A cada final de ano, fica restrita a qualidade de apitos com as qualidades de Heber Roberto Lopes no futebol brasileiro - Crédito: CONMEBOL
Se há um legado negativo que a arbitragem que
laborou no Campeonato Brasileiro de 2017, deixou para seus congêneres e foi
absorvida na essência na temporada 2018, nos campeonatos regionais das
federações de futebol, foram a omissão e conivência com o antijogo, a prática
da conduta violenta e as duas infrações que se transformaram em PANDEMIA durante os jogos,
nos intervalos e no seu final, que é a de discordar das decisões da arbitragem
com palavras e/ou gestos e concomitantemente colocar o árbitro
na “RODA”.
As cenas sem retoque, foram exibidas semanalmente
em praticamente todos os campeonatos regionais. Nenhum árbitro dos jogos que
vi, escapou de levar de dedo na “cara” e de ser rodeado por vários atletas.
Houve casos em que técnicos e dirigentes, também participaram
da “orgia” de
desrespeito à arbitragem.
As últimas imagens desrespeitosas exibidas que presenciei, comprovando a omissão e
conivência dos apitadores com as infrações acima nominadas, aconteceram nos
dois confrontos entre Palmeiras/SP x Corinthians/SP e Cruzeiro/MG x
Atlético/MG.
Observando a indisciplina reiterada, sobretudo dos
atletas, qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento sobre as regras, sabe que a categoria do
apito está acuada e sem respaldo de ninguém- para exercer
sua missão precípua de guardião das REGRAS DE FUTEBOL. Resumo da ópera: “Árbitro que cumprir as regras,
no outrora melhor futebol do mundo, não apita mais!” É uma
lástima!
A imagem que foi mostrada ontem a noite e está
sendo exibida do futebol brasileiro, em todos os programas esportivos do
planeta - são os oito minutos e trinta e sete segundos de paralisação, no
choque Palmeiras/SP x Corinthians/SP, na decisão do campeonato paulista do
domingo que passou -naquela ocasião, o árbitro Marcelo Aparecido,
assinalou pênalti contra a equipe do Parque S. Jorge, que não aconteceu.
Nas inúmeras imagens exibidas, o árbitro em tela,
aparece cercado, empurrado por vários atletas e levando de dedo em riste na
“cara”. Deveria de acordo com a regra, advertir verbalmente e/ou
mostrar cartão amarelo e se necessário aplicar o cartão vermelho. Nada aconteceu. QUE
VEXAME!
ad argumentandum tantum – No próximo final de
semana inicia o principal torneio da CBF, o Campeonato Brasileiro. Com pequenas
exceções, atletas, técnicos, cartolas e a arbitragem serão os mesmos que,
estiveram frente a frente nos regionais. Dá pra sentir que o cenário
dificilmente irá mudar.
ad argumentandum tantum (2) - O que relatamos aqui
neste espaço, retrata com precisão que a formação e capacitação do árbitro do
futebol brasileiro, está em descompasso com a realidade exigida da arbitragem
do século 21.
ad argumentandum tantum (3) - Quando teve a oportunidade de ser protagonista no experimento do Árbitro de Vídeo (AV), o futebol brasileiro contestou o protocolo do (The IFAB) – inclusive realizou dois testes com desempenho medíocre. Após a aprovação do (AV) na Copa da Rússia, a CBF em parceria com duas federações de futebol, fez dois testes que não resultaram em nada. Tanto é verdade que, não saiu um ponto dos testes nos principais sites de repercussão internacional.
ad argumentandum tantum (3) - Quando teve a oportunidade de ser protagonista no experimento do Árbitro de Vídeo (AV), o futebol brasileiro contestou o protocolo do (The IFAB) – inclusive realizou dois testes com desempenho medíocre. Após a aprovação do (AV) na Copa da Rússia, a CBF em parceria com duas federações de futebol, fez dois testes que não resultaram em nada. Tanto é verdade que, não saiu um ponto dos testes nos principais sites de repercussão internacional.
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