Crédito: FIFA
A recente
eleição para a presidência da CBF abre pouquíssimas perspectivas de mudanças na
melhora do futebol brasileiro. Se analisado o conjunto da próxima diretoria, é
nítido que foi feito uma acomodação para amainar qualquer processo de oposição
ao presidente eleito, Rogério Caboclo.
No que
concerne a arbitragem brasileira é imperativo que, o futuro presidente promova
modificações em todas as áreas.
Porque é
clarividente o desgaste das pessoas que estão a frente do comando do apito da
CBF, há mais de uma década. Tem gente que está lá, desde os tempos de Ivens Mendes. Desgaste que tem como epicentro o modelo de gestão
adotado pela CA/CBF, e demais departamentos.
Desgaste que
propiciou e vem propiciando ano após ano, a ausência total de credibilidade das
tomadas de decisões da arbitragem brasileira na interpretação e aplicação das
regras.
E a prova
cabal é o total desrespeito impingido
pelos cartolas, clubes, a imprensa (nos comentários) e os torcedores à
confraria do apito das federações de futebol e da (Senaf/CBF). Ninguém respeita
o árbitro, os assistentes, os assistentes adicionais e o quarto árbitro.
As cenas de
indisciplina deploráveis dos atletas, cartolas e técnicos contra as decisões
dos homens de preto no Campeonato Brasileiro do ano que passou, e, muitas delas
repetidas nos campeonatos regionais, na Copa do Brasil e no início do
campeonato brasileiro de 2018, atestam de maneira irretocável que algo precisa
ser feito no campo da nossa arbitragem.
PS: Tomei
conhecimento e li posteriormente, que, a direção da Anaf marcou presença na
recém-eleição da CBF. A Anaf tem o dever ético, legal e moral de se posicionar
em relação ao continuísmo que grassa no setor de arbitragem da
CBF, e em defesa da categoria que representa.
PS (2): Caso
não se manifeste, a Anaf irá contribuir substancialmente para o “continuísmo”, e, o empobrecimento
qualitativo da nossa arbitragem, e, por conseguinte, prestará “RELEVANTE DESSERVIÇO”, àquele importante setor do
futebol detentor de cinco Copas do Mundo.
PS (3): Apesar
do continuísmo e do ingente fracasso da atual gestão do comando da arbitragem
da CBF, o árbitro Wagner Nascimento Magalhães (RJ) e seus
assistentes, são dignos de reconhecimento pela postura profissional exibida, no
prelio São Paulo/SP 2 x 2 Atlético/PR, pela Copa do Brasil na quinta (19).
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