segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

COLLINA É A PERSONIFICAÇÃO DO ÁRBITRO DE FUTEBOL

                                                               Crédito: UEFA.com


O reduzido número de atletas considerados de elite nas diferentes modalidades esportivas praticadas no universo, obtém destaque e  personificação em função do dom, talento, vocação e em algumas situações da superação em relação aos seus concorrentes. O mesmo processo, guardada as devidas peculiaridades ocorre com o árbitro de futebol.

No futebol temos Pelé, no tênis feminino Martina Navratilova e as irmãs Serena e Vênus Willians, no tênis masculino André Agassi, no automobilismo Airton Sena e Michael Schumacher, no basquete Michael Jordan, no atletismo Usain Bolt e na arbitragem, o italiano Pierluigi Collina (foto).
  
No que concerne a Collina, ressalto que foi premiado seis vezes consecutivas pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), como o melhor árbitro de futebol do mundo.

Em janeiro de 2010, a (IFFHS)  realizou enquete em todo o planeta perguntando aos adeptos do futebol, atletas, árbitros, dirigentes, torcedores e a imprensa, quem era o melhor árbitro de futebol de todos os tempos. A resposta foi o economista italiano, Pierluigi Collina - em segundo lugar, o alemão e odontólogo Markus Merkel.

Com um curriculum de excelência e uma trajetória vencedora na arbitragem e, por extensão, no futebol, Collina, após dirigir centenas de jogos na Federação Italiana de Futebol, UEFA e na FIFA, atingiu o cume da sua carreira, ao ser designado pela FIFA para comandar a finalíssima da Copa de 2002, em Yokohama no Japão, entre Alemanha x Brasil.

Logo a seguir encerrou suas atividades como homem do apito - e foi nomeado diretor da arbitragem italiana. Meses depois, foi convidado para chefiar a arbitragem da UEFA, cargo que ocupou até a última sexta-feira (20/1).

Isto porque, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou a nova formatação do Comitê de Arbitragem da entidade que controla o futebol no planeta e Pierluigi Collina, como o novo presidente do indigitado comitê.

A indicação de Collina para dirigir um dos setores mais nevrálgicos do futebol, teve como mote principal a meritocracia. A confraria do apito internacional deve sofrer enormes transformações nos próximos meses e, por conseguinte, teremos melhorias na qualidade das tomadas de decisões dos homens de preto. 

PS: A trajetória, a ética profissional e o Know-How demonstrado perante a direção da Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF), proporcionou as indicações como membros efetivos ao Comitê de Árbitros da FIFA, do diretor da comissão de arbitragem da Associação Paraguaia de Futebol, Amelio Andino e do brasileiro Wilson Luiz Seneme, atual presidente do Comitê de Árbitros da CONMEBOL. 

PS (2): Lembrei-me de uma frase vociferada por Collina ao anunciar o fim da sua carreira, quando questionado, se o bom árbitro deveria ser sábio, e ele disse: "Sábio é quem pensa. O árbitro não pode ser sábio. Deve ser impulsivo, ou seja, tem que agir repentinamente. Deve decidir em três décimos de segundo".


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário