O sorriso de Marco Antônio Martins, contrasta com a escassez de conquistas dos homens do apito - Crédito: MHDB
Na
entrevista que concedeu ao G1
da Rede Globo, na sexta-feira (8/4), o ministro do Trabalho e Emprego (MTE),
Ronaldo Nogueira afirmou que, a sua Pasta está realizando uma profilaxia nos sindicatos
de trabalhadores em todo o pais e, por extensão, irá implementar normas no
sentido de evitar duplicidade de sindicatos em algumas categorias.
Mas
o que chamou nossa atenção na entrevista do ministro do Trabalho, foi a
quantidade de concessões de CERTIDÕES
DE REGISTRO SINDICAL
(CARTA SINDICAL), nos últimos cinco anos às categorias trabalhistas em todo o Brasil.
Acompanhe
os números: em 2012,
692 sindicatos conseguiram a CARTA SINDICAL. 2013, 382. 2014, 471. 2015, 278 e 2016, 403 sindicatos obtiveram a CARTA SINDICAL. Totalizando 2.226 sindicatos,
que obtiveram a indigitada carta, às
diferentes categorias trabalhistas. Já a arbitragem em CINCO ANOS, obteve apenas uma
CARTA SINDICAL, a do CEARÁ.
Carta
Sindical que saiu por vontade e desprendimento dos sindicalistas da União Geral
do Trabalhadores (UGT), e dos sindicalistas João Lucas (CE) e Ciro Camargo
(RS).
Diante
do exposto pergunto: Será que a arbitragem dada a sua importância para a
realização de uma partida de futebol, é tão insignificante para o ministério do
Trabalho que só conseguiu UMA CARTA SINDICAL EM CINCO ANOS?.
E como todos sabem, sem a interferência da Anaf.
Aliás,
Santa Catarina, de onde o presidente da
Anaf Marco Antonio Martins é originário, tentou obter o aludido documento em
duas oportunidades junto ao (MTE) – porém, a documentação foi devolvida por
estar em descompasso com a legislação exigida. Documentação que foi apresentada
pela maioria das entidades da arbitragem, e continha os mesmos erros de Santa
Catarina.
Os
questionamentos que ficam são: Por que num universo que criou 2.226 sindicatos nos últimos cinco anos,
não se criou ao menos o número de sindicatos exigidos por lei (5), para se
criar a Federação Brasileira de Árbitros de Futebol? Quem fim levou e/ou quais
foram os resultados, apresentados pela COMISSÃO criada pela Anaf para este fim em Porto
Alegre (RS), onde este colunista estava presente?
Ou
será que é interessante ao STATUS
QUO que gere o futebol brasileiro, manter a Anaf e, por extensão,
continuar controlando os homens de preto do futebol no “CURRAL”, tal qual gado?
PERGUNTAR
NÃO OFENDE: Marco
Antonio Martins, presidente da Anaf, terá a HOMBRIDADE de discutir
os números aqui relatados e dar uma satisfação à categoria que o elegeu? Quem é
que orientou e/ou orienta os filados da Anaf, a preencher a documentação
solicitando a CARTA SINDICAL perante o (MTE)?
PS:
A quem interessa a continuidade
da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf)?
PS (2):
Que fim levou o deputado do apito?
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