos na Federação
Italiana de Futebol, UEFA e na FIFA, atingiu o cume da sua carreira, ao ser
designado pela FIFA para comandar a finalíssima da Copa de 2002, em Yokohama no
Japão, entre Alemanha x Brasil.
Logo
a seguir encerrou suas atividades como homem do apito - e foi nomeado diretor
da arbitragem italiana. Meses depois, foi convidado para chefiar a arbitragem
da UEFA, cargo que ocupou até a última sexta-feira (20/1).
Isto
porque, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou a nova formatação do
Comitê de Arbitragem da entidade que controla o futebol no planeta e Pierluigi
Collina, como o novo presidente do indigitado comitê.
A
indicação de Collina para dirigir um dos setores mais nevrálgicos do futebol,
teve como mote principal a meritocracia. A confraria do apito internacional
deve sofrer enormes transformações nos próximos meses e, por conseguinte,
teremos melhorias na qualidade das tomadas de decisões dos homens de preto.
PS: A trajetória, a ética
profissional e o Know-How demonstrado perante a direção da Confederação
Sul-Americana de Futebol (CSF), proporcionou as indicações como membros
efetivos ao Comitê de Árbitros da FIFA, do diretor da comissão de arbitragem da
Associação Paraguaia de Futebol, Amelio Andino e do brasileiro Wilson Luiz
Seneme, atual presidente do Comitê de Árbitros da CONMEBOL.
PS (2): Lembrei-me de uma frase vociferada
por Collina ao anunciar o fim da sua carreira, quando questionado, se o bom
árbitro deveria ser sábio, e ele disse: "Sábio é quem pensa. O árbitro não pode ser sábio.
Deve ser impulsivo, ou seja, tem que agir repentinamente. Deve decidir em três
décimos de segundo".
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