sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

PROCURA-SE UM CANDIDATO À ANAF EM 2018

    Da esquerda para à direita, Carlos Castro e Roberto Braatz,  dirigentes da Anaf

Quando 2018 chegar, logo nos primeiros meses do ano haverá eleição para a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) – e, em que pese ainda faltar um ano para o pleito, é visível a estratosférica insatisfação da categoria dos homens de preto do futebol brasileiro, com o modus operandi da atual plêiade de sindicalistas que há sete anos estão à frente da Anaf.

Outro fato que não há como esconder é a movimentação silenciosa dos apitos e bandeiras, que são maioria na votação, no sentido de escolher e preparar, primeiro um nome e, posteriormente, um grupo comprometido com os verdadeiros interesses da confraria do apito.

O atual contingente da Relação Nacional de Árbitros de Futebol (RENAF), com raríssimas exceções, é formado na sua maioria por pessoas com curso superior, que evoluíram em todos os aspectos e decidiram que já passou da hora de a arbitragem deixar de ser tratada como mercadoria de troca entre a cartolagem dos clubes, as federações e a CBF. E, por extensão, querem sair da última poltrona da bilionária locomotiva que gere o futebol detentor de cinco títulos mundiais, onde todos os envolvidos ganham muito dinheiro, e a arbitragem fica com o RESTO, ou melhor: “COM A MERRECA.”

PS: Não é necessário buscar nomes fora do seio da arbitragem para comandá-la na área sindical ou em outros setores. Há muitas pessoas altamente capacitadas em diferentes áreas e com interesse de mudar o quadro vigente no próprio meio. Basta ter tirocínio e fazer um pente fino na seleção dos candidatos, agir sem sentimentalismo, proceder com profissionalismo e muita gente com qualidade irá se apresentar para gerir a Associação Nacional de Árbitros a partir de 2018.

PS (2): A respeito das modificações efetivadas pela CA/CBF no que diz respeito aos árbitros e assistentes da Relação Nacional de Árbitros de Futebol (Renaf), o legado deixado por Sérgio Corrêa é ótimo. Basta a comissão que assumiu manter o mesmo processo e manter o mesmo diapasão de requalificação anual que vinha sendo realizado.  Não haverá milagre porque mudou a comissão – quem vinha apitando acredito deverá continuar apitando, assim como quem vinha bandeirando continuará bandeirando. É clarividente que num universo de mais de quinhentos árbitros surgirão aqueles que são detentores de dom, talento e vocação e, por consequência, se faz necessário a renovação. Mas é bom lembrar que, tem muita propaganda enganosa alçando apitos e bandeirinhas como se fossem de primeira linha, quando na verdade são de qualidade mediana para baixo.

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