terça-feira, 29 de maio de 2018

PANDEMIA DE INSEGURANÇA E ERROS VAI CONTINUAR



A manifestação legítima dos caminhoneiros em todo o Brasil, com repercussões internacionais, desviou momentaneamente o “foco” de todos os acontecimentos, inclusive do nosso principal torneio, o Campeonato Brasileiro de Futebol.

Na rodada do final de semana que passou, a confraria do apito que labora no principal torneio da CBF, o Brasileirão, repetiu a insegurança no momento de interpretar e decidir em consonância com as Regras de Futebol.

O que observamos desde a primeira rodada é uma pandemia de omissão e conivência com as jogadas violentas, com o antigo, a ausência de autoridade para posicionar os atletas a 9,15 metros da bola, a falta de critérios na aplicação do cartão amarelo e os agarrões dentro da área penal.

É clarividente a quem vê os jogos, que apitos, bandeiras e árbitros assistentes adicionais estão “acadelados”. ´

E esta certeza fica caracterizada, quando os atletas “cercam” os membros da arbitragem e desaprovam suas decisões com gestos e/ou palavras. São raros os árbitros, que tem coragem de exibir o cartão amarelo e advertir o infrator ou infratores.  

A verdade é que enquanto não for realizada uma profilaxia em todos os setores de arbitragem na CBF, as coisas continuarão como estão. Ou seja, a pandemia vai se alastrar com mais intensidade.

ad argumentandum tantum – A informação que recebo é que neste ano, salvo em caráter excepcional, não haverá mudanças no comando e nos demais segmentos do apito na CBF. A missão ficará para o próximo presidente.  O que significa que, a qualidade da arbitragem brasileira tende a piorar na sequência do Brasileirão.  

ad argumentandum tantum (2) - Acadelar-se significa se acovardar, mixar-se, perder a coragem. 

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