quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

“DESPREPARO INCOMUM”


O doloroso acontecimento ocorrido aos 44 minutos da etapa final, envolvendo as equipes da Aparecidense (GO) x Ponte Preta (SP), pela Copa do Brasil da CBF, na terça 12/2, em que o árbitro Léo Simão Holanda e o assistente Samuel Oliveira da Costa, ambos da Federação de Futebol do Ceará,  (quando a partida ficou paralisada por sete minutos), para a arbitragem decidir, se o lance que originou o gol de empate da equipe campineira, estava ou não impedido, é o reflexo inexorável da ausência de um componente decisivo em qualquer atividade que o ser humano venha executar: [o preparo].

As imagens exibidas pela Tv, mostraram um despreparo incomum do quarteto de árbitros  cearense, para equacionar o problema. Ficaram totalmente órfãos e sem noção para tomar a decisão correta. Quando equacionaram o problema, “Inês já era morta”.

As causas desse fracasso e dos demais que vêm acontecendo ano após ano, são conhecidas: A falta de professores qualificados nas escolas de formação de árbitros das federações de futebol, para acompanhar, orientar e requalificar apitos e bandeiras, acoplada a ausência de um projeto de excelência do setor de arbitragem da CBF.

Deficiências que estão conduzindo ano após ano, a confraria do apito do nosso futebol a um caminho sem volta.

Não adianta tergiversar e/ou elucubrar sobre o tema arbitragem no futebol brasileiro neste momento. Em abril deste ano, a CBF terá nova diretoria, quando então espera-se uma oxigenação ampla, total e irrestrita em todos os setores da arbitragem da CBF. 

{O CONTINUÍSMO do que lá está, pode propiciar a debacle total}.


PS: Está surgindo um movimento em alguns países da Europa, contrários a dinâmica de funcionamento ao Árbitro Assistente de Vídeo – VAR na sigla em inglês. Os descontentes alegam motivos fúteis e colocam a atuação do VAR sob suspeita.
 Crédito: FIFA


PS (2): É clarividente que o VAR ainda irá passar por alguns ajustes. Sua eficácia ainda não atingiu 100%. Mas isso é questão de tempo. No próximo dia 5 de março, o The IFAB irá comemorar 3 anos em que as decisões da arbitragem tornaram-se mais próximas do espírito das Regras de Futebol, que é punir o infrator e propiciar que o prelio seja um espetáculo de entretenimento.
 

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