Crédito: CONMEBOL//internationalreferee.blogspot.com.br
Tornou-se prática recorrente no futebol brasileiro
a cada equívoco da confraria do apito, ouvirmos dos sindicalistas que
representam a categoria que: “A arbitragem para
melhorar a qualidade do seu labor, precisa ser profissionalizada e independente
das Federações de Futebol e da CBF”. Ambas as afirmações não se sustentam.
A profissionalização do árbitro do futebol
brasileiro perambulou de 2002 a 2013, no Congresso Nacional em Brasília, sob o
Projeto de Lei Nº 6405/2002, que contemplava a profissionalização do homem de
preto na sua essência. Quando saiu de lá em outubro de 2013, veio apenas com o
reconhecimento da atividade do árbitro como profissional. Ou seja, o principal
que era a regulamentação foi para o beleléu. De 2013 para cá, não se tem notícia de nenhuma ação
efetiva dos sindicalistas sobre o tema.
Já em relação a propagada independência da
arbitragem em relação a CBF e federações, a mentira é maior do que a distância da Terra à Lua. Querem ver? Tornou-se
prática recorrente no futebol brasileiro, árbitro e/ou assistente em plena
atividade nas federações de futebol e na CBF, estarem a frente do comando das
associações de árbitros de futebol. Qual é a isenção que tem um árbitro na
situação em tela, para reivindicar, sugerir ou defender seus congêneres quando
depende da federação do seu estado ou da CBF para ser escalado?
Tornou-se prática recorrente no futebol brasileiro,
a presença de dirigentes das associações de arbitragem, exercendo
concomitantemente as funções de dirigente da comissão de árbitros, da escola de
formação de arbitragem ou ocupando outros cargos nas federações de futebol.
Tornou-se prática recorrente no futebol brasileiro,
dirigentes das associações de árbitros das federações de futebol, inclusive da
Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) - serem designados pelas
federações e/ou CBF para atuarem como delegados, instrutores, tutores e
observadores de arbitragem etc.....
Que PAPO FURADO é este dos sindicalistas, que trovejam aos quatro
cantos deste país que a arbitragem precisa ser profissionalizada e independente
para otimizar suas tomadas de decisões no campo de jogo, quando é público e
notório em todo o futebol brasileiro, que um grupo privilegiado de
sindicalistas vivem grudados nas federações de futebol e na CBF, tal qual
irmãos siameses de onde recebem pecúnia, prebendas e sinecuras em função das diferentes atividades exercidas?
É chegada a hora de passar a limpo a arbitragem do
país detentor de cinco títulos mundiais, no que concerne ao sindicalismo,
separando o “joio do trigo”.
QUE VERGONHA!
PS: “Em síntese: Àqueles que foram eleitos com o compromisso de apresentar
propostas, projetos, defender e reivindicar melhorias à categoria dos apitos e
bandeiras do futebol brasileiro, com raras exceções, trocaram de lado em nome
dos seus interesses pessoais e se transformaram em autênticos soldados do
sistema”.
PS (2): O verdadeiro líder sindical não aceita cargos do patronato, seja nas federações de futebol e/ou CBF. O verdadeiro líder sindical procede com ética e demonstra nas suas ações comprometimento com a categoria que o elegeu. Já o sindicalista que aceita cargo nas federações de futebol e/ou CBF, no jargão sindical é chamado pelos trabalhadores de "PELEGO".
PS (2): O verdadeiro líder sindical não aceita cargos do patronato, seja nas federações de futebol e/ou CBF. O verdadeiro líder sindical procede com ética e demonstra nas suas ações comprometimento com a categoria que o elegeu. Já o sindicalista que aceita cargo nas federações de futebol e/ou CBF, no jargão sindical é chamado pelos trabalhadores de "PELEGO".
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