Foto: FPF
Observando
os principais periódicos do mundo, independente de o país ter ou
não tradição no futebol, é visível que o evento do mundial, que
ora se realiza na Rússia, acoplado ao VAR, atingiram forte componente midiático.
Não
lembro ao longo dos últimos cinquenta anos de um fato, que chamou a
atenção do universo futebolístico como o (VAR) sigla em inglês, e
Árbitro Assistente de Vídeo para nós.
Todos
os textos que leio diariamente, o Árbitro de Vídeo monopoliza boa
parte do noticiário da mídia esportiva e da mídia versada em
tecnologia.
Tamanha
repercussão com positivismo na maioria das matérias atesta que, a
FIFA e, sobretudo, o (The IFAB) deram uma tacada genial - quando em 5
de março de 2016, autorizaram o experimento da indigitada
tecnologia, como ferramenta à auxiliar a arbitragem em determinado
lances que fujam do seu campo visual.
No
relatório apresentado após a primeira fase da Copa, a FIFA se
manifestou afirmando que, a entidade estava satisfeita com o
desempenho do VAR. No mesmo relatório, Pierluigi Collina e Massimo
Busacca, prometeram fazer novo balanço após as oitavas de final,
antes do início das quartas de final do mundial.
Ambos,
Collina e Busacca, disseram que o VAR já provocou e irá provocar
muitas discussões e opiniões diversas envolvendo determinadas
decisões da arbitragem.
O
que significa que o VAR já sofreu modificações, e, sofrerá tantas
outras quantas forem necessárias, objetivando atingir 100% de
eficácia nas suas intervenções numa partida de futebol.
PS:
Na contramão da modernidade, a CBF ficou desde 2016
contestando algumas situações do VAR. Além disso, a
CBF alegou que buscava parceiros que nunca apareceram,
visando a implementação da aludida tecnologia no futebol
brasileiro. Não implementou até o momento.
PS
(2): Na contramão da modernidade, o Conselho Técnico dos clubes da
Série (A), rechaçaram em abril deste ano a implantação do VAR, no
Campeonato Brasileiro.
PS
(3): Lembro que das principais potências do futebol, a América do
Sul aderiu ao VAR nas semifinais e finais da Libertadores, Copa
Sul-americana do ano passado, e a utilizou em 2018, na
Recopa Sul-americana.
Acompanhe o Bicudo no Twitter - https://twitter.com/Valdircbicudo
Acompanhe o Bicudo no Twitter - https://twitter.com/Valdircbicudo
Boa tarde.
ResponderExcluirApesar de você não responder minhas postagens, me manifesto novamente. Vai que..
Sobre o "PS 2" citado por você, o que houve não foi uma decisão na contramão do avanço tecnológico provocado pelos clubes. A maioria decidiu votar contrário não ao Árbitro de Vídeo puro e simples, mas ao fato de o custo da implementação ser dos clubes.
Em momento algum os clubes se colocaram contra o Árbitro de Vídeo. O que questionaram - e com razão - é a CBF querer repassar o custo de implementação aos participantes, quando é a CBF quem deveria arcar com isso.
Nesta questão da não implementação do Árbitro de Vídeo no Campeonato Brasileiro de futebol não há inocentes. Todos são culpados. Todas as Ligas Europeias, a MLS (EUA) e a mais recentemente a Confederação Asiática de Futebol, estão utilizando o VAR. Aqui, sequer o quadro da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol recebeu treinamento na sua plenitude.
ResponderExcluirValdir Bicudo
Discordo em parte de sua posição.
ResponderExcluirQuando a CBF colocou em votação a implantação do Árbitro de Vídeo, o fez com a condição de que os clubes pagassem por esse custo. Por razões óbvias, a maioria dos clubes votou contra.
Sabemos bem que não há santos nem inocentes nessa história. Mas, em relação à implantação do AV como proposto pela CBF, a principal culpada é ela própria..
CBF, Clubes e a própria arbitragem nos bastidores foram empurrando um para o outro a questao do VAR. Como o Conselho Técnico Arbitral formado pelos clubes é soberano eles rechaçaram o VAR. Quanto aos árbitros dada a falta de representativide da categoria há muitos anos, pouco ou nada puderam fazer. A arbitragem deveria ter protestado com veemência. Mas atualmente nao tem ninguém com cacife entre os homens de preto pra nada.
ResponderExcluirBicudo