Observando
as tomadas de decisões da arbitragem no Campeonato Brasileiro desta
temporada, me veio a mente que há excesso de teoria no intelecto da
confraria do apito, que, labora nas competições da CBF, sobretudo,
na Série (A). Teoria que está suplantando a prática e conduzindo
as arbitragens para o “beleléu”.
Tive
a convicção ao ver um dos melhores apitos do nosso futebol,
Anderson Daronco (FIFA/RS), desenvolver uma sistema de arbitragem em
completo descompasso da praticidade (inseguro)
- em alguns momentos do clássico Atlético/PR x Coritiba/PR, no
domingo (10/9).
O
excesso de teoria pelo andar da carruagem, está provocando uma
ingente amnésia na cabeça da confraria dos homens de preto do
futebol brasileiro. Amnésia que fez com que apitos e bandeiras se
olvidassem de que, o sucesso de uma boa arbitragem está vinculado a
70% de prática - (treinamento no campo de jogo, através de
situações reais que acontecem numa partida – acoplado ao trabalho
em equipe que é prática e não teoria).
Embora
seja um esporte totalmente diferenciado do futebol - a Fórmula (1)
dá um exemplo entre a teoria e a prática. Em recente documentário
que vi na Tv, cada integrante treina 85% de prática ao longo da
semana de maneira individual e coletiva. O resultado é um show de
competência no abastecimento, troca de pneus e de alguma peça e/ou
equipamento no carro ou do piloto quando necessário.
Os
30% restantes de uma arbitragem considerada de boa qualidade, virão
através da concentração total no jogo do quarteto e/ou sexteto de
arbitragem – do conhecimento das regras e a devida interpretação
e aplicação – da ótima preparação física, que irá
proporcionar ao árbitro deslocar-se dentro das quatro linhas e obter
o melhor ângulo de visão das jogadas. O mesmo vale aos assistentes
que atuam fora do campo, a margem da linha lateral. E, por
derradeiro, do equilíbrio diante das nuances que ocorrem num prelio
de futebol.
É
óbvio que o árbitro na direção de um prelio tem diferentes
atribuições e frações de segundos para: Observar, constatar e
decidir se houve ou não infração as REGRAS DE FUTEBOL – e
incontinenti, interpretá-las e aplicá-las de acordo com o
preceituado no manual do (The IFAB). Agora, que a teoria está se
sobrepondo a prática nas tomadas de decisões da arbitragem no atual
Brasileirão, não resta a menor dúvida.
PS:
O curso provido pela CONMEBOL em conjunto com a CBF à arbitragem da
Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (SENAF/CBF), em Águas de
Lindóia (SP), na semana passada, não abordou a questão do ÁRBITRO
DE VÍDEO (AV) - ferramenta autorizada para experimento pelo (The
IFAB), desde março de 2016. Tecnologia que vem sendo testada com a
arbitragem dos EUA, Europa e Ásia. O que significa que apitos e
bandeiras da CBF continuarão na contramão do desenvolvimento e na
vanguarda do atraso.
DE
PRIMEIRA - Sob a direção do secretário-geral adjunto da
FIFA, Zvonimir Boban, o Painel Técnico Consultivo e membros do (The
IFAB), estão reunidos desde a terça (12), até esta quarta (13), em
Zurique, sede da FIFA. O objetivo é analisar uma série de situações
em relação as REGRAS DE FUTEBOL e, PRINCIPALMENTE,
os resultados do experimento do ÁRBITRO
DE VÍDEO (AV), em diferentes competições em todo o planeta.
Ficou estabelecido que a próxima reunião do aludido painel, será
efetivada em Dubai (Emirados Árabes Unidos) – no dia 17 de
dezembro deste ano.
ad argumentantum tantum - Enquanto o mundo desenvolvido do futebol, experimenta e discute o tema (AV) - a América do Sul, continua mergulhada no SUBDESENVOLVIMENTO em relação a indigitada tecnologia, incluso o futebol brasileiro.
Clique no link a seguir e leia quais são os países que estão realizando efetivamente, o teste com o ÁRBITRO DE VÍDEO - http://theifab.com/projects/video-assistant-referees-vars-experiment?tab=3
Fonte: (The IFAB)
Clique no link a seguir e leia quais são os países que estão realizando efetivamente, o teste com o ÁRBITRO DE VÍDEO - http://theifab.com/projects/video-assistant-referees-vars-experiment?tab=3
Fonte: (The IFAB)
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