O livro REGRAS
DE FUTEBOL 2017/2018, preceitua nas páginas (75 a 80) as funções de cada
membro da equipe de arbitragem desde o momento em que o sexteto e/ou quarteto
de árbitros chega ao local do jogo que irão laborar antes, durante e após as
partidas.
Inclusive dos (AAA -foto) – árbitros assistentes adicionais, que, por
decisão do (The IFAB), devem posicionar-se na linha de fundo ao lado do poste
da meta e do mesmo lado do assistente (1) e, por conseguinte, do assistente (2).
Os (AAA) foram lançados em diferentes países e competições futebolísticas
– e, após vários ajustes, foi autorizada a sua implementação pelo (The IFAB). A
CBF implantou essa prática – posteriormente, “alegando” custo financeiro elevado, aboliu-a do
Campeonato Brasileiro da Série (A). Em 2017, retornou com os (AAA).
Só que pelo andar da carruagem, os árbitros designados para a
função em tela na Série (A) do Brasileirão, com raríssimas exceções, estão mais
perdidos do que cachorro quando cai do caminhão de mudança.
Um exemplo clarividente, foi a omissão do (AAA) que estava
postado ao lado da meta do arqueiro Fabio do Cruzeiro (MG), na primeira partida
decisiva da Copa do Brasil, no Maracanã, entre Flamengo/RJ x Cruzeiro/MG, na
quarta (7/9).
O gol do Flamengo/RJ, consignado pelo atleta Paquetá, exibe o
jogador em completo impedimento. Falharam simultaneamente o bandeira e o
árbitro assistente adicional - que estava no máximo há seis metros do lance. No
lance irregular, não havia nenhum atleta de ambas as equipes estorvando o campo visual
do (AAA). Irregularidade que “manchou”, a belíssima arbitragem de Marcelo
Aparecido de Souza (SP).
Houve vários casos similares ao da quarta que passou, no
Campeonato Brasileiro deste ano. É no mínimo “estranho” que, a CA/CBF não tenha observado essa deficiência sistemática
dos (AAA) – e, por conseguinte, não tenha acionado a Escola Nacional de
Árbitros de Futebol (ENAF), visando treinar, orientar quem exerce a função para
proceder em conformidade com o exposto nas REGRAS DE FUTEBOL.
(AAA) tem funções definidas pelo (The IFAB) - FOTOS - UEFA
PS: O curso provido pela CBF aos árbitros da Seleção Nacional de
Árbitros de Futebol (SENAF), nesta semana, não abordou e sequer abriu espaço
para num futuro discutir e/ou treinamento do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), à confraria
do apito brasileiro. O que significa que os apitos e bandeiras da CBF com raras
exceções, continuarão na contramão do DESENVOLVIMENTO e, na vanguarda do SUBDESENVOLVIMENTO no que
tange ao (AV).
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