sábado, 26 de maio de 2018

VIDEOÁRBITRO CUSTOU UM MINUTO E 14 SEGUNDOS POR JOGO



Federação Portuguesa de Futebol revelou alguns dados relativos à utilização do VAR na Primeira Liga 2017/18

Com a época de estreia do videoárbitro em Portugal a chegar ao fim, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) revelou alguns dados relativos à utilização do VAR na I Liga 2017/18.
A tecnologia teve uma intervenção total de 350 minutos nas 306 partidas do campeonato, o que, somado o tempo adicional, levam a uma média de apenas um minuto e 14 segundos por jogo (1,19 por cento do tempo de jogo). Desses 350 minutos, 162 foram dedicados a ‘checks’, 94 a revisões e 94 ao visionamento das imagens no relvado pelos árbitros principais.
Pode ainda ler-se que nestes 306 encontros houve 1869 lances verificados, dos quais 914 golos, 457 lances de cartão vermelho, 488 penalties e dez situações de identificação errada.
Já os lances revistos pelo VAR e comunicados ao árbitro principal foram exatamente 100: 44 em golos, 17 em cartões vermelhos, 36 penalties e três identificações erradas.
A taxa de reversão nestas revisões acabou por ser alta, com os árbitros a mudarem de decisão 76 vezes, mantendo o juízo feito inicialmente nas outras 24 ocasiões. De referir que os árbitros de campo recorreram ao visionamento das imagens em pleno relvado em 68 destes 100 lances revistos.
Houve ainda uma revisão a cada três jogos e uma reversão a cada quatro partidas, em números aproximados, num total de 6,1 incidentes analisados por encontro.
OPINIÃO DO APITO DO BICUDO – Enquanto a comissão de arbitragem e o departamento de arbitragem da CBF, ficaram contestando o Protocolo do (The IFAB), sobre o ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), nos últimos dois anos, e afirmando que a entidade estava na busca de parceiros para sua implementação, implementação que não aconteceu, o mundo do futebol realizou oitocentos testes com a aludida tecnologia.
OPINIÃO DO APITO DO BICUDO (2) – Além do acima exposto, a CBF e seu departamento de arbitragem alegaram custos econômicos elevados, e jogaram a responsabilidade para os clubes da Série (A) do Campeonato Brasileiro. Os clubes recusaram o (AV) - o que significa que optaram por uma arbitragem com qualidade de segunda linha.
ad argumentandum tantum – Nunca é demais lembrar que, os dois testes realizados pela CBF em conjunto com a federação de futebol de Pernambuco, para testar a eficácia do (AV), foi um rotundo “fiasco”.

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