quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tomara que estejamos enganados

As perspectivas para o campeonato paranaense 2011 já se tornam preocupantes, pois a lembrança dos últimos dois, o chamado mando compacto, chamou a atenção do país e até mesmo no exterior pela falta de isonomia na sua fase decisiva, quando o melhor classificado no campeonato disputou todas as partidas em casa.

Neste ano, embora tenha caído o supermando pela decorrência do tempo, não se podem fazer melhores reflexões sobre o conteúdo técnico da competição do ano que vem. Além da escabrosidade que foi o regulamento (Art. 9º), adicione-se a falta de uma ação arrojada de marketing através da Federação Paranaense de Futebol nas últimas temporadas em relação a competição. Além disso, ressalta-se a ausência de um calendário para as equipes do interior, visando proporcionar estofo técnico e financeiro a essas equipes o que impede qualquer atrativo que alcance o principal consumidor desse produto denominado futebol - o torcedor.

Acredito que com uma ou outra exceção, as equipes do interior do estado na sua maioria esmagadora, a exemplo dos anos anteriores terão sérias dificuldades, isso porque como citado acima não receberam a devida atenção da entidade mater do nosso futebol e disputarão o campeonato com enormes limitações financeiras e técnicas.

Por isso mesmo, é liquído, é certo que o campeonato paranaense de 2011 vai ter o desenho da dupla Atlético e Coritiba, que chegam no crepúsculo deste ano com ótima estrutura técnica, física, financeira e, por extensão, irão comandar de cabo a rabo o Estadual do ano que se aproxima. Os demais serão meros coadjuvantes. Tomara que estejamos enganados

PS: Me perguntam como será a arbitragem do paranaense 2011. Respondo: Em que pese termos a mesma Comissão de Arbitragem pelo sexto ano consecutivo, lamentavelmente não houve a implementação de um projeto de formação de novos árbitros e assistentes. Diante do exposto, ficaremos circunscritos a dois excelentes árbitros que são Evandro Rogério Roman e Heber Roberto Lopes ambos da Fifa e um excelente assistente que é Roberto Braatz. Os demais são árbitros e assistentes comuns. Mas como se trata de uma competição de curta duração e sem maiores atrativos o que está aí dá para o gasto.

Fonte: Justiça Desportiva

FELIZ 2011 a todos!



terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Portugal acolhe cursos em colaboração com a Uefa e a Fifa


A Federação Portuguesa de Futebol irá acolher, entre os dias 18 de Março e 8 de Abril de 2011, pela primeira vez o “Refereeing Assistance Programme que incluiu o Curso de Instrutores de Árbitros, o Curso de Preparadores Físicos de Árbitros e o Curso de Dirigentes de Árbitros”.

Depois de ter organizado, em colaboração com a Uefa, o “1º Programa de Talentos e Mentores”, em Lisboa, no mês de Maio de 2009, e o “Curso de Formação de Instrutores e Monitores", em Tomar, durante o mês de Abril de 2010, a FPF voltou a ser convidada para acolher mais três acções no âmbito da arbitragem. O coordenador dos cursos será o observador da UEFA e o membro da comissão de apoio técnico do Conselho de Arbitragem da FPF, Dr. Nuno Castro, que já havia coordenado as duas acções que se realizaram em Portugal..

A Uefa e a Fifa voltam, desta forma, a manifestar toda a sua confiança e reconhecimento pelo trabalho que a FPF e o seu Conselho de Arbitragem têm desenvolvido ao longo dos últimos anos.

Esta será a terceira edição do Curso de Instrutores de Árbitros, tendo as primeiras acções decorrido em Cannes (França) e Madrid (Espanha), enquanto que o Curso de Preparadores Físicos de Árbitros conhecerá a sua segunda edição, depois da acção que teve lugar na capital espanhola. O Curso de Dirigentes de Árbitros será ministrado pela primeira vez.

Nos três cursos estarão envolvidos cerca de 70 participantes que serão convidados pelo organismo máximo que tutela o Futebol Europeu.
Fonte: FPF

sábado, 25 de dezembro de 2010

Platini à frente da Uefa mais quatro anos


O francês Michel Platini (foto), presidente da Uefa, tem a reeleição assegurada por mais quatro anos para liderar o organismo, uma vez que será candidato único às eleições de 22 de março de 2011.
A reeleição de Platini terá lugar durante o 35.º Congresso Ordinário da Uefa, em Paris.
Os regulamentos que regem os estatutos da Uefa estabelecem que os candidatos ao cargo de presidente sejam propostos, por escrito, três meses antes da data fixada para a abertura do congresso onde será realizada a eleição.
Até esta quarta-feira, 23 de dezembro, apenas o atual presidente apresentou a sua candidatura ao cargo para os próximos quatro anos, entre 2011 e 2015.
A data limite para sete dos membros da Comissão Executiva da Uefa, órgão ao qual pertence o atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, que também serão eleitos a 22 de março, em Paris, termina no dia 22 de janeiro, dois meses antes da data da eleição.
A eleição do presidente da Uefa serve, por inerência, para a escolha do vice-presidente da Fifa.
De acordo com os estatutos da Uefa, o presidente e sete membros da comissão executiva executivo são eleitos durante o ano que precede a fase final de um Campeonato da Europa da Uefa.
Os outros oito membros da comissão executiva serão eleitos durante o ano posterior à realização da fase final do referido campeonato, que será disputado na Polónia e Ucrânia em 2012.
Fonte: Record

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz Natal.!

Melhor árbitro do Brasileirão fala à Anaf

Sandro Meira Ricci entrou nos quadros da CBF há quatro anos e em 2010 foi escolhido o melhor do Campeonato Brasileiro. Para este mineiro de Poços de Caldas, radicado em Brasília, o sucesso alcançado é consequência do árduo trabalho. O fruto disso é a presença na lista de aspirantes a FIFA desde 2009 e a provável indicação ao quadro da entidade máxima do futebol em breve.



O árbitro de 36 anos falou com exclusividade à página da Anaf sobre diversos assuntos: carreira, futuro, lances polêmicos, profissionalização da categoria, sorteio, enfim.


Confira a entrevista de Sandro Meira Ricci:

Anaf: Quando e como você decidiu que queria ser árbitro de futebol?
Ricci: Não me lembro bem do momento exato em que decidi ser árbitro de futebol. Posso afirmar, no entanto, que sempre me motivaram o desafio e a responsabilidade de atividades relacionadas à mediação de conflitos.

Anaf: Está no quadro da CBF desde quando?
Ricci: Sou formado pela Federação Brasiliense de Futebol desde 2003. Entrei para o quadro da CBF em 2006 e, três anos depois, me tornei Aspirante à FIFA.

Anaf: Quais são as maiores dificuldades da carreira?
Ricci: A desconfiança e a interferência política sobre as comissões estaduais de árbitros são fatores que certamente dificultam, quando não inviabilizam, a carreira de um árbitro de futebol iniciante. Além disso, a condição de estar sempre sob suspeição e de ser vítima de comentários irresponsáveis de alguns torcedores travestidos de jornalistas e dirigentes é algo que pode atrapalhar a carreira de qualquer pessoa que não tenha seus princípios e convicções bem desenvolvidos.

Anaf: Neste ano você foi envolvido numa polêmica após um pênalti marcado corretamente sobre o Ronaldo do Corinthians. O que passou na sua cabeça naquele momento e após a partida quando houve uma repercussão enorme? Após a mídia toda analisar o lance e comprovar que você tinha acertado qual foi a sensação?
Ricci: Acredito que o termo "ser envolvido numa polêmica" retrata exatamente o que aconteceu. Afinal, não houve polêmica no lance. Polêmicas foram as reações e declarações, em sua maioria insensatas, de jogadores, treinador e, principalmente, presidente de uma das equipes.

Anaf: Como você avalia ter sido escolhido o melhor árbitro do Campeonato Brasileiro 2010?

Ricci: É incrível. Somente o fato de estar ao lado de Paulo César e Simon, sem esquecer dos demais árbitros brasileiros que poderiam seguramente estar naquele palco, já foi motivo de orgulho para mim. O prêmio de 2010 é fruto de um trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos, que contou com o apoio da Comissão de Árbitros da CBF e também dos assistentes, quarto árbitros, delegados e observadores com quem tive a satisfação de trabalhar.

Anaf: Você é considerado a grande promessa da arbitragem nacional e em breve deve fazer parte do quadro Fifa. Como você vê isso?
Ricci: Ser uma promessa representa uma responsabilidade muito grande. Você está sempre sendo testado. Devo admitir que nos últimos dois anos, fui testado exaustivamente. A cada escala recebida, tinha alguém para me falar: "Esse é o jogo da sua vida!" Aprendi tão bem a conviver com essa pressão que, no final, já estava achando graça. Não sei explicar, mas quanto maior a pressão, parece que mais calmo eu fico durante a partida. Quanto a fazer parte do quadro da FIFA, isso representa a concretização do sonho de qualquer árbitro. Espero ter a honra de receber o escudo do Simon em 2011.

Anaf: Quais são seus objetivos a curto, médio e longo prazo na arbitragem?
Ricci: Aprendi que o árbitro de futebol não tem passado nem futuro, mas somente presente. Somos avaliados por aquilo que fazemos hoje, independente do nosso histórico de acertos. Portanto, meu objetivo consiste em manter o foco e a preparação para a próxima partida.

Anaf: Você acompanha o trabalho da Anaf? Como analisa a Associação Nacional de Árbitros de Futebol?
Ricci: Acompanho o trabalho da ANAF desde a gestão do Jorge Paulo (DF) e agora do Marco Martins (SC). Acredito que muitas conquistas estão por vir, mas dependerão da atitude de cada árbitro. A diretoria da ANAF é composta por um grupo de pessoas com legitimidade para representar o interesse dos árbitros. Se esse interesse e principalmente a conduta de cada árbitro estiverem pautados exclusivamente nas escalas, fica difícil a entidade fazer alguma coisa pelo grupo.

Anaf: É a favor do sorteio na escala dos árbitros?
Ricci: Acredito que a Comissão deva ter condições para investir e avaliar criteriosamente todos seus árbitros e, então, escalá-los conforme sua competência e adequação à partida.

Anaf: O que falta para a arbitragem brasileira tornar-se realmente profissionalizada?
Ricci: Em termos práticos, falta pouco. Hoje, já somos demandados como profissionais. Somos observados em todos os jogos. Além disso, a concorrência é tão grande que nos obriga a treinar todos os dias para alcançar a excelência. Nesse contexto, um dia a menos de treino pode fazer a diferença. Não há mais espaço para aventureiros ou árbitros de fim de semana. Do ponto de vista legal, no entanto, ainda falta muito. O primeiro passo para a profissionalização seria o reconhecimento da atividade de árbitro como uma profissão. Para isso, falta vontade política. Há um projeto de lei em trâmite no Congresso Nacional desde 2002 e, até hoje, não foi aprovado. A partir desse reconhecimento, a regulamentação da profissão levaria ao estabelecimento da condição, dos requisitos, das garantias e das obrigações para quem realiza a atividade.

Anaf: Qual sua mensagem para quem deseja começar a carreria de árbitro?
Ricci: Não largue seus estudos e sua profissão. Saiba o momento de priorizar a arbitragem. Não espere a oportunidade para se preparar. Esteja pronto para quando a oportunidade vier. Prepare-se fisica, social, técnica e mentalmente. Seja honesto. Não sucumba a pressões. Tenha humildade de ser coadjuvante. Respeite o jogo e os jogadores. Saiba ouvir. Lembre que os elogios nos fazem sentir melhor, mas são as críticas que nos fazem melhorar. Busque apoio em Deus, na família e nos seus verdadeiros amigos, dentro e fora da arbitragem

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Apito político

Foto: MHD / (Roman ao centro)
Vinculado a Faculdade Assis Gurgacz, onde era um de seus proeminentes membros, o árbitro de futebol Evandro Rogério Roman (Fifa/PR), inclinou-se pela carreira do futebol no âmbito da arbitragem e como resultado, obviamente conhecido, chegou inclusive ao quadro da Fifa. Moço de cultura digna de nota, lembrando sobretudo os seus trabalhos na arbitragem como um perfeito conhecedor das regras do jogo, sempre laborou no limite da ética e pelo que foi distinguido inclusive pela CBF, que o acolheu e numa reflexão correta do presidente Ricardo Teixeira, teve o seu nome pessoalmente indicado ao presidente da Fifa Joseph Blatter. Tudo o dito-retro vem com o objetivo de uma homenagem que a coluna presta não só ao árbitro Evandro Roman, mas principalmente ao governador Beto Richa pelo tirocínio não só politico, como ainda pratico e filosófico, dando-lhe o maior cargo no âmbito da administração pública do nosso Estado. Prêmio justo a um cidadão reconhecidamente justo, o qual por certo como agente público terá uma gestão vitoriosa. Os torcedores do Estado do Paraná estão torcendo para o novo político que nasceu da noite para o dia.
Roman é Formado em Educação Física, é mestre e doutor em Educação Física pela Unicamp. Coordenou o curso de Educação da Faculdade Assis Gurgacz, em Cascavel. É diretor-presidente do Instituto Terra, que trabalha na área de educação. É arbitro do quadro nacional de arbitragem (CBF) desde 1995 e do quadro Internacional da FIFA desde 2008. Tem 37 anos. Meus cumprimentos à Evandro Rogério Roman, o novo Secretário Especial de Esportes do Estado do Paraná. Você é digno dessa indicação.
PS: Falei agora pela manhã via fone, com o futuro Secretário Especial de Esportes do Paraná, o árbitro da Fifa Evandro Rogério Roman e ele me disse que não irá deixar a arbitragem. Roman afirmou que irá elaborar um forma que concilie suas atividades à frente da importantíssima pasta dos esportes em conjunto com a sua função de árbitro da Fifa.
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

Conaf revela planilha com evolução de notas recebidas pelos árbitros

Documento da Conaf trás a evolução das notas dadas pelos observadores da CBF nos anos de 2008, 2009 e 2010
A Conaf enviou a todos do quadro de árbitros da CBF uma planilha contendo gráficos comparativos das atuações dos árbitros nos últimos 3 anos. No documento, podemos observar uma evolução na média dada pelos Observadores. No e-mail enviado, o presidente da Conaf destaca o seguinte:

"Senhores (as),

Para conhecimento encaminho anexo uma planilha contendo os gráficos comparativos das atuações dos árbitros do Brasil, nas Series A, B e Copa do Brasil, referentes ao período de 2008 a 2010.

A evolução global está diretamente relacionada ao Plano
de Modernização idealizado pelo presidente RICARDO TEIXEIRA, cujo pontapé inicial se deu com o Dr. Edson Rezende, EBF, etc, porém sem a participação dos Instrutores (RAP-Fifa, CBF e estaduais), presidentes das Federações e das Comissões, assim como aos Árbitros, Assistentes e Observadores não chegaríamos ao resultados obtidos".

O apitonacional teve acesso ao documento enviado por um árbitro do quadro CBF1 da região nordeste do país. O apitonacional agradece ao árbitro por ter enviado o documento com o qual podemos repassar a informações aos nossos internautas. Segundo informações, esse material foi enviado a mais de 6 centenas de pessoas, acreditamos que não estamos agindo de forma anti-ética em publicá-lo.

Parabenizamos a todos da arbitragem pela evolução.

Acompanhe abaixo o gráfico recebido pelos árbitros. (Clique em cima de cada tabela)

Fonte: Apito Nacional

domingo, 19 de dezembro de 2010

Eleito o presidente dos homens fortes do futebol


Foi eleita, no último dia 11, a nova diretoria da Associação Profissional dos Árbitros de Futebol do Paraná. O pleito foi realizado na cidade Palmas (PR). Os futuros dirigentes, tendo a frente o presidente José Renê Stavisnki e seu vice Claudio Luiz Pacheco, irão tomar posse na primeira quinzena de janeiro de 2011. Eles serão, ao lado dos demais pares, os timoneiros da confraria do apito paranaense nos próximos dois anos - com direito a uma reeleição.

Confesso que estava surpreso com a apatia, com o descaso, a quase inércia que tomou conta da classe dos homens de preto do futebol paranaense. A maioria esmagadora dos dirigentes que passaram no comando da associação desde a sua fundação, em outubro de1986, conspirou contra o seu desenvolvimento e, por extensão, contra os próprios árbitros. Como ex-árbitro e ex-sócio, fiquei contente com a plêiade de novatos na composição da diretoria, que terão poder de decisão no comando da associação e , por conseguinte, com a desvinculação de Afonso Vitor de Oliveira desse setor. Sua presença no comando da associação e da Comissão de Arbitragem nos últimos cinco anos era incompatível e afrontou os mais elementares princípios da ética.

Sua saída abre espaço para gente nova, com novas idéias, com novos projetos e abre uma perspectiva de progresso nas futuras reivindicações subtraídas da categoria. Entre elas o percentual de 1% sobre as rendas dos jogos, a retomada de viajar de ônibus leito, a definição da venda da sede no edifício Asa e a compra de um imóvel compatível para a classe se reunir e discutir os seus problemas. Outra questão é a retomada da taxa de inscrição que desde 1988 pertenceu à associação e era a sua principal fonte de arrecadação, mas, numa ação nefasta nunca antes vista nos anais da arbitragem paranaense, foi entregue de bandeja à Federação Paranaense de Futebol.

Um adendo as considerações acima , não pode ser esquecido: a circunstância de que a Associação dos Árbitros não tem nenhuma vinculação subordinativa a FPF, muito menos à sua presidência. Toda a associação é um passo inicial para a construção de um sindicato, por isso tem semelhança sindicalista dos seus membros. É preciso entender que só cresce uma entidade que tiver autonomia absoluta. E este é o caso que deve colocar na sua consciência o novo presidente da associação, para que não seja cooptado pelos cartolas federacionistas.

E mais ainda, rememorar com veemência que os árbitros tem uma hierarquia própria e que não dependem das entidades futebolísticas, mas sim estas se lhe devem curvar. Justifica-se: sem árbitro não tem campeonatos de futebol e, de consequência, as federações e ligas teriam o "sabor" de "lei morta". Esta é a filosofia a seguir presidente José Renê Stavinski, ou então repetir o fracasso do seu antecessor.

PS (1) : O ex-presidente da Associação dos Árbitros/PR, Nelson Orlando Lehmkhul, viajou de Curitiba até Palmas no último sábado para participar da festa de confraternização dos árbitros e pediu para falar. Foi lhe dado o tempo de cinco minutos, e Lehmkhul, segundo duas pessoas me relataram, com expressão facial angustiante tentou justificar o injustificável: a sua péssima administração a frente da associação de 1997 a 2003, o que lhe rendeu três condenações recentes. Duas delas foram no Tribunal de Justiça do Paraná (21ª Vara Cível e 18ª Câmara Cível de Dezembargadores e mais recentemente no Superior Tribunal de Justiça [STJ], em Brasília).


PS (2) :
É bom lembrar que antes da ascensão de Afonso Vitor ao comando da associação e da arbitragem na Federação Paranaense de Futebol, houve a subtração dos árbitros do percentual de 1% sobre as rendas e o direito de viajar de ônibus leito nas partidas do Campeonato Paranaense.

Mas as principais perdas dos apitadores do Paraná ocorreram sob o comando de Afonso Vitor de Oliveira, que ao assumir o poder na Federação Paranaense de Futebol mudou-se de mala e cuia para o Pinheirão, embora tenha a associação sede própria no edifício Asa, a alugou de forma inexplicável. Dias após a mudança, o Pinheirão foi interditado pela Justiça e já se passaram mais de quatro anos. Consequência: os árbitros não têm onde se reunir para discutir os temas de seus interesses.

Porém, as lancetadas letais desferidas nos árbitros da FPF, e o principal ato de subserviência de Afonso Vitor de Oliveira, aconteceram no ano passado e neste ano. Em 2009, a FPF pediu 2/3 da taxa de inscrição dos árbitros (R$ 175.00 ) per capita, que, desde 1988 sempre foi da associação e neste ano a FPF exigiu a taxa na sua totalidade e mais uma vez de maneira submissa nunca antes vista nos anais da arbitragem paranaense, Afonso Vitor de Oliveira e sua “tchurma” “atenderam” o pedido da federação e, por conseguinte, taxaram num caso “sui gêneris” no futebol brasileiro, os árbitros da Federação Paranaense de Futebol, que para apitar competições da entidade tem que pagar. Acrescente-se ao exposto, mais uma taxa instituída pela Associação dos Árbitros este ano. Cada árbitro tem que pagar desde janeiro via boleto, R$ 20.00 x 12 vezes à associação. E, por derradeiro, a partir do dia 1º de dezembro as passagens e o pedágio tiveram um acréscimo de 5,02%. Há ou não há perda no ganho dos árbitros paranaenses? Basta não ser sabujo e traíra que qualquer pessoa com um mínimo de inteligência verá que os árbitros tiveram perdas expressivas nos últimos anos e a Associação (Chapa branca) dos Árbitros do Paraná com tudo concordou e nada fez para recuperar as perdas aqui nominadas. É o fim da picada! Pobre arbitragem paranaense!

Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Material humano é fraco

Quem não conhece a real situação do futebol paranaense no que tange à arbitragem pode ficar encantado com o seu invólucro, mas se analisar o conteúdo qualitativo terá sérias dúvidas neste quesito. Basta lançar sua retina na lista que contém os nomes e a classificação do quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol para 2011 e observar a organização e o planejamento com que a nominada lista foi elaborada. Nunca é demais lembrar que a Federação Paranaense de Futebol foi a última entidade do Sul do país a aderir, há dois anos, a pré-temporada para árbitros e implementar o Ranking.

A lista está dividida em Categoria Fifa, Categoria CBF, Categoria Especial, Categoria primeira, Categoria Básica e Categoria Iniciante e é composta de aproximadamente 254 nomes divididos entre árbitros e assistentes. O Ranking é um passo importante para o desenvolvimento dos árbitros da FPF. Mas o principal entrave para esse desenvolvimento ser alcançado pelos árbitros em nosso estado está na forma inadequada da didática empregada na formação desses árbitros.

Digo isso porque na última década uma avalanche de cursos foi realizada aleatoriamente em todo o Paraná, sem critérios definidos e tendo como objetivo principal propiciar lucro financeiro em detrimento da vocação além da qualidade do indivíduo que almejou ser árbitro. Resultado: temos na atualidade na Federação Paranaense de Futebol uma geração de árbitros malformados e um contingente expressivo que não possui a mínima vocação para o mister de árbitro de futebol.



Basta conferir um sábado à tarde na suburbana ou encarar os campeonatos das categorias de base da FPF para ficar boquiaberto com os equívocos e as “bobagens” que são perpetradas aos olhos dos torcedores, jogadores e dirigentes. E não me venham com a “galhofa” de que o campeonato paranaense da Série Ouro nos últimos seis anos foi apitado por gente nossa. A qualidade esteve abaixo da crítica, tanto no nível técnico como disciplinar, e mesmo assim várias partidas foram decididas nos erros da arbitragem, causando sérios prejuízos às equipes.



O que se espera daqui pra frente é que a Comissão de Árbitros da entidade reveja a didática a ser empregada na formação dos futuros apitos. Que se propicie aos árbitros que aí estão um aprimoramento com testes periódicos, painéis, seminários, testes físicos e teóricos e discussões sobre lances que causem dúvidas. Isso vai identificar a vocacionalidade dos árbitros e, por extensão, melhorar gradativamente a condição qualitativa do quadro de árbitros da federação. Além do exposto, deveria viabilizar mecanismos preparatórios para quando o árbitro ou assistente for indicado para o teste seletivo da CBF o faça em condições de igualdade dos demais estados.

Valdir Bicudo - bicudoapito@hotmail.com

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Análise rígida para ser meditada!


Carlos Eugênio Simon


Marcelo de Lima Henrique


Leandro Pedro Vuaden


Evandro Rogério Roman


Héber Roberto Lopes

Fotos: MHD

Observando diariamente os programas esportivos na mídia televisiva, notei que o ano que está chegando ao seu epílogo não reserva boas lembranças à arbitragem brasileira. Mesmo que um número expressivo de comentaristas esportivos tenham evidenciado profundo desconhecimento sobre as Regras do Jogo ao procederem suas análises sobre o desempenho dos árbitros e assistentes, acabaram convencendo o telespectador de que a arbitragem foi um marco negativo no último campeonato brasileiro em função dos grotescos equívocos da arbitragem.

Desde o início do Brasileirão/2010, realizei uma compilação das tomadas de decisões dos árbitros e assistentes no período que antecedeu o início da Copa do Mundo na África do Sul, e o índice de acertos atingiu 79,4%, por jogo.


Após o final do mundial e o reinício do Brasileirão, os índices de acertos nas tomadas de decisões da arbitragem, sofreram um decréscimo acentuado rodada após rodada e os índices de acertos caíram abruptamente para 48,6%, por jogo, o que significou uma queda na qualidade da arbitragem de 38,53%. Resumindo: a paralisação do campeonato brasileiro durante o mundial foi uma catástrofe para os árbitros do quadro nacional, que não conseguiram repetir a mesma desenvoltura antes do início da Copa.


Os árbitros que compõe o quadro da Fifa, com exceção de Carlos Eugênio Simon, Leandro Pedro Vuaden e Marcelo de Lima Henrique, deixaram a desejar em todos os quesitos, inclusive em quesitos elementares. Entre os paulistas, Paulo César de Oliveira teve um ano razoável e livrou a cara de São Paulo. Sálvio Spínola Fagundes apresentou altos e baixos e Wilson Luis Seneme foi a grande decepção dentre os três e talvez a sua pior temporada como árbitro. Os paranaenses Héber Roberto Lopes, após ser eleito o melhor apito do ano passado, caiu vertiginosamente neste ano e se não rever seus conceitos de interpretação e aplicação das leis do jogo e sua performance física, pode ser substituído no processo seletivo para a Copa de 2014. Um lembrete ao sr. Héber Lopes: a Fifa não trabalha com emoção mas com profissionalismo. Evandro Rogério Roman terminou o ano que passou em baixa, iniciou este ano no mesmo patamar e no segundo semestre exibiu razoável recuperação.


O carioca Periclez Bassol Cortes e o mineiro Ricardo Marques Ribeiro, alternaram momentos de lucidez técnica e disciplinar mas não tiveram condições de manter o equilíbrio técnico e disciplinar exigidos num árbitro Fifa. Além dos nomes aqui nominados, um contingente expressivo de apitadores teve ano ruim dentro de suas funções no recém findado Brasileirão, culminando por acarretar prejuízos de monta não só para os clubes que foram prejudicados, mas para quem assistiu o espetáculo.


O articulado-retro deve ser visto pelos árbitros da CBF não como crítica desairosa, mas como uma reflexão dos equívocos e suas consequências e, por conseguinte, na melhora individual de cada apitador.

Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eleito o presidente dos homens fortes do futebol

Foi eleita, no final de semana que passou, a nova diretoria da Associação Profissional dos Árbitros de Futebol do Paraná. O pleito foi realizado na cidade Palmas (PR). Os futuros dirigentes, tendo a frente o presidente José Renê Stavisnki e seu vice Claudio Luiz Pacheco, irão tomar posse na primeira quinzena de janeiro de 2011. Eles serão, ao lado dos demais pares, os timoneiros da confraria do apito paranaense nos próximos dois anos - com direito a uma reeleição.

Confesso que estava surpreso com a apatia, com o descaso, a quase inércia que tomou conta da classe dos homens de preto do futebol paranaense. A maioria esmagadora dos dirigentes que passaram no comando da associação desde a sua fundação, em outubro de1986, conspirou contra o seu desenvolvimento e, por extensão, contra os próprios árbitros. Como ex-árbitro e ex-sócio, fiquei contente com a plêiade de novatos na composição da diretoria, que terão poder de decisão no comando da associação e , por conseguinte, com a desvinculação de Afonso Vitor de Oliveira desse setor. Sua presença no comando da associação e da Comissão de Arbitragem nos últimos cinco anos era incompatível e afrontou os mais elementares princípios da ética.

Sua saída abre espaço para gente nova, com novas idéias, com novos projetos e abre uma perspectiva de progresso nas futuras reivindicações subtraídas da categoria. Entre elas o percentual de 1% sobre as rendas dos jogos, a retomada de viajar de ônibus leito, a definição da venda da sede no edifício Asa e a compra de um imóvel compatível para a classe se reunir e discutir os seus problemas. Outra questão é a retomada da taxa de inscrição que desde 1988 pertenceu à associação e era a sua principal fonte de arrecadação, mas, numa ação nefasta nunca antes vista nos anais da arbitragem paranaense, foi entregue de bandeja à Federação Paranaense de Futebol.

Um adendo as considerações acima , não pode ser esquecido: a circunstância de que a Associação dos Árbitros não tem nenhuma vinculação subordinativa a FPF, muito menos à sua presidência. Toda a associação é um passo inicial para a construção de um sindicato, por isso tem semelhança sindicalista dos seus membros. É preciso entender que só cresce uma entidade que tiver autonomia absoluta. E este é o caso que deve colocar na sua consciência o novo presidente da associação, para que não seja cooptado pelos cartolas federacionistas.

E mais ainda, rememorar com veemência que os árbitros tem uma hierarquia própria e que não dependem das entidades futebolísticas, mas sim estas se lhe devem curvar. Justifica-se: sem árbitro não tem campeonatos de futebol e, de consequência, as federações e ligas teriam o "sabor" de "lei morta". Esta é a filosofia a seguir presidente José Renê Stavinski, ou então repetir o fracasso do seu antecessor.

PS: O ex-presidente da Associação dos Árbitros/PR, Nelson Orlando Lehmkhul, viajou de Curitiba até Palmas no último sábado para participar da festa de confraternização dos árbitros e pediu para falar. Foi lhe dado o tempo de cinco minutos, e Lehmkhul, segundo duas pessoas me relataram, com expressão facial angustiante tentou justificar o injustificável: a sua péssima administração a frente da associação de 1997 a 2003, o que lhe rendeu três condenações recentes. Duas delas foram no Tribunal de Justiça do Paraná (21ª Vara Cível e 18ª Câmara Cível de Dezembargadores e mais recentemente no Superior Tribunal de Justiça [STJ], em Brasília).

Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uefa quer usar quinteto de arbitragem na Eurocopa


Foto: Uefa
Michel Platini vai pedir a Fifa a implementação dos cinco árbitros na Eurocopa/2012

A Uefa revelou ter a intenção de experimentar o sistema de quinteto de arbitragem na Eurocopa de 2012. Para isso, o comitê executivo da entidade vai pedir permissão ao painel de arbitragem da Fifa - a International Board - para que o utilize durante o torneio, que será disputado na Ucrânia e na Polônia.

A International Board limitou em julho os testes com cinco árbitros para competições de clubes, quando foi aprovado o sistema para as edições da Liga dos Campeões da Europa e da Liga Europa, ambos organizados pela Uefa, em julho. O próximo encontro do painel está marcado para março.

A ideia de colocar um assistente adicional ao lado de cada gol para ajudar os árbitros
a tomarem decisões sobre jogadas na grande área é creditada ao francês Michel Platini, presidente da Uefa. O ex-jogador acredita que o sistema pode eliminar os pedidos para uso de tecnologia de vídeo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

FIFA pondera começar Mundial 2014 em Julho


A Fifa vai analisar a possibilidade do Mundial’2014, que se vai disputar no Brasil, ter início apenas em julho e não em junho, como acontece actualmente.

Joseph Blatter, presidente do organismo máximo do futebol mundial, pondera esta hipótese de forma a que os jogadores tenham um período maior de descanso após o final das ligas em que actuam e que, consequentemente, possam chegar à prova em melhor momento de forma.

Segundo referiu uma fonte da FIFA à agência “Reuters”, a competição poderá ter o seu início alterado de meados de Junho para o princípio de Julho.

Blatter já havia anunciado que queria fazer transformações no modelo atual dos Mundiais, de forma a que a competição ficasse mais atrativa, e terá pensado nesta medida depois de no Mundial’2010, na África do Sul, craques como o inglês Wayne Rooney, o português Cristiano Ronaldo e o argentino Lionel Messi, entre outros, não se terem apresentado na sua melhor forma.

Fonte: Record/Refereetip

FERJ promoverá o 1º Encontro Nacional de Comissões e Instrutores de Arbitragem


A intenção de Jorge Rabello é que o evento se torne um encontro anual e a cada ano em um estado diferente

Dando continuidade ao seu projeto de integração Nacional, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), a exemplo do que já ocorrera ao promover o "I encontro Nacional de Escolas de Arbitragem" e também o "I Encontro Nacional de Tribunais de Justiça Desportiva", promoverá desta vez, o primeiro “Encontro Nacional de Comissões e Instrutores de Arbitragem", já batizado de 1ª Conferência - RJ / 2011. A intenção é que o evento se torne um encontro anual e a cada ano em um estado diferente. Trata-se de uma oportunidade única para a troca de conhecimento e informação, possibilitando a CA-CBF dar prosseguimento a sua caminhada no sentido da unificação da preparação dos árbitros brasileiros.
O Presidente da COAF-RJ, Jorge Rabello, comentou mais esse encontro: -“Trata-se de um evento inédito e importantíssimo para a
arbitragem nacional. Levei a idéia ao Presidente da (CONAF) Comissão Nacional de Arbitragem Sérgio Corrêa e ao Presidente da FFERJ, Dr. Rubens Lopes, para conhecimento e aprovação, e ambos mostraram-se entusiasmados com a idéia, ficando definido que caberá a Comissão de Arbitragem da -CBF oficializar o convite às federações filiadas e coordenação da programação do evento e a FFERJ responsável por Hospedagem e Logística.” – disse Rabello. Assessoria de Imprensa: Uruan Júnior/ Agência FERJ/Apito Nacional

PS: A idéia é magnífica e deve ser estendida na nossa opinião para todas as federações do país. Agora, o que é inaceitável é o convite para participar desse evento de tamanha importância de um expressivo grupo de "alieníegenas" que são escalados pela CBF como Observadores de Arbitragem nas suas competições. Afirmo isso, porque há um contingente expressivo esgarçado em todo o país desenvolvendo essa função, que nunca apitaram sequer uma partida de futebol de pelada. No entanto, é comum vê-los de carteirinha na mão, na tribuna de honra dos estádios e com uma prancheta debaixo do braço se identificando como Observador de Arbitragem da CBF", realizando avaliação dos árbitros.
Essa prática nefasta, conspira contra o futebol pentacampeão do mundo e humilha o árbitro brasileiro, que sofre avaliação das tomadas de decisões no campo de jogo, de um ser que nunca vivenciou aquela situação. É o fim da picada! O questionamento que tenho recebido via correspondência eletrônica é: até quando a Comissão de Arbitragem da CBF vai compactuar com essa anomalia?
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

Homem de preto, abra os olhos!

Converso ao telefone com o Dr. Claudio Luiz Pacheco, futuro 1º vice-presidente da Associação Profissional dos Árbitros do Paraná, sobre a eleição da entidade que acontecerá no próximo sábado, na cidade de Palmas (PR). Pacheco é funcionário público municipal de Curitiba, advogado, pessoa equilibrada e questionado sobre quais são os projetos futuristas para a categoria dos árbitros paranaense, educadamente me disse ao telefone: manter e aperfeiçoar o que existe de bom e lutar por novas conquistas em benefício da confraria do apito da terra dos pinherais, já que esse é o principal objetivo da nova diretoria que ele compõe.

Ainda, no breve diálogo estabelecido com o Dr. Claudio Pacheco, perguntei-lhe sobre essa escabrosidade que é a cobrança por parte da Federação Paranaense de Futebol de (R$ 170.OO) de cada árbitro, para que o árbitro possa apitar as competições da FPF, escabrosidade essa implementada este ano pela administração da Casa Gêneris Calvo. Lembrei-o de que a FPF é a única entidade do Brasil a praticar tal ato, e quando questionado pela segunda vez sobre esse descalabro ele me respondeu: "minha opinião pessoal é contrária a essa cobrança". Porém, vamos discutir em reunião de diretoria o tema.

Sentiu-se nesse curto diálogo com Claudio Pacheco, que é uma personagem que tem filosofia própria, é autônomo em razão da administração que fará, sendo que se assim proceder é possível que venha a ter a nova diretoria uma gestão exitosa, desvinculando os árbitros de uma possível subordinação à Federação Paranaense de Futebol, eis que tal vínculo não tem nenhuma vinculação jurídica. Já se escreveu e vai se continuar escrevendo que a categoria de árbitros no Brasil, da forma como se sustenta e é sustentada, não encontra em nenhuma outra profissão semelhança desde que se fale em liame subordinativo.

Temos para nós que o árbitro de futebol é só um árbitro. Não tem garantias de nenhuma espécie nas partidas que atua, mas tudo isso é culpa dos próprios árbitros, eis que ja está no tempo de criar-se um órgão que reconheça o árbitro de futebol, não só profissionalmente, mas também com garantias suficientes nos riscos que corre no exercício de suas atividades. É melhor pensar no assunto já, do que continuar com esse imbróglio jurídico para o futuro que só terá solução num outro futuro bem distante.

PS:
A posição independente de Claudio Luiz Pacheco, sobre a cobrança absurda de (R$ 170.00) de cada árbitro da FPF, é bom lembrar de que é um caso sui gêneris no Brasil, reflete uma posição que contrasta com a submissão do atual presidente da Associação dos Árbitros do Paraná e da Comissão de Arbitragem da federação Afonso Vitor de Oliveira. Resta saber, se Claudio Pacheco terá o apoio dos demais congêneres da associação para dar um fim nesse descalabro já para 2011. A taxa de inscrição nunca foi cobrada pela FPF. Ela foi implementada em 1988, para propiciar condições de gerenciamento a associação, e desde então pertenceu na sua integralidade à associação até 2008. Cogita-se que o apego ao poder e a consequente submissão de Afonso Vitor de Oliveira à Federação Paranaense de Futebol fizeram-no impingir esse descalabro à categoria dos árbitros paranaenses. A pergunta que todos fazem é: a nova diretoria terá coragem de enfrentar essa escabrosidade ou vai continuar na mesma linha de submissão de Afonso Vitor de Oliveira?
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Platini volta a mostrar-se contra a utilização do video como um instrumento auxiliar do jogo


O presidente da UEFA, Michel Platini, reiterou a sua posição no que respeita à utilização do vídeo como um instrumento auxiliar do jogo e das equipas de arbitragem e insistiu ser contra a aplicação desse tipo de tecnologia no futebol.

«O futebol continua a ser humano, jogado por pessoas e com árbitros que também são pessoas», declarou o dirigente francês.

Platini aproveitou ainda para destacar a filosofia da FIFA em levar o futebol a regiões onde normalmente não é forte, referindo-se à atribuição da organização dos Mundiais 2018 e 2022 a Rússia e Catar. Explicando que a candidatura russa foi «sensível» e que se baseou no facto de nenhum Mundial ter sido organizado no leste europeu e no médio oriente.

«Não me surpreendeu, não foi nada de extraordinário», disse.

Fonte: A Bola/Portugal e Refereetip

Quesitos: maioria não observa


Faltou critério no ato de punir o atleta que, deliberadamente, tocou ou segurou a bola após a marcação de uma falta"

A principal deficiência apresentada pela arbitragem no Campeonato Brasileiro de 2010, a exemplo dos anos anteriores, foi aquilo que serve de norma para julgar, decidir ou proceder. Ou seja, critério ou algo próximo.
A Fifa determina que é dever precípuo do árbitro deixar o jogo seguir e evitar que o infrator seja beneficiado. Um exemplo típico da falta de critério da arbitragem foi a interpretação e aplicação da lei da vantagem, que é uma das mais tênues interpretações a cargo do árbitro.
O homem de preto tem frações de segundo para assinalar a infração ou conceder a vantagem, lance em que o infrator não deve ser beneficiado em hipótese alguma. Carlos Eugênio Simon, José Henrique de Carvalho, Leandro Pedro Vuaden, Marcelo de Lima Henrique, Sandro Meira Ricci e Wallace Nascimento foram os únicos árbitros que cumpriram este quesito de acordo com a regra.
Além do exposto, faltou critério na distância regulamentar nas cobranças de tiro livre, de canto, de saída, de meta, de arremesso lateral e de outras reposições de bola em jogo, que deveriam ser sancionadas pelos árbitros, mas lamentavelmente alguns árbitros puniram, outros não.
Faltou critério no ato de punir o atleta que, deliberadamente, tocou ou segurou a bola após a marcação de uma falta contra a sua equipe, que deveria ser advertido com cartão amarelo. Em algumas situações a arbitragem puniu, mas em outras se omitiu.
Outra observação da falta de critério, foi na cobrança de lateral. Na ocasião, a maioria dos jogadores tinha intuito de ganhar tempo, já que a sua equipe estava em vantagem no placar. Ao invés de executar o lateral, deixavam a bola cair ao solo e aguardavam a chegada do seu companheiro para a cobrança, numa demonstração nítida de anti-jogo.
A regra preconiza que quando acontecer esse tipo lance e o árbitro detectar que há intenção clarividente de retardar o reinício da partida. O juiz deve utilizar a arbitragem preventiva, que consiste na comunicação do árbitro com os jogadores, técnicos, assistentes etc., através do olhar, sinal, fala, da advertência verbal e quando necessário para agilizar o jogo, da aplicação do cartão amarelo. Com exceção dos nomes acima citados, ninguém mais conseguiu cumprir esse quesito.
E os últimos quesitos onde cada árbitro impôs os seus critérios foram na cobrança de pênalti, onde a invasão de área foi institucionalizada e a ausência de discernimento no momento de apitar a falta ou de sancionar a simulação.
PS: Serve o preambulado não apenas como advertência, mas como um apelo ao árbitros para que não esqueçam de reiterar a leitura do livro Regras do Jogo.
Feito uma contabilidade, fosse o caso, os balancetes seriam negativos como vem acontecendo até hoje. Todo o árbitro deve se compenetrar como o faz aquele que quer ser médico ao enfrentar o vestibular|: debruçar-se 24 horas nos livros
Fonte: Justiça Desportiva

domingo, 5 de dezembro de 2010

Legado de perdas e subserviência


No próximo sábado, dia 11, no rega-bofe de final de ano na cidade Palmas (PR), os árbitros associados em dia com a Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Paraná irão eleger a nova diretoria da entidade. De acordo com informações obtidas junto aos homens de preto do Paraná, não houve a menor possibilidade de se lançar uma chapa de oposição, já que um rolo compressor, articulado pelo atual presidente Afonso Vitor de Oliveira, entrou em ação e impossibilitou qualquer articulação nesse sentido. O seu substituto será José Renê Stavinski, árbitro do baixo clero do futebol paranaense. Vale ressaltar que Afonso Vitor dirigiu de forma antiética simultaneamente nos últimos seis anos a Associação dos Árbitros e a Comissão de Arbitragem da FPF.



É bom lembrar que antes da ascensão de Afonso Vitor ao comando da associação e da arbitragem na Federação Paranaense de Futebol, houve a subtração dos árbitros do percentual de 1% sobre as rendas e o direito de viajar de ônibus leito nas partidas do Campeonato Paranaense.



Mas as principais perdas dos apitadores do Paraná ocorreram sob o comando de Afonso Vitor de Oliveira, que ao assumir o poder na FPF, mudou-se de mala e cuia para o Pinheirão, embora tenha a associação sede própria no edifício Asa, e a alugou de forma inexplicável. Dias após a mudança, o Pinheirão foi interditado pela Justiça e já se passaram mais de quatro anos. Consequência: os árbitros não têm onde se reunir para discutir os temas de seus interesses.

Porém, as lancetadas letais desferidas nos árbitros da FPF, e o principal ato de subserviência de Afonso Vitor de Oliveira, aconteceram no ano passado e neste ano. Em 2009, a FPF pediu 2/3 da taxa de inscrição dos árbitros (R$ 175.00 ) per capita, que, desde 1988 sempre foi da associação e neste ano a FPF exigiu na sua totalidade e mais uma vez de maneira submissa nunca antes vista nos anais da arbitragem paranaense, Afonso Vitor e sua “tchurma” “atenderam” o pedido da federação e, por conseguinte, taxaram num caso “sui gêneris” no futebol brasileiro, os árbitros da Federação Paranaense de Futebol, que para apitar competições da entidade tem que pagar. Acrescente-se ao exposto, mais uma taxa instituída pela Associação dos Árbitros este ano. Cada árbitro tem pagar desde janeiro via boleto, R$ 20.00 x 12 vezes à associação. É, por derradeiro, a partir do dia 1º de dezembro as passagens e o pedágio tiveram um acréscimo de 5,02%. Há ou não há perda no ganho dos árbitros paranaenses? É o fim da picada! Pobre arbitragem paranaense!

PS (1): Perguntar não ofende: a nova diretoria da associação sob a batuta de José Renê Stavisnki, irá reivindicar as perdas aqui nominadas ou adotará a mesma postura do senhor Afonso Vitor de Oliveira em relação a FPF? Em sintese: A Apaf deixará de ser chapa branca?

PS (2): Na sua despedida, Afonso Vitor de Oliveira vai explicar como ocorreu o dilema financeiro da Associação dos Árbitros no período de 2000/2003, e porque ficou calado ao invés de apurar, já que era vice-presidente da entidade?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Simon revela sondagem de Lula para trabalhar na Copa de 2014

Do UOL Esporte
Em São Paulo


A um dia da sua despedida, Simon revela que seu futuro pode estar ligado à Copa do Mundo de 2014

O árbitro brasileiro Carlos Eugênio Simon encerra neste domingo sua carreira, apitando o que pode ser uma "final" do Campeonato Brasileiro, o jogo do líder Fluminense contra o Guarani. Após 27 anos e 1.197 jogos, ele prepara a parada, mas pode reaparecer trabalhando na Copa de 2014, nos bastidores do Mundial que será realizado no Brasil.

Sobre o futuro, o gaúcho disse que "há propostas para comentar e ser instrutor de árbitros". Mais do que isso: "O presidente Lula me sondou para trabalhar na organização da Copa de 2014. Vou descansar e decidir", disse ele, em entrevista ao diário Lance, em que se disse emocionado por deixar de apitar.

"Árbitro tem idade-limite, portanto, eu sabia que pararia aos 45 anos. Mas 27 anos não são 27 dias, será uma grande emoção", comentou ele, dizendo que, em campo, não terá sua função influenciada. "Com todo respeito aos profissionais do Fluminense e do Guarani, o jogo e decidido em campo. Não penso em nada que não seja um jogo perfeito domingo."

Simon afirmou ainda que nunca houve sondagens para "comprá-lo". "Jamais! Nunca ninguém me ofereceu nada. A corrupção não é comum na arbitragem. Houve o caso do Edílson de Carvalho. Só soube deste episódio", alegou.

Sobre os modelos atuais de arbitragem, o gaúcho defendeu uma mudança na escolha de quem apita os jogos nacionais, já que os sorteios têm sido polêmicos. Ele ainda pede para que a tecnologia seja usada no futebol, o que ainda não é visto com bons olhos pela Fifa.

Campanha


O árbitro de futebol Carlos Eugênio Simon, em parceria com o Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul (ICI/RS) e a Refscall, firmaram um convênio para promover a campanha "Apito do Bem", uma iniciativa em pról do ICI/RS, para arrecadar fundos para seus projetos sociais e o trabalho que realiza há anos.

Um dos maiores nomes da arbitragem de futebol do Brasil e do mundo, Carlos Simon participou de 3 Copas do Mundo (2002, 2006, e 2010) e se tornou o árbitro que mais apitou jogos do Campeonato Brasileiro na história, além de ter atuado em inúmeras finais de campeonatos estaduais e nacionais.

O ICI/RS, sediado em Porto Alegre, é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, referência para o tratamento do câncer na América Latina, atingindo um índice de cura de 70% nos casos atendidos. O instituto atua com assistência, ensino, pesquisa e desenvolvimento do tratamento do câncer infantil.

A Refscall é a marca internacionalmente reconhecida da bandeira eletrônica para árbitros de futebol mais vendida no mundo, com representação e distribuição oficial no Brasil. A marca cedeu seu equipamento para o leilão beneficente.

No auge de sua carreira, Carlos Simon vai se aposentar do apito neste ano. Em homenagem a este excelente árbitro e para promover uma ação de cidadania, a campanha "Apito do Bem" vai leiloar os equipamentos de arbitragem usados em sua partida de despedida dos gramados. Será leiloado um conjunto contendo:

* Apito profissional Fox 40
* Cartões amarelo e vermelho
* Bandeira Eletrônica Refscall

O leilão será realizado no mês de dezembro de 2010 e pessoas físicas e jurídicas podem participar e dar o seu lance. Quem ofertar o maior valor pelos equipamentos arremata o prêmio.

A última partida oficial na carreira de Carlos Simon ocorrerá o dia 05/12/2010 às 17 horas, no Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro, entre es equipes Fluminense e Guarani, jogo decisivo da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro 2010.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Legado de perdas e subserviência

No próximo dia 11, no rega-bofe de final de ano na cidade Palmas (PR), os árbitros associados em dia com a Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Paraná irão eleger a nova diretoria da entidade. De acordo com informações obtidas junto aos homens de preto do Paraná, não houve a menor possibilidade de se lançar uma chapa de oposição, já que um rolo compressor, articulado pelo atual presidente Afonso Vitor de Oliveira, entrou em ação e impossibilitou qualquer articulação nesse sentido. O seu substituto será José Renê Stavinski, árbitro do baixo clero do futebol paranaense. Vale ressaltar que Afonso Vitor dirigiu de forma antiética simultaneamente nos últimos seis anos a Associação dos Árbitros e a Comissão de Arbitragem da FPF.


É bom lembrar que antes da ascensão de Afonso Vitor ao comando da associação e da arbitragem na Federação Paranaense de Futebol, houve a subtração dos árbitros do percentual de 1% sobre as rendas e o direito de viajar de ônibus leito nas partidas do Campeonato Paranaense.


Mas as principais perdas dos apitadores do Paraná ocorreram sob o comando de Afonso Vitor de Oliveira, que ao assumir o poder na FPF, mudou-se de mala e cuia para o Pinheirão, embora tenha a associação sede própria no edifício Asa, e a alugou de forma inexplicável. Dias após a mudança, o Pinheirão foi interditado pela Justiça e já se passaram mais de quatro anos. Consequência: os árbitros não têm onde se reunir para discutir os temas de seus interesses.


Porém, as lancetadas letais desferidas nos árbitros da FPF, e o principal ato de subserviência de Afonso Vitor de Oliveira, aconteceram no ano passado e neste ano. Em 2009, a FPF pediu 2/3 da taxa de inscrição dos árbitros (R$ 175.00 ) per capita, que, desde 1988 sempre foi da associação e neste ano a FPF exigiu na sua totalidade e mais uma vez de maneira submissa nunca antes vista nos anais da arbitragem paranaense, Afonso Vitor e sua "tchurma" "atenderam" o pedido da federação e, por conseguinte, taxaram num caso sui gêneris no futebol brasileiro, os árbitros da Federação Paranaense de Futebol, que para apitar competições da entidade tem que pagar. É o fim da picada! Pobre arbitragem paranaense!


PS (1): Perguntar não ofende: a nova diretoria da associação sob a batuta de José Renê Stavisnki, irá reivindicar as perdas aqui nominadas ou adotará a mesma postura do senhor Afonso Vitor de Oliveira em relação a FPF?


PS (2): Na sua despedida, Afonso Vitor de Oliveira vai explicar como ocorreu o dilema financeiro da Associação dos Árbitros no período de 2000/2003, dilema esse confirmado em duas instâncias pelo Tribunal de Justiça do Paraná e recentemente pelo (STJ) Superior Tribunal de Justiça em Brasília e porque ficou calado ao invés de apurar, já que era vice-presidente da entidade?
Valdir Bicudo -bicudoapito@hotmail.com

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Rússia e Qatar serão as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022


Países apostaram na parte financeira para desbancar países como EUA, Inglaterra, Japão e Australia
Redação Justiça Desportiva

No início da tarde desta quinta-feira, diz 2 de dezembro, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. No evento oficial realizado em Zurique, na Suíça, a Rússia foi a escolhida dos membros do comitê executivo da entidade para a disputa de 2018, após a competição que será realizada no Brasil, quatro anos antes. Depois, em 2011, o Qatar será a sede.


Entre os outros candidatos para 2018 ainda estavam Holanda em parceria com Bélgica, além de outra dupla, Portugal e Espanha, e ainda a Inglaterra.
"Vocês confiaram em nossa candidatura e eu posso prometer que faremos historia juntos", comemorou o vice-primeiro ministro da Rússia, Igor Shuvalov, tendo ao seu lado o jogador Andrey Arshavin, do Arsenal, e a atleta Yelena Isinbayeva.
Marcada para as 13h (de Brasília), a cerimônia sofreu um atraso, prova do equilíbrio da votação. Vale lembrar que o cronograma da votação é composto por várias rodadas, onde o escolhido será definido caso obtenha 50% dos votos, mais um.
Logo, se algum representante não conseguisse os votos suficientes para sua candidatura, a sede menos votada seria descartada e a votação realizada novamente até que uma fosse escolhida.
Assim como a Rússia, que investiu muito dinheiro na candidatura, o Qatar também apostou na parte financeira para conseguir desbancar quatro candidaturas, incluindo os poderosos Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão, que também pleitearam o Mundial de 2022, sem sucesso.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os caras do ano

Simon, Hausmann e Braatz, que aparecem na companhia do ex-árbitro Pierluigi Collina, formam o triunvirato dos "caras inteligentes" da arbitragem

FOTO: MHD


Se Márcio Chagas da Silva, da Federação Gaúcha de Futebol, foi a revelação na arbitragem deste calendário esportivo fluente (2010), é necessário complementar com os nomes daqueles apitos que se destacaram na presente temporada, alcançando o sucesso, como o árbitro Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS) e os árbitros assistentes Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Roberto Braatz (Fifa/PR).
Nosso país necessita desesperadamente de modelos dignos de serem seguidos. Heróis autênticos. Pessoas íntegras, cujas vidas nos inspirem a ser melhores, a subir mais alto, a nos destacar. Isto sempre foi verdade. Daí esta escolha, ter se originado de uma análise profunda, efetivada em todos os momentos que esta brilhante trempe esteve exercendo as funções de árbitro ou assistente.
Ao falar-se de Carlos Eugênio Simon, está se falando do homem, histórico do apito brasileiro, com rajadas cintilantes no exterior, principalmente no maior torneio de futebol, a Copa do Mundo, comandado pela Fifa. Simon é o único árbitro do Brasil a participar e apitar três Mundiais consecutivos (2002, 2006 e 2010), e, por extensão, o árbitro com o maior número de finais do Brasileirão (cinco finais), da Copa do Brasil (cinco finais) e recordista de jogos na Série A do Campeonato Brasileiro, com 295 jogos apitados. É o árbitro do ano.
Os assistentes Altemir Hausmann e Roberto Braatz completam o triunvirato dos "caras inteligentes" deste ano na área da arbitragem e são alvos de justificada honorificação, pelo que a crônica internacional ilustrou na Copa em território africano e em âmbito nacional. Ambos formam, ao lado de Carlos Eugênio Simon, o trio de árbitros que obteve o melhor desempenho nas suas funções neste Brasileirão/2010. Parabéns a todos.

Fonte: Justiça Desportiva