Da esquerda para à direita, Carlos Castro e Roberto Braatz, dirigentes da Anaf
Quando 2018 chegar, logo nos primeiros meses
do ano haverá eleição para a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf)
– e, em que pese ainda faltar um ano para o pleito, é visível a estratosférica
insatisfação da categoria dos homens de preto do futebol brasileiro, com o modus operandi da atual plêiade de
sindicalistas que há sete anos estão à frente da Anaf.
Outro fato que não há como esconder é a
movimentação silenciosa dos apitos e bandeiras, que são maioria na votação, no
sentido de escolher e preparar, primeiro um
nome e, posteriormente, um grupo comprometido
com os verdadeiros interesses da confraria do apito.
O atual contingente da Relação Nacional de
Árbitros de Futebol (RENAF), com raríssimas exceções, é formado na sua maioria
por pessoas com curso superior, que evoluíram em todos os aspectos e decidiram
que já passou da hora de a arbitragem deixar de ser tratada como mercadoria de
troca entre a cartolagem dos clubes, as federações e a CBF. E, por extensão,
querem sair da última poltrona da bilionária locomotiva que gere o futebol
detentor de cinco títulos mundiais, onde todos os envolvidos ganham muito
dinheiro, e a arbitragem fica com o RESTO, ou
melhor: “COM A MERRECA.”
PS: Não é necessário buscar nomes fora do seio da arbitragem
para comandá-la na área sindical ou em outros setores. Há muitas pessoas
altamente capacitadas em diferentes áreas e com interesse de mudar o quadro
vigente no próprio meio. Basta ter tirocínio e fazer um pente fino na seleção
dos candidatos, agir sem sentimentalismo, proceder com profissionalismo e muita
gente com qualidade irá se apresentar para gerir a Associação Nacional de
Árbitros a partir de 2018.
PS (2): A respeito das modificações efetivadas pela CA/CBF no que
diz respeito aos árbitros e assistentes da Relação Nacional de Árbitros de
Futebol (Renaf), o legado deixado por Sérgio Corrêa é ótimo. Basta a comissão que
assumiu manter o mesmo processo e manter o mesmo diapasão de requalificação anual que
vinha sendo realizado. Não haverá milagre porque mudou
a comissão – quem vinha apitando acredito deverá continuar apitando, assim como
quem vinha bandeirando continuará bandeirando. É clarividente que num universo
de mais de quinhentos árbitros surgirão aqueles que são detentores de dom,
talento e vocação e, por consequência, se faz necessário a renovação. Mas é bom lembrar que, tem muita
propaganda enganosa alçando apitos e bandeirinhas como se fossem de primeira
linha, quando na verdade são de qualidade mediana para baixo.
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