domingo, 9 de abril de 2017

UM SINDICATO EM CINCO ANOS

   O sorriso de Marco Antônio Martins, contrasta com a escassez de conquistas dos homens do apito - Crédito: MHDB

Na entrevista que concedeu ao G1 da Rede Globo, na sexta-feira (8/4), o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Ronaldo Nogueira afirmou que, a sua Pasta está realizando uma profilaxia nos sindicatos de trabalhadores em todo o pais e, por extensão, irá implementar normas no sentido de evitar duplicidade de sindicatos em algumas categorias.
Mas o que chamou nossa atenção na entrevista do ministro do Trabalho, foi a quantidade de concessões de CERTIDÕES DE REGISTRO SINDICAL (CARTA SINDICAL), nos últimos cinco anos às categorias trabalhistas em todo o Brasil.
Acompanhe os números: em 2012, 692 sindicatos  conseguiram a CARTA SINDICAL. 2013, 382. 2014, 471. 2015, 278 e 2016, 403 sindicatos obtiveram a CARTA SINDICAL. Totalizando 2.226 sindicatos, que obtiveram a indigitada carta, às diferentes categorias trabalhistas. Já a arbitragem em CINCO ANOS, obteve apenas uma CARTA SINDICAL, a do CEARÁ.
Carta Sindical que saiu por vontade e desprendimento dos sindicalistas da União Geral do Trabalhadores (UGT), e dos sindicalistas João Lucas (CE) e Ciro Camargo (RS).
Diante do exposto pergunto: Será que a arbitragem dada a sua importância para a realização de uma partida de futebol, é tão insignificante para o ministério do Trabalho que só conseguiu UMA CARTA SINDICAL EM CINCO ANOS?. E como todos sabem, sem a interferência da Anaf.
Aliás, Santa Catarina, de onde o presidente da Anaf Marco Antonio Martins é originário, tentou obter o aludido documento em duas oportunidades junto ao (MTE) – porém, a documentação foi devolvida por estar em descompasso com a legislação exigida. Documentação que foi apresentada pela maioria das entidades da arbitragem, e continha os mesmos erros de Santa Catarina.
Os questionamentos que ficam são: Por que num universo que criou 2.226 sindicatos nos últimos cinco anos, não se criou ao menos o número de sindicatos exigidos por lei (5), para se criar a Federação Brasileira de Árbitros de Futebol? Quem fim levou e/ou quais foram os resultados, apresentados pela COMISSÃO criada pela Anaf para este fim em Porto Alegre (RS), onde este colunista estava presente?
Ou será que é interessante ao STATUS QUO que gere o futebol brasileiro, manter a Anaf e, por extensão, continuar controlando os homens de preto do futebol no “CURRAL”, tal qual gado?  
PERGUNTAR NÃO OFENDE: Marco Antonio Martins, presidente da Anaf, terá a HOMBRIDADE de discutir os números aqui relatados e dar uma satisfação à categoria que o elegeu? Quem é que orientou e/ou orienta os filados da Anaf, a preencher a documentação solicitando a CARTA SINDICAL perante o (MTE)?
PS: A quem interessa a continuidade da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf)?
PS (2): Que fim levou o deputado do apito?

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