segunda-feira, 9 de abril de 2018

ARBITRAGEM “ACUADA

    A cada final de ano, fica restrita a qualidade de apitos com as qualidades de Heber Roberto Lopes no futebol brasileiro -  Crédito: CONMEBOL


Se há um legado negativo que a arbitragem que laborou no Campeonato Brasileiro de 2017, deixou para seus congêneres e foi absorvida na essência na temporada 2018, nos campeonatos regionais das federações de futebol, foram a omissão e conivência com o antijogo, a prática da conduta violenta e as duas infrações que se transformaram em PANDEMIA durante os jogos, nos intervalos e no seu final, que é a de discordar das decisões da arbitragem com palavras e/ou gestos e concomitantemente colocar o árbitro na RODA.

As cenas sem retoque, foram exibidas semanalmente em praticamente todos os campeonatos regionais. Nenhum árbitro dos jogos que vi, escapou de levar de dedo na “cara” e de ser rodeado por vários atletas. Houve casos em que técnicos e dirigentes, também participaram da orgia” de desrespeito à arbitragem.

As últimas imagens desrespeitosas exibidas que presenciei, comprovando a omissão e conivência dos apitadores com as infrações acima nominadas, aconteceram nos dois confrontos entre Palmeiras/SP x Corinthians/SP e Cruzeiro/MG x Atlético/MG.
Observando a indisciplina reiterada, sobretudo dos atletas, qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento sobre as regras, sabe que a categoria do apito está acuada e sem respaldo de ninguém- para exercer sua missão precípua de guardião das REGRAS DE FUTEBOL. Resumo da ópera: Árbitro que cumprir as regras, no outrora melhor futebol do mundo, não apita mais!” É uma lástima!

A imagem que foi mostrada ontem a noite e está sendo exibida do futebol brasileiro, em todos os programas esportivos do planeta - são os oito minutos e trinta e sete segundos de paralisação, no choque Palmeiras/SP x Corinthians/SP, na decisão do campeonato paulista do domingo que passou -naquela ocasião, o árbitro Marcelo Aparecido, assinalou pênalti contra a equipe do Parque S. Jorge, que não aconteceu.

Nas inúmeras imagens exibidas, o árbitro em tela, aparece cercado, empurrado por vários atletas e levando de dedo em riste na “cara”.  Deveria de acordo com a regra, advertir verbalmente e/ou mostrar cartão amarelo e se necessário aplicar o cartão vermelho. Nada aconteceu.  QUE VEXAME!

ad argumentandum tantum – No próximo final de semana inicia o principal torneio da CBF, o Campeonato Brasileiro. Com pequenas exceções, atletas, técnicos, cartolas e a arbitragem serão os mesmos que, estiveram frente a frente nos regionais. Dá pra sentir que o cenário dificilmente irá mudar.

ad argumentandum tantum (2) - O que relatamos aqui neste espaço, retrata com precisão que a formação e capacitação do árbitro do futebol brasileiro, está em descompasso com a realidade exigida da arbitragem do século 21.

ad argumentandum tantum (3) - Quando teve a oportunidade de ser protagonista no experimento do Árbitro de Vídeo (AV), o futebol brasileiro contestou o protocolo do (The IFAB) – inclusive realizou dois testes com desempenho medíocre. Após a aprovação do (AV) na Copa da Rússia, a CBF em parceria com duas federações de futebol, fez dois testes que não resultaram em nada. Tanto é verdade que, não saiu um ponto dos testes nos principais sites de repercussão internacional.   

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