segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

FELIZ 2018 À ARBITRAGEM BRASILEIRA!

                                                                Crédito: CBF

  • Após o anúncio da lista da FIFA com os nomes dos novos árbitros e assistentes, divulgada no primeiro dia do ano em curso, no que diz respeito ao futebol pentacampeão e o consequente chororô de algumas entidades de classe contrárias, sobretudo, de quem saiu da indigitada lista - aqui neste espaço, relatamos como causa principal da pobreza técnica, tática, física e psicológica da arbitragem brasileira, o CONTINUÍSMO.

  • CONTINUÍSMO que está disseminado nas comissões de arbitragem e nas escolas de formação de árbitros das federações de futebol, acoplada a ausência de investimento financeiro das federações na formação e requalificação da confraria do apito.

  • Elencamos também, a falta de mobilização da categoria dos homens de preto, que ficaram circunscritos a lutar por escalas e viagens - em detrimento da criação de sindicatos e, por conseguinte, da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ÁRBITROS DE FUTEBOL, o que propiciaria à arbitragem condições jurídicas e políticas para reivindicar melhorias a categoria em vários aspectos.    
  • Encontrar um árbitro ou assistente, que preencha os requisitos básicos exigidos pela FIFA, para compor o quadro de árbitros no futebol brasileiro, com capilaridade para atuar em dois ou três Mundiais consecutivos, filosofia adotada por Massimo Busacca, o diretor de arbitragem da FIFA, está mais difícil do que encontrar uma “agulha num palheiro”.
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  • Aliás, quem assistir ao filme disponível no Comitê de Arbitragem da FIFA, em inglês, sobre o autêntico árbitro FIFA, quando terminar de assistir, vai mudar o seu conceito.

  • ·    Finalizo o assunto sobre o chororô, arguindo que é público e notório a falta de “LÍDERES SINDICAIS”  na arbitragem do Brasil com carisma, autenticidade e comprometimento com os verdadeiros interesses da classe dos apitadores.
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  • Se há vontade dos árbitros em melhorar a qualidade do seu labor e, por extensão, alcançar melhores taxas e diárias, e obter a regulamentação da sua atividade como profissional, o direito de arena, o direito de imagem e participação nos lucros estratosféricos das propagandas alocadas nas suas vestimentas, o caminho a ser seguido é a mobilização em conjunto com a organização.

  • Caso contrário, o árbitro do país do futebol vai continuar sendo manuseado como mercadoria de troca entre a cartolagem do nosso futebol, e ocupando a última poltrona da milionária locomotiva que é o futebol brasileiro. FELIZ 2018 À ARBITRAGEM BRASILEIRA!

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